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Intenso

Posted in Comportamento, Uncategorized with tags , , , , , , , , on julho 20, 2017 by Psiquê

No ultimo mês sinto ter vivido uma década e, na próxima semana, quero viver pelo menos meio século! Quero que tudo seja intenso, exagerado, louco, porque só assim fico satisfeita.” Clarice Lispector

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Não é nada fácil optar pela intensidade, pelo exagero, pela loucura, quando vivemos em um mundo em que estar dentro dos padrões pré-estabelecidos é pré-requisito para aceitação.

O que vale aí é pensar qual o peso de ser aceito para cada um de nós. E ser aceito por quem? Em que circunstâncias? A custa de quê? do que podemos abrir mão sem grandes ferimentos…

Vamos pensar sobre o que estamos dispostos a abrir mão para ser aceito e se realmente isso vale a pena….

Viva a intensidade. Seja feliz! Entregue-se.

A verdadeira história do 8 de março

Posted in Comportamento, feminismo, Uncategorized with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on março 8, 2017 by Psiquê

O portal AzMina publicou um texto bem legal sobre a data 8 de março como Dia Internacional da Luta pelos direitos das mulheres. Achei importante compartilhar com vocês.

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O Dia da Mulher é uma data política, que vem da luta de mulheres operárias e não da morte passiva

por LAIS MODELLI

Há séculos, alimenta-se a ideia de que o 8 de março, Dia Internacional da Mulher, teria surgido por causa da morte de 130 operárias carbonizadas em um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911.

Intelectuais feministas, contudo, afirmam que essa versão trágica do surgimento da data, em que mulheres morreram de forma passiva enquanto trabalhavam, abafa a história de luta e mobilização das mulheres operárias do final do século 19, que se organizavam contra governos e patrões por melhores condições de trabalho.

A principal teórica no Brasil a trabalhar o tema do 8 de março é a socióloga Eva Blay, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e coordenadora do USP Mulheres. Blay explica que a criação da data foi motivada “por fortes movimentos de reivindicação política, trabalhista, greves, passeatas e muita perseguição policial”, e não somente pela morte de dezenas de mulheres exploradas pelo capital.

Segundo ela, desvincular o 8 de março, hoje considerado um dia festivo e capitalista – em que patrões e empresas insistem em “presentar” funcionárias com maquiagem, flores e serviços em salões de beleza – da luta de operárias por melhores condições de trabalho, é uma maneira de apagar a o protagonismo das mulheres em sua própria história social e política.

8 de março: uma data política

Segundo a socióloga Flávia Rios, professora da Universidade Federal do Goiás e coordenadora do Simpósio “Relaciones Raciales y de Género: Identidad, Interseccionalidad y Movimientos Sociales”, o incêndio em Nova York faz parte da história de luta das mulheres, mas como contexto, não como fator único de criação do 8 de março.

“No incêndio, morreram operárias num contexto em que feministas e trabalhadoras faziam forte mobilização pela igualdade na política e por melhores condições de trabalho”, explica Rios.

A própria versão do incêndio é confusa. A mais conhecida diz que, em 1911, cerca de 600 mulheres e homens trabalhavam na fábrica têxtil Triangle Shirtwaist Company quando as chamas começaram. Naquela época, os trabalhadores eram trancados nas fábricas e os relógios eram cobertos, para não terem noção de quanto tempo haviam trabalhado. As péssimas condições, com vários retalhos de tecidos espalhados pelo chão do lugar,  ajudaram o fogo a se espalhar rapidamente, matando 125 mulheres, de 13 a 23 anos, e mais 21 homens, enquanto trabalhavam.

O episódio causou comoção nacional e, no dia do funeral, 100 mil pessoas compareceram ao local. O terreno em que funcionava a Triangle Shirtwaist Company hoje é a Universidade de Nova York.

Uma outra versão diz que o incêndio aconteceu no século 18 e o fogo teria sido proposital. O objetivo era o de matar trabalhadoras têxtis que pediam diminuição da carga horária, que naquela época era de até 14 horas diárias, de segunda-feira a sábado, chegando a incluir alguns domingos de manhã. Era comum também os filhos das operárias, ainda crianças, comporem os quadros de empregados das indústrias, pois o trabalho infantil não era proibido e creches não eram um direito das mães trabalhadoras.

