Arquivo para equilíbrio

Diga-me como você se exibe e eu lhe direi qual é o seu vazio

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on setembro 4, 2016 by Psiquê

O tema deste texto é bastante interessante e ele foi abordado no site CONTI outra, com autoria de Carolina Vila Nova. Compartilho com vocês do Espartilho, pois somos todos chamados a lidar com o vazio existencial e cada um de nós reage a ele de uma maneira diferente.

A meu ver, dada a riqueza e a grandiosidade da vida, independente da percepção que você tenha dela ou das formas que escolhe para lidar com os questionamentos existenciais, fato é que, viver com criatividade, curiosidade e gratidão são bons caminhos. Esses, são valores que nos fazem enxergar com mais clareza as várias possibilidades que a vida nos apresenta a cada momento.

Vamos observar e avaliar um pouco o modo como se encara essa relação com o vazio e as formas de preenchê-lo.

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“Quais são as formas que expressamos nossos vazios? Existe um motivo para o exibicionismo físico? Ou para a exibição daquilo que se tem em bens materiais? A exibição exagerada de dotes intelectuais? De sociabilidade? De excesso de simpatia? Ou ainda de “sex appeal”?

Tudo na vida segue em busca de equilíbrio. E assim, para se analisar uma pessoa ou situação, basta perceber se há equilíbrio em todas as partes que compõe este alguém ou momento.

O simples fato de uma pessoa precisar se exibir já demonstra falta de equilíbrio. Quando alguém está inteiro e balanceado, não possui necessidade de aparecer. O mesmo acontece como consequência e de forma natural, na intensidade que tem de ser.

Chegamos todos nesta vida sem manual de instrução sobre como seguir em frente. Passamos esta trajetória em busca de nós mesmos e de respostas que permeiam nossa consciência do início ao fim. Entre um momento e outro, extravasamos nossas dúvidas e faltas de respostas de inúmeras formas. Muitas que doem e nos marcam profundamente.

É na infância que construímos os nossos valores, crenças e princípios. E toda falta de amor, compreensão e qualquer dificuldade que se tenha tido nesta fase, irá se manifestar mais tarde, quando jovens ou adultos. Muitas vezes passa-se a vida na busca pela compensação de um fato do passado, sem sucesso ou sem qualquer consciência disso.

A busca desenfreada pelo amor de alguém, por exemplo, que acaba refletindo em diversos relacionamentos, um atrás do outro, ou em vários ao mesmo tempo, deixa clara a falta de afeto na infância.

Uma mágoa em relação ao pai ou à mãe, ainda que inconsciente, faz com que o ser humano se sinta tão profundamente só, que o mesmo se perde na busca pela compensação de amor num parceiro ou parceira. Como nada, nem ninguém substitui este amor, a busca torna-se infinita e mal sucedida.

Todo excesso de nós mesmos ou de algumas de nossas características vem demonstrar uma falta de equilíbrio. Assim como a necessidade de exibição dessas características.

A exibição e ostentação de dinheiro mostra uma ausência de valores amorosos. Assim como a exibição e humilhação através da posse de dotes intelectuais, mostra a necessidade de subjugar o outro, compensando uma provável subjugação do passado. O excesso de sociabilidade, escancarando a necessidade de ser aceito, quando de forma inconsciente não há a aceitação por parte de si mesmo. E daí por diante.

Toda falta gera em nós um vazio, que em nós permanece de forma inconsciente, e na maioria das vezes por muito tempo. Anos a fio. É pelo despertar de consciência, pelo auto-conhecimento, o se olhar para dentro, que nos permite finalmente preencher esses “buracos” de forma adequada.

Não mudamos a história de nosso passado, mas somos capazes de mudar o que sentimos ao lembrar de nossas histórias. Transformamos nossas mágoas e dores em compreensão e aceitação. A partir daí, toda e qualquer necessidade de se sobressair desaparece.

Uma vez donos de nós mesmos, não importa o que o mundo pensa ou o que o mundo fala. Só importa a paz finalmente encontrada no melhor lugar possível: em si mesmo!

Fonte: CONTI outra

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Representatividade

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , on maio 13, 2016 by Psiquê

Eu não pretendo aqui comentar o que está acontecendo no Brasil, porque envolve muitas decisões absurdas e indefensáveis. O foco deste texto é a montagem do Governo interino, que assumiu a gestão do país,  em 12 de maio de 2016, tendo empossado 24 Ministros de Estado, todos eles homens: sem qualquer representatividade para mulheres, negros, indígenas e outros grupos que compõem nossa diversidade.

