Arquivo para compreensão

Diga-me como você se exibe e eu lhe direi qual é o seu vazio

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on setembro 4, 2016 by Psiquê

O tema deste texto é bastante interessante e ele foi abordado no site CONTI outra, com autoria de Carolina Vila Nova. Compartilho com vocês do Espartilho, pois somos todos chamados a lidar com o vazio existencial e cada um de nós reage a ele de uma maneira diferente.

A meu ver, dada a riqueza e a grandiosidade da vida, independente da percepção que você tenha dela ou das formas que escolhe para lidar com os questionamentos existenciais, fato é que, viver com criatividade, curiosidade e gratidão são bons caminhos. Esses, são valores que nos fazem enxergar com mais clareza as várias possibilidades que a vida nos apresenta a cada momento.

Vamos observar e avaliar um pouco o modo como se encara essa relação com o vazio e as formas de preenchê-lo.

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“Quais são as formas que expressamos nossos vazios? Existe um motivo para o exibicionismo físico? Ou para a exibição daquilo que se tem em bens materiais? A exibição exagerada de dotes intelectuais? De sociabilidade? De excesso de simpatia? Ou ainda de “sex appeal”?

Tudo na vida segue em busca de equilíbrio. E assim, para se analisar uma pessoa ou situação, basta perceber se há equilíbrio em todas as partes que compõe este alguém ou momento.

O simples fato de uma pessoa precisar se exibir já demonstra falta de equilíbrio. Quando alguém está inteiro e balanceado, não possui necessidade de aparecer. O mesmo acontece como consequência e de forma natural, na intensidade que tem de ser.

Chegamos todos nesta vida sem manual de instrução sobre como seguir em frente. Passamos esta trajetória em busca de nós mesmos e de respostas que permeiam nossa consciência do início ao fim. Entre um momento e outro, extravasamos nossas dúvidas e faltas de respostas de inúmeras formas. Muitas que doem e nos marcam profundamente.

É na infância que construímos os nossos valores, crenças e princípios. E toda falta de amor, compreensão e qualquer dificuldade que se tenha tido nesta fase, irá se manifestar mais tarde, quando jovens ou adultos. Muitas vezes passa-se a vida na busca pela compensação de um fato do passado, sem sucesso ou sem qualquer consciência disso.

A busca desenfreada pelo amor de alguém, por exemplo, que acaba refletindo em diversos relacionamentos, um atrás do outro, ou em vários ao mesmo tempo, deixa clara a falta de afeto na infância.

Uma mágoa em relação ao pai ou à mãe, ainda que inconsciente, faz com que o ser humano se sinta tão profundamente só, que o mesmo se perde na busca pela compensação de amor num parceiro ou parceira. Como nada, nem ninguém substitui este amor, a busca torna-se infinita e mal sucedida.

Todo excesso de nós mesmos ou de algumas de nossas características vem demonstrar uma falta de equilíbrio. Assim como a necessidade de exibição dessas características.

A exibição e ostentação de dinheiro mostra uma ausência de valores amorosos. Assim como a exibição e humilhação através da posse de dotes intelectuais, mostra a necessidade de subjugar o outro, compensando uma provável subjugação do passado. O excesso de sociabilidade, escancarando a necessidade de ser aceito, quando de forma inconsciente não há a aceitação por parte de si mesmo. E daí por diante.

Toda falta gera em nós um vazio, que em nós permanece de forma inconsciente, e na maioria das vezes por muito tempo. Anos a fio. É pelo despertar de consciência, pelo auto-conhecimento, o se olhar para dentro, que nos permite finalmente preencher esses “buracos” de forma adequada.

Não mudamos a história de nosso passado, mas somos capazes de mudar o que sentimos ao lembrar de nossas histórias. Transformamos nossas mágoas e dores em compreensão e aceitação. A partir daí, toda e qualquer necessidade de se sobressair desaparece.

Uma vez donos de nós mesmos, não importa o que o mundo pensa ou o que o mundo fala. Só importa a paz finalmente encontrada no melhor lugar possível: em si mesmo!

Fonte: CONTI outra

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Yoga no Casamento

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , on fevereiro 5, 2016 by Psiquê

Nos últimos anos o yoga tem ocupado mais e mais espaço em minha vida. Tem me feito muito bem e muitos dos seus ensinamentos passaram a fazer parte de pequenos momentos do meu cotidiano, para, quem sabe, um dia, ocupar mais espaço ainda.