“Em 8 de março de 1857, em Nova York, as operárias têxteis entraram em greve pedindo a redução da jornada de trabalho de 16 para 10 horas por dia e recebendo menos que um terço do salário dos homens. Parte das grevistas foi trancada no galpão e a fábrica foi incendiada. 130 delas foram carbonizadas”, explica a cientista política Lucia Avelar, professora da Universidade de Brasília.

A versão mais aceita diz que, segundo Eva Blay, em 1910, a militante Clara Zetkin propôs a criação de um Dia Internacional da Mulher, sem definir uma data precisa, no II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas, em Copenhagem.

Para Blay, nenhuma das versões de incêndio foram usadas por Zetkin como motivação, uma vez que, mesmo na versão mais conhecida do incêndio, teria acontecido um ano após a militante propor a data como uma data de luta.

A alemã Clara Zetkin era membro do Partido Comunista Alemão e militante operária das causas das trabalhadoras mulheres. Em 1891, criou a revista Igualdade, que circulou por 16 anos e era formada por mulheres e voltada às trabalhadoras, e em 1920 chegou a ser deputada na Alemanha, defendendo a participação das mulheres na política e no trabalho. Lutou contra o nazismo, mas, com a ascensão de Hitler em 1933, teve que exilar-se em diversos países, escolhendo morar, por fim, na URSS. Morreu naquele mesmo ano, em Moscou.

A proposta de um Dia Internacional da Mulher por Zetkin estabelecia que a data seria um dia de mobilizações de mulheres trabalhadoras em todo o mundo, que abordariam tanto a pauta da questão das mulheres no trabalho, como lutariam pelo sufrágio, o direito ao voto feminino.

Diversas manifestações de trabalhadoras na Europa se seguiram desde a proposta da criação do Dia Internacional da Mulher. Segundo Blay, a manifestação mais famosa aconteceu em 8 de março de 1917, quando operárias russas do setor de tecelagem entraram em greve e pediram apoio aos metalúrgicos.

Essa greve de mulheres teria sido reconhecida por Trotsky como o primeiro momento da Revolução de Outubro, que resultou na Revolução Russa de 1917.

Em 1975, a ONU oficializou o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher por meio de um decreto.

A exploração das mulheres e a formação do capitalismo

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Segundo especialistas, a divisão sexual do trabalho, desde sempre, teve uma função social que ultrapassa os fatores econômicos e trabalhistas: garantir a dominação dos homens na sociedade.

Para a cientista política Flávia Biroli, professora da Universidade de Brasília, a importância de se associar o 8 de março às lutas de trabalhadoras contra seus patrões é a de reconhecer que o capitalismo industrial foi estruturado sobre a subordinação das mulheres.

“A desvalorização do trabalho das mulheres e o controle sobre elas tanto no âmbito familiar quando no público, isto é, na política e no trabalho, são elementos organizadores do capitalismo industrial e permanecem fundamentais para se explicar as conexões entre gênero, trabalho e desigualdades hoje”, afirma Birolli.

O trabalho e a mulher

A socióloga Rios explica que desde a sua origem, o movimento feminista foi organizado sobre três pontos sociais, sendo um deles relacionado à situação de exploração da mulher no mercado de trabalho.

“O movimento feminista sempre esteve fortemente envolvido com o tema da igualdade. Isto é, igualdade nos direitos políticos (direito ao voto), direitos civis (ao divórcio) e direitos sociais (igualdade no mercado de trabalho, como direito à equidade salarial)”, pontua Rios.

A socióloga afirma que, apesar de intelectuais, acadêmicas e até burguesas integrarem o início da mobilização de mulheres no mundo, a situação de desigualdade salarial entre operários homens e mulheres foi um dos principais motores para o movimento feminista no início do século 20.

Mais que isso, o tema da mulher e o trabalho é tão antigo que aparece um século antes das lutas que resultaram no 8 de março. “A divisão sexual do trabalho pode ser encontrada como problema nas precursoras no século 18, como Mary Wolstonecraft. Mas é entre intelectuais socialistas como Clara Zetkin e, mais tarde, Alexandra Kollontai, que essa crítica passou a abranger as relações de classe”, explica Biroli. Mary Wolstonecraft foi uma escritora inglesa nascida em 1759. Ela é considerada a fundadora do feminismo no mundo por causa da sua obra “Reivindicação dos direitos das mulheres”, publicada em 1792.