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A Revista AzMina  fez uma matéria interessante sobre o tema. Este Governo retoma um passado um pouco distante, uma vez que desde a gestão de Ernesto Geisel (1974-79) é o primeiro que não nomeia nenhuma mulher dentre o seu quadro de Ministros.

Segundo o texto: O presidente interino que assumiu a liderança do Brasil em 12 de maior “será o primeiro presidente desde de Ernesto Geisel (1974-1979) a não incluir ninguém do sexo feminino no governo federal. Aqueles que acham que representatividade na composição do governo não importa, alegam que os nomes foram decididos com base em mérito e não em gênero. O que não percebem, no entanto, é o quanto esse argumento é machista: ele pressupõe que nenhuma mulher teria mérito ou competência à altura da vida política.

Nada poderia ser menos verdadeiro. E para provar isso, [o AzMina criou] uma lista de mulheres com capacidade e experiência mais que necessárias para dirigir ministérios no Brasil – muitas deles com bem mais competência que os homens nomeados em seu lugar. Não criamos essa lista considerando a sujeira da distribuição de cargos dentro do partido do novo presidente e aliados, mas na pura e simples competência para o cargo sugerido. São dez nomes, para provar que seria possível chegar ao menos perto do equilíbrio 50-50%, se a seleção deixasse de lado a troca de favores e o machismo.”

Os nomes escolhidos pelo site AzMina foram as listadas a seguir. O Espartilho não fez julgamento de valor em relação à competência das indicadas, mas se solidariza com o absurdo dessa falta de representatividade:

  1. Suzana Herculano-Houzel Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações: Essa sabe comunicar e entende horrores de ciência e tecnologia. Suzana tem seis livros publicados e já fez programa no Fantástico e teve coluna na Folha de São Paulo, tudo para tornar ciência e tecnologia assuntos mais acessíveis. É neurocientista e dirige o Laboratório de Neuroanatomia Comparada na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
  2. Soninha Guajajara Ministério do Meio Ambiente: Coordenadora-executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Sônia é uma das principais vozes do movimento indígena nacional. E quem melhor que os indígenas brasileiros para defender nossas florestas? Integrante do povo Guajajara, do Maranhão, formou-se em letras e enfermagem e já representou indígenas brasileiros em vários eventos internacionais, como a Conferência do Clima em Paris, em 2015.  No mesmo ano, foi premiada com a Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura;
  3. Cláudia Costin – Ministério da Educação e Cultura: Cláudia é mestre em economia e doutora em administração, professora universitária e gestora pública. Já foi, inclusive, ministra da Administração e Reforma no governo Fernando Henrique Cardoso, que é de partido aliado ao de Temer. Como educadora, passou por IBMEC, Fundação Armando Álvares Penteado, Fundação Getúlio Vargas e as universidades PUC-SP, Unicamp, Unitau e UnB;
  4. Sueli Carneiro – Ministério da Educação e Cultura: Sueli é doutora em educação pela Universidade de São Paulo (USP) e criadora de diversos programas culturais que promovem a igualdade racial e de classes. Além de ser a fundadora do Geledés – Instituto da Mulher Negra, já fez parte do Conselho Estadual da Condição Feminina e do Conselho Nacional da Condição Feminina, ambos cargos políticos;
  5. Chieko Aoki – Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão: Chieko é um monstro da economia e da gestão. Ela é fundadora e presidente da rede Blue Tree Hotels. Em dez anos, transformou a rede em uma das maiores cadeias hoteleiras do país e benchmark em excelência de serviços no setor – imagine o que ela não faria pelo país;
  6. Luiza Trajano – Ministério da Fazenda: Se o povo quer empregos e movimentação econômica, porque não entregar a máquina nacional nas mãos de uma empresária gabaritada como Luiza? À frente da Magazine Luiza, ela criou um império do varejo que mobiliou quase todas as casas do Brasil! Tem 36 milhões de clientes como presidente da companhia e, apesar do histórico familiar, soube conferir ao Grupo Magazine Luiza uma gestão de altíssimo nível e muito lucrativa;
  7. Benedita da Silva – Ministério das Cidades: Tem carreira política de sucesso e já foi governadora do Rio de Janeiro. É formada como auxiliar de enfermagem, e tem diploma universitário no curso de Serviço Social. Sua experiência gerindo o Rio certamente a torna capacitadíssima para o Ministério das Cidades;
  8. Marta Suplicy – Ministério das Cidades: Uma outra opção para o mesmo Ministério, para responder àqueles que dirão “Temer nunca nomearia Benedita pois ela é do PT” é Marta Suplicy, que já foi prefeita de São Paulo e pertence ao mesmo partido do presidente, o PMDB. Também foi deputada federal, ministra do Turismo, ministra da Cultura e a primeira mulher vice-presidente do Senado Federal;
  9. Maria Luiza Viotti – Ministério das Relações Exteriores: Em 2009, Maria Luiza tornou-se a mais importante mulher da história da diplomacia brasileira ao representar o Brasil no órgão decisório máximo das Nações Unidas, o Conselho de Segurança. Hoje Maria Luiza é embaixadora do Brasil na Alemanha. Imagine que bela chanceler daria!
  10. Luiza Erundina (PSOL) – Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário: Tá, a gente sabe que nem ele convidaria, nem ela toparia, mas uma garota pode sonhar, vai! Erundina é uma das mulheres de mais fibra da política brasileira.  Assumiu seu primeiro cargo público em 1958, como Secretária de Educação de Campina Grande, na Paraíba, seu estado de origem. Foi perseguida e combateu a ditadura militar. Participou da fundação do PT, mas soube cair fora quando a coisa começou a desvirtuar. Em 1982 elegeu-se vereadora da cidade de São Paulo, quatro anos depois, foi eleita deputada estadual e em 1988, prefeita da maior cidade da América Latina, São Paulo, sendo a primeira mulher a assumir o cargo. Foi ministra da Secretaria da Administração Federal, no governo Itamar Franco. Hoje é deputada federal.”