Li há pouco um texto que me pareceu bem interessante sobre a vivência do yoga no casamento e resolvi compartilhar com vocês. Aos pouquinhos vou falar um pouco mais sobre essa experiência de viver e experimentar o yoga cada vez mais. Claro que cada um precisa saber seu momento para aceitar essa experiência, mas tenho visto a reação positiva em muitas pessoas.

Namastê.

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O texto é do Pedro Kupfer,  yogue e professor.

YOGA NO CASAMENTO.

“O nosso casamento se torna Yoga quando a aceitação, a compreensão e a compaixão se fazem presentes. Juntos, crescemos e amadurecemos emocionalmente dentro da relação. Um casamento harmonioso é como uma pedra de amolar. Para afiar as facas, a pedra não pode ter o grão muito grosso nem demasiado fino. Não conseguimos afiar uma faça na manteiga nem numa pedra muito áspera: precisamos encontrar o caminho do meio. Da mesma maneira, para que duas pessoas possam crescer num relacionamento, é necessário um grau exato e equilibrado de “abrasão”, nem rispidez demais, nem excesso de suavidade. Acredito que podemos encontrar essa firmeza, esse caminho do meio, cultivando mutuamente e aceitação, a compreensão e a compaixão. Precisamos fazer do outro um vencedor o tempo todo. Você tenta fazer do outro um vencedor e o outro faz a mesma coisa. Penso que esse seja o segredo para garantir a harmonia no convívio e o crescimento interior de cada um”.
MANTRA PARA OS AMANTES, RADHA E KRISHNA: https://soundcloud.com/pedrokupfer/sri-radhe-gopala

 

Tolerância e compreensão

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , on novembro 23, 2014 by Psiquê

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Às vezes nos deparamos com situações no dia a dia, com pessoas que gostamos e ao julgar pelas nossas próprias vontades condenamos as atitudes das pessoas sem ao menos nos colocarmos em seu lugar. Hoje me deparei com uma pessoa que fez um relato extremamente magoado em relação às atitudes de alguns amigos, sem pensar que estes mesmos amigos poderiam estar precisando de ajuda, compreensão e entendimento…

Muitas vezes nós mesmos julgamos as pessoas com frieza, achando que elas agem de determinada maneira pura e simplesmente para nos magoar, quando vários podem ser os motivos que os levaram a determinada atitude. Às vezes estes amigos estão sentindo falta de um carinho, um ombro, um ouvido e da nossa compreensão. Podemos estar cegos diante de nossos próprios problemas e passar por cima das escolhas e necessidades dos outros.

Antes de julgarmos, precisamos nos abrir para uma dose, mesmo que mínima de empatia, de cuidado para se colocar na posição do outro e tentar compreender…

A vida se torna muito mais leve, quando olhamos o outro com um olhar mais amigo, mais compreensivo e menos armados. O mundo já está muito violento e intolerante, não podemos compactuar com isso, agindo com impaciência com aqueles que nos cercam.

Vamos praticar a tolerância e a compreensão?

Namastê. Tenham uma ótima semana!

Cores e Vibrações

Posted in Curiosidades, Moda with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on dezembro 29, 2011 by Psiquê

Ao ler o post do blog Diva Todo Dia, acabei reforçando uma tese que já defendia a despeito de algumas pessoas ao meu redor dizerem o contrário. O preto é uma cor que protege. Certa vez uma pessoa me disse que não deveria usar preto às sextas-feiras. Lembrei que na verdade os significados atribuídos às cores são convenções culturais, o preto é luto no ocidente, mas no oriente a cor do luto é branco.

Defendo, portanto, que cada um use a cor que traz a melhor vibração pessoal, que a faz se sentir melhor, mais alto astral, mais segura, mais forte, mais feliz, independente de padrões, imposições e opiniões alheias.

Vamos às cores e às ‘vibrações’, lembrando que fica a critério de cada um escolher a cor que te faz bem para passar o momento da virada.

Preto

Muitos juram que essa cor não é boa para virar o ano.

Especialistas em cromoterapia negam e dizem mais: ‘O preto serve para segurar a energia – positiva – que a pessoa esta sentindo e faz com que essa mude.

Alguns outros garantem que o preto é uma cor que garante proteção – não deixando que nada de ruim se aproxime – é como se você se fechasse para energias não bem vindas.

Branco

A cor traz purificação, paz, verdade, equilíbrio e calma.

O branco eleva as vibrações e gerencia o equilíbrio anterior.

Amarelo

Usar esta cor durante a passagem do ano é bom para atrair riqueza, dinheiro e sabedoria durante todo ano.

É uma cor fortemente ligada a intuição.

Vermelho

Paixão, energia, sedução, devoção.

Use se você está querendo atrair esses sentimentos para seu próximo ano!