A cientista política Avelar ressalta, contudo, que as feministas operárias e trabalhadoras sofreram grandes injustiças por não serem consideradas intelectuais ou por não pertencerem a classes sociais privilegiadas.

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“O sufrágio foi uma pauta unificadora desses movimentos, mas os temas relacionados às condições de trabalho e de proteção social, eram prioridade das mulheres trabalhadoras e sindicalizadas”.

Para Avelar, a mulher da periferia, assim como a trabalhadora das camadas mais pobres e marginalizadas, ainda são as mais silenciadas e as menos favorecidas.

“As divisões de classe social, de raça e etnia, separam as mulheres em suas condições objetivas de vida”, explica. “Existe a convicção de que os movimentos feministas e as organizações sindicais caminham juntos, o que é não é completamente verdade. Mas se não fosse a adesão de mulheres de classe média, secundaristas e universitárias às causas das mulheres de periferia, questões como creches, custo de vida, saúde reprodutiva, jamais ganhariam força e visibilidade.”

Agradecimento aos sites  AzMina e Blogueiras Feministas

Sobre viver o presente

Posted in Comportamento, Uncategorized with tags , , , , , , , , , , , , , , on abril 15, 2016 by Psiquê

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Como já compartilhei com vocês a yoga tem me despertado muito para questões como a nossa finitude, bem estar e a importância de viver no presente, para vencer problemas tão comuns hoje em dia como ansiedade, insônia e depressão.

Recentemente fiz um curso, bem legal sobre meditação e conheci a obra que compartilho a seguir:

O passado e o futuro só existem em nossa mente, como pensamentos. Quase a totalidade do nosso sofrimento está em nossas lembranças e em nossa imaginação.O momento presente sempre nos oferece paz, mas é raro conseguirmos estar inteiros e presentes nele. A consciência do momento presente é uma questão de vida ou morte. Pois a vida acontece nele e, se sempre estivermos com a mente alucinada pelo incessante movimento entre passado e futuro, memória e imaginação, nunca estaremos realmente inteiros no presente. Como a vida acontece no momento presente, perdê-lo não é diferente de perder a própria vida.

Por isso, sempre que se perceber numa condição de desconforto, aflição ou sofrimento, observe o que está se passando em sua mente; verifique se tem relação com o agora, está relacionado com algo que já passou, ou ainda não aconteceu. É muito provável que você descubra que essa agonia não tem relação alguma com o agora e, como a vida acontece no agora, a agonia não é real, só existe como pensamento em sua mente. Precisamos desenvolver a habilidade de manter-nos presentes no agora e, assim, desfrutar toda paz que não cessa de estar presente em nossa vida. Precisamos lembrar sempre que a paz está embaixo do nosso nariz e respirar, respirar, respirar.

Mas, como ainda não desenvolvemos essa habilidade e lembrança constante, nossa mente arrasta-nos a atenção para o passado e para futuro. Esses pensamentos despertam uma série de emoções que nada tem a ver com o momento presente, e essas emoções criam uma série de sensações físicas. Sem perceber, ficamos tão acostumados coma mente turbulenta que tomamos o irreal por real. Esquecemos totalmente que a paz está embaixo do nosso nariz, dentro de nós, no aqui e agora e que precisamos respirar.” Do livro Yoga – Inspirando Paz Expirando Amor, de Carlos Henrique Viard Junior.

Recomendo fortemente a leitura.

 

Contentamento e atitude

Posted in Comportamento, Uncategorized with tags , , , , , , , , , , , on abril 10, 2016 by Psiquê

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Muito tenho pensado sobre a maneira como nossa sociedade vive e a necessidade de vivermos mais intensamente o momento presente, sem tantas pressões sobre o futuro que ainda não chegou e o passado que já passou. Assusta o número de pessoas que recorre a medicamentos para lidar com ansiedade, falta de sono, depressão, tristeza…

A prática da yoga tem me feito pensar bastante sobre nossa finitude e a importância vivermos com gratidão e buscando contentamento em relação ao momento presente. É tão recompensador dar atenção à nossa respiração, à saúde de nosso corpo, à paz em nossa alma, ao nosso comportamento e nossos pensamentos…