Só temos uma coisa a fazer, lamentar e lutar para nossas conquistas não retrocedam ainda mais.

Equilíbrio

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , on maio 24, 2015 by Psiquê

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O equilíbrio é uma necessidade na vida de muitas pessoas, se não de todas. Nós mulheres somos muito cobradas em vários aspectos e quando alimentamos o sonho de ser bem sucedidas em todos os aspectos, a busca do equilíbrio diário parece, para mim, o melhor meio de encontrar a felicidade.

Quando me refiro a equilíbrio, quero dizer, dedicar tempo para todas as questões que envolve sua vida: o trabalho, o cuidado com o corpo e a saúde, o amor, a família…mas não é tão fácil assim…

Várias mudanças vêm acontecendo e isso acabou me tirando um pouco daqui, o que para mim, parece um erro…

Por outro lado, a busca do equilíbrio, é diário e a forma que entendo ser a melhor a não sucumbir às pressões desnecessárias que o dia a dia nos impõe.

Ainda não consegui adotar a prática diária da meditação, mas forço-me a pensar o máximo possível que o que importa é o momento presente, apesar de fazer muitos planos. Ao pensarmos no agora, reduzimos a ansiedade de querer cuidar do futuro, nos angustiando com aquilo que ainda não aconteceu…

Trata-se de um exercício constante…

Que venha 2015!

Posted in Comportamento, Conscientização with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on dezembro 20, 2014 by Psiquê

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Eis que faltam alguns dias para 2014 chegar ao fim. Um ano de muitas mudanças, transformações, evoluções, rupturas, amadurecimentos. Agradeço por todas esta fases…por todas as etapas vividas e deposito em 2015  esperanças pela consolidação das boas escolhas e de alteração das más.

Estava lendo um pouco sobre as previsões do meu signo no livro: Seu horóscopo pessoal para 2015, de Joseph Polansky e gostaria de compartilhar com vocês as tendências gerais que o autor apresenta para o meu signo: Virgem. Achei interessante, pois esta visão geral coincide com um ciclo que estou vivendo desde 2013 e que se aprofundou bastante em 2014 de uma busca espiritual intensa.