Representa o chacra sexual e desperta o desejo.

Rosa

Amor, amor e amor. Também ajuda a afastar energias negativas.

É a cor da compreensão, conciliação

Muitos dizem que pelo rosa ser uma mistura do branco com vermelho a cor também representa as duas energias das cores que as deram origem, ou seja, o rosa seria bom para paz e também para a paixão.

O rosa é a cor do chacra cardíaco (fica na altura do peito) – que deixa as pessoas mais amorosas.

Verde

É a cor da harmonia. Representa a forte energia da natureza.

Verde é esperança, equilíbrio e recomeço, renova as energias. É bom para saúde e cura.

A cor atua no chacra gástrico (altura do umbigo) – traz vitalidade para o organismo.

Azul

A cor traz paz de espírito, segurança e tranquilidade.

Representa o poder, a ação e a força.

Para a cromoterapia a cor tem um efeito calmante.

Laranja

Assim como o amarelo, o laranja atrai sucesso financeiro. Ajuda nas conquistas pessoais e profissionais.

Violeta

Transmutação e liberdade! É a cor da inspiração, imaginação e estabilidade. Esta cor também eleva a auto-estima e ajuda a manter o foco de um objetivo.

Aposte na cor se quiser super mudanças para o próximo ano.

Dourado

É a cor da sabedoria e prosperidade.

Para a cromoterapia o dourado tem a mesma função do amarelo e também ativa o campo mental, a inteligência e a criatividade.

A cor estimula o chacra coronário (acima da cabeça).

Feliz 2012 para todos vocês!!!!

Ser feliz…pratique essa ideia!

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , on maio 27, 2010 by Psiquê

Por que algumas pessoas acordam de mal com a vida? Não cumprimentam os outros quando passam, mesmo que seja em seu local de trabalho…Não olham nos olhos quando a outra pessoa fala, não respondem quando perguntam as coisas…

São pessoas que parecem carregar o peso do mundo nas costas. Eu sei que TODOS temos problemas, mas a forma como lidamos com eles nos faz suportá-los com mais ou menos facilidade.

Por mais que eu tente abstrair algumas coisa que vejo ao meu redor, tem dias que fica tão difícil compreender… tão difícil aceitar… tão difícil me calar…tão difícil não sentir. Não posso negar que a situação é chata, mas deve ser muito mais pesado para quem age dessa forma. A única coisa que faço é torcer para que pessoas assim enxerguem suas próprias atitudes e busquem sorrir mais e carregar menos peso no dia a dia.

Afinal, como citado no livro que acabei de ler essa semana “O guia  da mulher ousada para uma vida espetacular”, de Natasha Kogan (Ed. Best Seller):

A felicidade não é algo que se alcança, mas algo que se pratica (Marcelene Cox)

Eu só sei que a cada dia que levanto e saio para trabalhar, agradeço por minha vida, pelas oportunidades que encontro, pelas pessoas que conheço, pelos sorrisos que dou e recebo, pelas gentilezas que me são oferecidas. Ainda tenho que vencer muitos defeitos, impaciências, ansiedades, mas busco a cada dia ser melhor. Espero que pessoas adultas ao meu redor, que precisam reconhecer suas próprias virtudes, não consigam apagar a chama da minha felicidade.

Tenho certeza de que cada dia de vida que recebo ao acordar, merece ser louvado e agradecido.

Sejam felizes!!!

Bonitas, inteligentes, independentes e sozinhas?

Posted in Casamento, Comportamento, Relacionamento, Romance with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on janeiro 7, 2010 by Psiquê

Lingerie by Twin Creations

Via Things that Excite me

Esse post eu já queria fazer há muito tempo, mas nunca parei para escrever. Hoje, no entanto, ao receber, por email, o alerta do Bolsa de Mulher com uma matéria sobre a Geração Solteira, resolvi debater o assunto.

Elas estão na faixa dos 30 e 40 anos, são bonitas, inteligentes, bem sucedidas, mas estão solteiras. “Por trás de toda sua beleza e do estilo independente de vida, há uma mulher que sonha encontrar um grande amor com quem dividirá a pia do banheiro e constituirá família.

Por que mesmo atraentes, independentes e bem sucedidas elas encontram dificuldades de encontrar um companheiro? Afinal, o que acontece com essa geração de mulheres solteiras? Quem não tem uma amiga bonita e independente que não consegue um namoro sério?