A sociedade em que vivemos já é acelerada demais para permitirmos que essa aceleração interrompa momentos tão maravilhosos quanto os de sono, de meditação diária, de descanso, de desfrute de segundos de boa conversa e de carinho com aqueles que amamos. Tudo isso nos afasta da nossa humanidade e da nossa capacidade de ter empatia perante a vida e perante nossos semelhantes. A consequência dessa constante aceleração e pressa: é uma verdadeira indiferença frente ao semelhante…vivemos olhando, a maior parte das vezes, para nosso próprio umbigo sem prestar atenção no coletivo, no planeta, na comunidade, no meio-ambiente, no necessitado, no mais fraco, no mais carente e assim fechamos os olhos e cruzamos os braços diante de muita coisa que poderíamos contribuir para mudar.

Já não há mais tempo para vivermos assim, seja pelo nosso bem ou pelo do outro. Precisamos estar mais presentes no aqui e agora em absoluta atenção ao milagre de respirar, de sentir, de amar e com isso prestarmos mais atenção em nós mesmos e no próximo.

Convido a todos para viver esse desafio.

Namastê!

 

Amar é aceitar o outro exatamente como ele é

Posted in Uncategorized on novembro 6, 2015 by Psiquê

O texto que compartilho com vocês a seguir, reflete muito do que penso sobre o amor e os relacionamentos, é fundamental que tenhamos consciência de que quando amamos, temos respeito, compreensão, admiração pelo que o outro é, sem cobranças e exigências desmedidas. Ele foi publicado originalmente no portal Obvious por Iandê Albuquerque, vale a leitura.

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Amar é estar a vontade, ficar porque te fazem bem e fazer bem porque isso é o mínimo que você deseja. É muito mais ”tô indo agora” que ”não posso ir”. Amor é mergulhar em um olhar que não te afoga, é transformar um abraço em um abrigo, é morar em alguém que, mesmo com tantos defeitos e diferença, não te assusta.

O amor é simples, leve, libertador. O amor é companheirismo, presença, parceria. É reciproco, intenso e envolvente, onde só se ganha e nada se perde. Amar é doar-se por completo pra alguém sem medo do que esse alguém possa fazer com você. Amar é aceitar o outro por completo sem tirar nem alterar nada. Amor é aquele tempo que a gente nem tem e mesmo assim doa. Amor é chegar em casa, depois de um dia daqueles, e mesmo assim ter motivos pra sorrir porque o outro te olha como se não tivesse te visto há anos. Amor é segurar firme a mão do outro e sentir segurança suficiente pra entender que você estará presente não só enquanto tua mão envolver a dele, mas principalmente quando vocês estiverem distantes. Amor é mergulhar em um olhar que não te afoga, é transformar um abraço em um abrigo, é morar em alguém que mesmo com tantos defeitos e diferença, não te assusta.

Amar é dormir ao lado de alguém que te cura de qualquer preocupação, é acordar com alguém que te leva pra um lugar que você não tem ideia, mas mesmo assim aceita o desafio, porque o amor é capaz de enfrentar e superar qualquer obstáculo na vida. Amar é saber que ninguém é dono de ninguém. É ficar mesmo quando a pipoca queimar, o refrigerante perder o gás ou quando o filme for repetitivo, porque o que realmente importa pro amor é selar o encontro, é eternizar o momento e fazer de um sentimento uma memória. Amar é aceitar que o outro é livre e que se pode partir a qualquer momento. É aceitar que se doer, melhor deixar ir. Se ficar confuso, melhor partir. Amor é poder ser quem você é, não precisar fingir e permitir que o outro seja quem ele é, sem aparências, sem disfarces.