“Desde que Júpiter entrou em sua Décima Segunda Casa em julho do ano passado, você vive um período espiritual intenso. Você está evoluindo espiritualmente – isto é, internamente. Suas capacidades estão sendo ampliadas. Muitos de seus objetivos, que antes pareciam inalcançáveis, agora parecem viáveis. Seu entendimento acerca da vida e de si mesmo está cada vez maior. Entretanto, isso não é visível no exterior, permanecendo ainda como um segredo. (…) Você entrará em um ciclo anual de prosperidade.

(…) Quando uma espécie de sinal espiritual acontece (você viveu muitos no ano passado, e viverá ainda mas este ano), a experiência é muito feliz. A alma sente-se livre. Toda a visão é modificada. Certos pensamentos opressivos são deixados para trás e jamais retornam para atordoá-lo.”

Gostei muito, e alimento ainda mais a esperança de que dias ainda melhores virão. Porque viver é bom demais e saber viver bem e agradecer pelas oportunidades diárias, melhor ainda.

Tenham um excelente final de dezembro e que venha 2015!

Namastê!

Sempre em busca do equilíbrio

Posted in Comportamento, Saúde with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on novembro 2, 2014 by Psiquê

3108478A busca por uma vida saudável envolve a adoção e conquista diárias de pequenas metas que levam a um objetivo maior. Nos últimos anos, venho procurado adotar hábitos mais livres de toxinas, com uma alimentação mais orgânica, leve e equilibrada. A rotina de exercícios cresceu, ingestão de legumes e verduras aumentou, muita hidratação, suplementação vitamínica e proteica em níveis equilibrados.

Ainda estou em busca da retomada de um acompanhamento nutricional que tente conjugar todas essas minhas necessidades. Não adianta ficarmos impressionados com ideias que se adequam à realidade dos outros e não à nossa. A tendência será sempre abandonarmos ou ficarmos insatisfeitos e frustrados no longo prazo. Seja por um estilo de vida que fuja dos nossos padrões com a ingestão excessiva de produtos e suplementos para alcance rápido de objetivos físicos, seja por um radicalismo exacerbado que nos impeça de ingerir alimentos, que em doses comedidas nos satisfazem: um docinho, uma cervejinha, etc.

Eu me sinto bem feliz comendo equilibradamente. De segunda a sexta consigo seguir com muita facilidade uma dieta alimentar bem balanceada, uma rotina de exercícios intensa e isso me faz muito bem, tanto física quanto mentalmente, mas nem todo mundo consegue seguir sem dificuldade essa rotina e isso precisa ser levado em conta. Não adianta ficar paranoico e se cobrando em função de modelos que podem pesar demais inicialmente.

Comece com calma, tente perceber o que te faz bem, se conheça, compartilhe ideias, pesquise, busque informações de especialistas, mas não se impressione com tudo o que te dizem, pois pode não ser o melhor caminho para a sua realidade.

Equilíbrio sempre!!! Namastê!

Yoga e Pilates

Posted in Estética e Beleza, Saúde with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on julho 1, 2014 by Psiquê

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Recentemente tive contato com a prática de Pilates, ainda não posso falar com propriedade, é preciso tempo e prática para saber o impacto desta da modalidade em minha vida, mas sinto que será excepcional. Claro que minha ideia é tê-lo como parte integrante da minha busca por um conhecimento mais profundo do meu corpo, meus limites e capacidades. A busca pelo Pilates veio de uma necessidade física, mas a minha percepção é de que ele, associado ao Yoga – que introduzi em minha vida há mais de 1 ano – e os treinos diários me tornarão uma pessoa mais completa, aprofundarão meu auto-conhecimento e me ajudarão a viver uma vida melhor e mais equilibrada.

Essa frase me chamou a atenção e me incentivou a decidir pelo início da prática, depois de experimentar a primeira aula: “Com 10 sessões você perceberá a diferença, com 20 sessões os outros irão perceber a diferença e com 30 sessões você terá um novo corpo.” Joseph Pilates

Eu não vejo uma prática como melhor que a outra, os objetivos são diferentes e a meu ver complementares.

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Veja abaixo uma matéria interessante publicada na Revista Pilates

“Hoje em dia, ao ligar a televisão ou abrir uma revista é comum se deparar com matérias contendo artigos sobre Pilates ou Yoga. De onde vem toda essa excitação? O que há de tão especial sobre estas técnicas? Quais são suas semelhanças e diferenças?