A matéria do Bolsa, entrevistou a publicitária Michelle Fernandes, que defende que essas mulheres continuam solteiras porque fantasiam demais. “Tenho um exemplo próximo: uma amiga linda, totalmente independente e sozinha. Tudo isso porque se o cara é bonito, ela diz que é galinha; se o cara é feio, diz que não pode aparecer com ele na sociedade. As mulheres têm mania de escolher um homem para mostrar para as outras e não para ter alguém que seja realmente companheiro”.

Michelle defende que o namorado não precisa ser rico e sarado, mas deve saber como tratar uma mulher. Ela mesma teve que mudar de atitude para, enfim, conhecer a pessoa certa. Hoje ela diz que passou a se levar a sério e aprendeu que é uma mulher de verdade.

Eu também tenho algumas amigas inteligentes, atraentes, bem sucedidas mas muito exigentes, por isso não encontram um companheiro. Elas querem um cara maduro, atraente, em idade igual, superior ou minimamente próxima a delas, independente, bem sucedido, carinhoso, divertido, independente e disposto a uma relação estável. Para isso, eu defendo que todas nós mulheres devemos estar tranquilas, abertas e perceptivas ao que acontece ao nosso redor, de bem com nós mesmas e não entrar num ciclo de busca excessiva de encontrar alguém apenas por pressão da família ou da sociedade.

O problema é que muitas dessas amigas solteiras esquecem de que primeiro precisam se amar, se aceitar, curtir a sua própria vida para então esbarrar com alguém interessante. Discordo da ideia de que todo o homem solteiro legal, atraente, companheiro e disposto a uma relação estável está casado, comprometido ou é gay. Esse é um jargão preconceituoso e comum entre as mulheres solteiras.

A meu ver é preciso fazer uma auto-reflexão para que  todas as que ainda não encontraram um companheiro e o buscam, conheçam suas demandas, suas qualidades e reflitam sobre o quanto estão exigindo dos homens ou o quanto estão realmente abertas a conhecer alguém. Afinal, os relacionamentos exigem compreensão, empatia, disponibilidade, capacidade de ceder e abrir mão de ter razão o tempo todo. Pensem nisso!

Será mesmo difícil encontrar um parceiro?

Posted in Comportamento, Relacionamento with tags , , , , , , , , , , , on abril 9, 2008 by Psiquê

Photo by Marcus Ohlsson

Inspirada no bate-papo entre duas escritoras Lya Luft e Martha Medeiros (a revista Gloss errou e colocou Mendonça) resolvi escrever esse post. A conversa entre as duas versou sobre os homens que na concepção delas e na minha não são todos iguais, não só pensam naquilo, são legais, nem são todos infantis como costumavam nos convencer nossas avós rsrs.

Vejo várias mulheres reclamando que não encontram um parceiro legal, que os homens são uns cafajestes, que só pensam em futebol e sexo, que querem usar, que não são românticos, que não querem compromisso, etc… Ao mesmo tempo, tenho vários amigos que reclamam que não encontram uma parceira legal. Onde estão essas pessoas que não se conhecem, não se encontram, não enxergam uns nos outros o companheiro que tanto procuram?

Na verdade acho que é tudo uma questão de individualismo, egoísmo e um nível excessivo de exigência e intolerância. Para se relacionar é preciso ceder e amar. Nem sempre isso é aceito pelas pessoas. Muitos querem ter razão o tempo todo, querem apenas satisfazer seus próprios desejos e não ceder em nada…

Martha disse: “Às vezes eu penso que sou muito sortuda, porque os homens com quem convivo não são assim, não reconheço isso neles. São românticos, são amorosos, são parceiros. E mesmo que possam parecer rudes, me tratam como uma lady (risos)”.

Lya completa dizendo tudo: “E com homem que não é assim a gente não se relaciona! Acho que em grande parte dos relacionamentos a mulher tem aquela avidez de ter um cara do lado, parece que não está inteira sem esse aval(…)”

Para Martha, e eu concordo com ela, a felicidade é uma combinação de sorte com escolhas bem-feitas. Isso faz com que as escolhas dêem certo em todas as áreas. Mas a disposição interna de enxergar coisas boas acaba atraindo coisas positivas, completa.

Os relacionamentos em geral são difíceis, mas precisamos estar abertos a conhecer as pessoas, admirar, respeitar e aprender com elas. Ter razão em tudo só nos faz ficar sozinhos e a inflexibilidade também. Amar e estar ao lado de alguém é gostoso e apesar de requerer compreensão, dedicação, carinho e respeito, não inclui anulação.

Meninas, acordem, os homens são bons. Meninos, prestem atenção nas grandes mulheres que estão dando sopa por aí. Abram suas vidas para a oportunidade de se conhecerem e deixem de ser tão presos a crenças discriminatórias e egosístas.

Um beijo e até a próxima!