Amar é querer o bem do outro sempre, é torcer pelos sonhos e vibrar quando alcançá-los. Amar é sentir a alma do outro, e por isso, não fazer mal. Amar é não machucar porque, de alguma forma que a ciência não consegue explicar, isso vai te ferir também. Amar é sentir que às vezes será melhor ficar em silêncio e compreender com um só olhar o que a alma do outro quer dizer. Amar é não ter orgulho, se desfazer de todos esses joguinhos que usamos pra não ficar por baixo e não aparentar vulnerável demais. Amar é ser vulnerável, é se desfazer de todas as armaduras e se envolver de peito aberto. Amar não é se poupar, é doar-se por inteiro. É aceitar que nem sempre você estará certo, e se estiver, amar é reivindicar, relevar e perdoar também. O amor não tem a ver com alianças, expectativas, promessas ou contratos. Na verdade, se tem uma coisa pra te dizer é que não espere que alguém seja o seu modelo ideal. O ame enquanto for reciproco, e se for amor, será liberto, e se for liberto, você não vai querer moldá-lo ou transformá-lo em alguma coisa só pra te fazer bem. Se for amor, te fará bem exatamente do jeito que é. Sem egoismo, por favor!

O amor é compreensão. É acordar cedo só pra levar café na cama. É pôr uma música baixinha pra não interromper o sono. Amar é estar a vontade, ficar porque te fazem bem e fazer bem porque isso é o mínimo que você deseja. Amar é ter uma cama enorme e acordar espremido no sofá. É fazer fazer brigadeiro e lembrar de guardar a panela porque o outro ama raspar o restinho de chocolate. Amar é apresentar novas coisas, lugares e novas pessoas. Amar é muito mais ”tô indo agora” que ”não posso ir”.

Se você diz que só consegue amar uma pessoa porque ela é daquele jeito e não consegue vê-la de um outro, você provavelmente não a ama. Você quer ficar com ela e ponto. Existe uma diferença muito grande entre amar e só ficar porque você se sente bem. Amar vai muito mais além do que achar o cabelo dela lindo ou os olhos castanhos dele atentador. Amar vai muito mais além do que aquela tatuagem de âncora no braço dele e a de cereja no ombro dela que você acha um charme. Amar é aceitar o outro hoje e entender que as pessoas tem todo direito de mudar, deixar a barba crescer, pintar o cabelo de rosa, cortar o cabelo bem curto, trocar o Rock pelo Samba. E você não deixará de amar alguém porque ele resolveu trocar Nirvana por Zeca Pagodinho, porque ele prometeu que não faria uma tatuagem e hoje quer preencher todo o braço esquerdo. Você não deixará de amar alguém só porque ganhou uns quilos a mais desde o verão passado. São outros motivos que vão te desprender de alguém.

Quero dizer que, quem ama vai entender que o outro pode mudar quando bem quiser, vai aceitar a naturalidade das coisas, vai aceitar as mudanças físicas, engordar, emagrecer demais, adoecer, não mais andar. Amar é aceitar que as pessoas mudam, que são vulneráveis aos acasos da vida e que apesar de tudo isso, o sentimento não muda, porque o amor, você sabe, é imutável.

Ócio criativo

Posted in Uncategorized with tags , , , , , , , , , , , , , on março 16, 2013 by Psiquê

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O nome de um livro escrito por Domenico De Masi, Ócio Criativo, serviu de inspiração para este post, mas o assunto veio à tona depois da leitura da seção da Revista Lola, initulada Corpore Sano – Sexo|Saúde|Bem-estar|Nutrição, que fala sobre as delícias de se fazer o que se gosta…

Nas palavras da revista…

“Ter sempre mil coisas para fazer pode até ser tendência, mas não é bom para o corpo, muito menos para o cérebro…

Ele precisa de ócio para funcionar bem. ‘O lobo frontal é um gerenciador dos recursos cognitivo-emocionais e sua principal tarefa é a soluções de problemas’, explica a psicóloga Ana Paula Cuocolo Macchia. É nessa região que acontecem de alerta, atenção, inibição. Quando fica sobrecarregada  por tarefas em excesso, dá tilt. Os sintomas dessa overdose variam: fadiga, mau humor, baixa autoestima, falta de paciência. ‘O ócio é importantíssimo. Ele protege o sistema desse desgaste’, diz a psicóloga. Mas não pense que ócio é ficar sem fazer nada. É experimentar aquilo que faz a pessoa se sentir autêntica, sem pressão. Pode ser caminhar, pintar, preparar uma comida diferente, ver um filme e até rir com os amigos. (quem assina a coluna é  Ana Gonzaga).

Fica aqui a dica de leitura e de comportamento!