Yoga, como todos sabem, é destinado a unir a mente, o corpo e o espírito. Seus praticantes têm a opinião de que a mente e o corpo são um só. Ela é considerada uma técnica terapêutica, ajuda você a se tornar mais consciente da postura do seu corpo, do alinhamento e dos padrões de movimento. Isso torna o corpo mais flexível e ajuda a relaxar. Mesmo no meio de um ambiente estressante.

Esta é uma das principais razões por que as pessoas querem começar a praticar Yoga – para se sentir mais apto, enérgico e mais feliz. Os movimentos são realizados, principalmente, através de posturas com um auxílio de um instrutor de Yoga. O próprio peso do corpo é usado para a resistência e um grande foco é atribuído ao fluxo de energia entre uma postura para outra. Há muitos estilos diferentes de Yoga e elas diferem em sua ênfase. Nenhum estilo é melhor que o outro.

O Pilates procura alcançar os mesmos objetivos, também através de uma série de movimentos controlados. A principal diferença consiste na técnica do Pilates que não trabalha apenas no solo, mas incorpora o trabalho em aparelhos. E a ênfase dos exercícios é fortalecer os músculos abdominais, melhorar a postura, estabilizar e alongar a coluna, melhorar o equilíbrio e a força global.

Ao contrário de outros programas de treinamento, o Pilates trabalha o corpo todo o tempo todo, destacando o controle, precisão e concentração, tanto o corpo como a mente. Os movimentos não são executados rapidamente nem repetidamente. Ao invés disso, o foco está na qualidade e não na quantidade. Os músculos abdominais, região lombar e dos quadris (“Casa da Força”) servem como o centro de todo movimento, para que o restante do corpo se movimente livremente.

Esse foco na estabilização torna a contração muscular mais forte de dentro pra fora, e é primordial para o progresso do praticante.

A natureza de baixo impacto do Pilates é ideal para prevenção de lesões e reabilitação. Seus princípios – concentração, equilíbrio, controle, respiração, fluidez e precisão – treinam o corpo para se mover de forma eficiente com o mínimo de impacto sobre o corpo. O equilíbrio entre força e flexibilidade cria um exercício saudável, vigoroso e simétrico para todos os grupos musculares. Resulta em um corpo mais forte, equilibrado e linear.

Se depois de ler sobre as técnicas ainda lhe restar dúvidas sobre qual delas é melhor para você: experimente as duas! A natureza das duas técnicas se complementa. Conquiste o alinhamento na Yoga e mantenha com Pilates. Fortaleça seus abdominais no Reformer para melhorar suas posturas na Yoga. Junte as técnicas da respiração do Pilates e o aspecto meditativo da Yoga em sua vida diária e veja o estresse diário se dissipar. Ambos as técnicas são reconhecidas e comprovadas, e com a ajuda de um professor capacitado, você certamente atingirá as metas que estabelecer para si mesmo.

Fonte: http://healing.about.com/od/pilates/a/yogavspilates.htm – Tradução: Andrea Kao – Instrutora do “The Pilates Place Estúdio“

Equilíbrio

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , on fevereiro 24, 2014 by Psiquê

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“Equilíbrio é a habilidade de olhar para a vida a partir de uma perspectiva clara – fazer a coisa certa no momento certo.
Uma pessoa equilibrada será capaz de apreciar a beleza e o significado de cada situação seja ela adversa ou favorável.
Equilíbrio é a habilidade de aprender com a situação e de prosseguir com sentimentos positivos. É estar sempre alerta, ser totalmente focado, e ter uma visão ampla.
Equilíbrio vem do entendimento, humildade e tolerância. O mais elevado estado de equilíbrio é voar livre de tudo e, ainda assim, manter-se firmemente enraizado na realidade do mundo.”
Brahma Kumaris

Via Respirar Yoga

Mudança de hábitos

Posted in Comportamento, Estética e Beleza, Saúde with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on outubro 22, 2013 by Psiquê

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Tendo iniciado recentemente uma nova dieta e levando em conta que eu vivo um processo de reeducação alimentar há muitos anos, mais precisamente desde meus 11 anos, confesso que aos poucos hábitos saudáveis passam a ser parte indispensável e até inconsciente de nossa rotina.

Há 2 anos e 10 meses eu tenho acompanhamento personalizado nas minhas atividades físicas e  há exatos 7 meses faço um treinamento funcional que para mim tem sido maravilhoso, não apenas por ser um treino mais curto e focado, mas por ser muito mais direcionado aos meus objetivos. E o mais importante, o fato de não ser realizado em uma academia – detesto academias – e ao ar livre, tem sido ainda mais prazeroso.

A dieta é a Dukan, confesso que eu prefiro adotar hábitos saudáveis como já venho fazendo há muito tempo, do que seguir à dieta. Mas minha meta é segui-la até alcançar o peso que estipulei para mim mesma.

Nesta busca por dicas de hábitos saudáveis, fui apresentada a vários blogs, perfis, sites, etc. O meu personal, vem insistindo na perda de percentual de gordura, inclusive com a ideia de montar um desafio entre seus alunos, e eu fiquei impressionada com os avanços que a Gabriela Pugliesi,  blogueira do Tips4life apresentou ao diminuir a ingestão de gorduras.

Dentre meus hábitos saudáveis para o corpo e para a mente estão:

  1. Alimentação balanceada;
  2. Treino funcional ao menos 3 vezes por semana;
  3. Drenagem com massagem relaxante ao menos 1 vez por semana;
  4. 1h30 de yoga ao menos 1 vez por semana!

Tudo isso me ajuda a reencontrar meu equilíbrio e levar minha pesada jornada de trabalho!

Beijos a todos os seguidores do Espartilho!

Confira abaixo a entrevista da Pugliese à Cristina Arcangeli, na qual ela compartilha sua experiência:

O que te motivou a cuidar do corpo?

“A princípio foi estética mesmo. Tinha uns 14 anos quando decidi emagrecer, pois fui gordinha na infância e nessa idade a gente quer cuidar do corpo por estética. A maturidade para pensar na saúde e nos benefícios que a alimentação te traz veio depois e é por esse motivo que me mantive saudável até hoje! O corpo é só resultado de uma vida saudável e de uma saúde plena.”

O que gerou uma maior transformação na sua forma física?

“Dieta e treino é a combinação perfeita, um não funciona sem o outro. Mas ainda acho que a alimentação tem mais participação em toda a mudança do corpo. Quando tiro gordura ( fritura, açúcar, farinha branca..) fico com o corpo que quero – magra e com os músculos aparecendo mais, nem tanto pelo treino mas porque a gordura sai, então o músculo “cola”, rss.”

Quando começou a mudar seus hábitos alimentares? Foi difícil?

“Na verdade eu não mudei do dia pra noite. Eu fui mudando, bem aos poucos, por isso não foi muito difícil. Mas eu sou acostumada a viver em dieta há muitos anos, então meu cérebro é automático. Eu sei que preciso sempre me controlar, se não engordo, pois eu tenho tendência e o corpo tem memória – por mais que eu seja magra hoje.

Não da pra falar que nunca penso em comer besteiras e que nunca sofri. Várias vezes tinha vontade de comer besteira, mas sou muito focada. Quando quero uma coisa sou disciplinada, mas a maturidade ajuda muito, tanto é que por muitos anos vivi o efeito sanfona, ficava magra mas às vezes “desistia”.

Hoje  consegui encontrar um equilíbrio e opto por ser saudável pela qualidade de vida que tenho, para a pele ficar mais bonita, para eu ter mais energia, por tudo… então é muito mais fácil negar uma coxinha quando penso em tantos benefícios. Graças a Deus eu amo viver assim. Prefiro comer alimentos saudáveis e dar uma escorregada de vez em quando – mas totalmente consciente, e sempre com equilíbrio.”

Muitas pessoas começam essa mudança e não dão continuidade. Em sua opinião porque isso é tão comum?

“Acho que o problema é a falta de paciência, pois ninguém muda da noite para o dia. É difícil esperar que os resultados apareçam, fazer com que a dieta deixe de ser uma fase para virar um estilo de vida… Isso só o tempo faz. Te falo que só de 1 ano pra cá eu AMO ser saudável e não sofro nada, mas por muitos anos ainda doía um pouco negar as besteiras que me rodeavam, rsss.”

Buscar o autoconhecimento…

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on abril 23, 2013 by Psiquê

Autoconhecimento

A matéria do portal Uol: Investir no autoconhecimento é abrir as portas para a evolução pessoal pareceu de grande valia para pensarmos um pouco sobre a busca do autoconhecimento que tanto me atrai e julgo necessária a todos os seres humanos. O texto é assinado por Rosana Faria de Freitas e traz dicas superlegais para pensarmos um pouco. Claro que cada um vai buscar seu próprio caminho, na meditação, na dança, na ioga, na natação, na terapia, uma leitura, uma viagem, um curso, mas existem ações combinadas que podem ajudar muito. Eu venho experimentando canais diversos, para buscar me conhecer melhor. Leia a matéria que compartilho abaixo e tente identificar o que mais funciona para você. No link acima, você também encontra um teste com 25 perguntas que vale a pena responder.

“Os tempos modernos trouxeram alguns termos para a ordem do dia, como qualidade de vida, sustentabilidade e autoconhecimento. Esta última palavrinha reflete a intenção do homem de buscar, no seu interior, respostas e entendimentos para várias questões de si mesmo e da vida – e, dessa forma, evoluir.

O processo é mais do que válido, na opinião de médicos e terapeutas. “Quem conhece a si mesmo tende a valorizar mais a própria vida e fortalecer sua autoestima. Consequentemente, fica mais confiante e estável emocionalmente”, acredita Juliana Bento, psicóloga da Clínica de Especialidades Integrada, em São Paulo. O crescimento pessoal permite, ainda, que se tenha mais consciência em relação às vivências e, nesse aspecto, a pessoa se frustra menos e se torna pouco vulnerável e sujeita a manipulações.

Mas, atenção: é preciso buscar conhecer não apenas nossas qualidades, para que possamos valorizá-las e desenvolvê-las, como também nossos defeitos. Assim, será possível avaliar o que incomoda e precisa ser alterado ou transformado.

“É essencial encarar limitações, medos, inseguranças. Saber a respeito de si mesmo ajuda a superar dificuldades. E, mais que isso, favorece a tomada de decisões, sejam afetivas, profissionais ou até de questões simples como planejar uma viagem, decidir o que fazer no fim de semana, que livro ler”, salienta Cynthia Boscovich, psicóloga clínica e psicanalista.

O mundo de hoje, ela explica, requer que façamos escolhas o tempo todo e muito rapidamente. A própria globalização e a forma como as mudanças ocorrem leva a isso. “Quem não está preparado, sofre com ansiedade, angústia e até depressão.”

Coragem bem-vinda

É fato: se você se conhece, tem maior controle sobre suas ações e emoções. O resultado disso é mais equilíbrio e tranquilidade no cotidiano, o que traz benefícios em todos os sentidos – na vida pessoal e profissional, no convívio em sociedade. Mas investir no autoconhecimento exige disponibilidade para enfrentar tal processo, o que nem sempre é fácil.

“Às vezes, é penoso descobrir suas fraquezas, superar seus medos, desvendar seus defeitos. Aceitar o que é mais íntimo e, propositalmente, está ali esquecido, escondido”, reflete Marcella de Carvalho Almeida, com especialização em psicologia clínica e hospitalar, que atende profissionais de saúde do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) e do Hospital do Servidor Público, também em São Paulo.

Juliana Bento concorda. “O caminho para a busca interior tem seu início no estudo da experiência humana e na ânsia por conhecimento. Essa ‘pesquisa’, no entanto, deve ser feita sem preconceitos ou limitações. É preciso abrir os olhos para se enxergar, reconhecer o que gosta e não gosta, e o que pretende mudar ou desenvolver em si próprio.”

O QUE O AUTOCONHECIMENTO TRAZ

  • Controle sobre as emoções. A pessoa entende o que está sentindo, por que teve aquela reação, o que tal comportamento lhe trará de resultados
  • Segurança. “A partir do momento em que compreendo a mim mesmo, sinto-me mais seguro diante de qualquer situação”, diz Juliana Bento
  • Independência. O indivíduo que reconhece suas habilidades e fraquezas sabe se defender melhor. E, em algumas situações, fica imune à opinião alheia e não se deixa manipular. “Como consequência, frustra-se menos e não depende da aprovação do outro para tomar decisões”, reforça Bento. Insegurança, perfeccionismo e competitividade, na opinião da psicóloga, estão relacionados à distância de si mesmo. “Quem tem dificuldade para identificar suas qualidades, vacila antes de escolher que caminho trilhar, não se acha capaz de realizar tarefas complexas e prioriza a aprovação das pessoas em tudo o que faz”
  • Possibilidade de fazer boas escolhas. Quem se conhece profundamente e controla seus sentimentos e suas atitudes, tem competência para realizar grandes conquistas
  • Autoestima. Da mesma forma que admite seus pontos negativos, quem investe no autoconhecimento também se conscientiza do que carrega de positivo
  • Tolerância e consideração às diferenças. A autoanálise leva à compreensão da diversidade e pluralidade humana – e, dessa forma, o indivíduo se torna mais condescendente em relação a amigos, familiares, colegas de trabalho. “Certamente, a pessoa adquire uma visão mais abrangente e generosa do mundo”, diz Marcella de Carvalho Almeida
  • Respeito aos próprios limites. Fica mais fácil saber até onde ir, acreditando em sua capacidade sem ultrapassar o que lhe é inaceitável em um relacionamento, por exemplo. “O sujeito se sente menos frágil e mais forte para lidar com suas particularidades”, diz Almeida
  • Postura positiva e otimismo. Sem dúvida, a autoconfiança vem a reboque do autoconhecimento. E, se a pessoa está bem consigo mesma, demonstra isso para os outros e o mundo por meio de suas atitudes positivas, sua satisfação própria, seu bem-estar geral. “Há mais paz, serenidade e alegria”, diz Almeida
  • Predisposição para mudar e evoluir. Quem está disposto a se encarar com verdade tem mais chance de não desculpar os próprios erros, e sim aprender com eles. A partir daí, busca as razões do tropeço, tenta decifrar os sentimentos que estavam por trás dele, deixa que a dor ensine
  • Qualidade de vida. “Saber trabalhar defeitos e qualidades é uma vantagem, pois criamos uma barreira que nos afasta do que não nos faz bem. E, assim, conseguimos levar a vida com mais leveza e felicidade”, finaliza a psicóloga do Instituto do Coração

Veja, agora, dicas para chegar lá.

O QUE FAZER PARA SE CONHECER MELHOR

 

  • O autoconhecimento exige uma autoavaliação. Você precisa se voltar para si mesmo e perceber suas qualidades, seus defeitos, seus limites; o que o perturba, o que liga seu sinal de alerta, o que o deixa inseguro. Enfim, abrir as portas para fazer todas as perguntas possíveis e encarar todas as respostas
  • Caso sinta necessidade, vale recorrer a uma psicoterapia individual ou em grupo. “O processo analítico auxilia muito, pois permite perceber muito a respeito de si mesmo – o que talvez fosse mais demorado ou até impossível em uma tentativa solitária. A psicoterapia possibilita discutir as diversas situações da vida e relacioná-las à história pregressa de cada um, assim como planejar o futuro”, diz Cynthia Boscovich
  • Há diversos livros que facilitam abrir esse universo interno. Conversar com pessoas que, você acredita, estão no caminho certo, pode ser ótimo para obter dicas variadas, inclusive de que leituras priorizar
  • É possível fazer alguns exercícios para se ‘explorar’ melhor. “Pontuar suas características positivas, procurando desenvolvê-las, e também as negativas, para modificá-las, pode ser um bom começo”, sugere Juliana Bento
  • Integrar grupos de estudo focados no assunto também pode ser de grande valia. “Idem para iniciativas como meditação, ioga. Afinal, o autoconhecimento é fruto da introspecção”, considera Marcella de Carvalho Almeida
  • Qualquer experiência vivida pode ser enriquecedora e promover a autoanálise. Mas, para isso, é preciso estar com as antenas ligadas e receptivas. “Não importa o que a pessoa esteja fazendo: lendo um livro, praticando uma atividade física, encarando uma aventura radical: em toda situação, é possível crescer. Nas viagens, na paternidade e na maternidade, nos relacionamentos amorosos, frente a doenças, dores, angústias. Em resumo, em tudo que tiver relação com a vida”, atesta Cynthia Boscovich
  • Vale, ainda, se observar com verdade no dia a dia. Perceber sua atuação e seus sentimentos nas pequenas coisas, fuçando dentro de si mesmo e perscrutando cada detalhe de sua personalidade

Cultivando o equilíbrio

Posted in Comportamento, Curiosidades with tags , , , , , , , , , , , , , , on abril 5, 2013 by Psiquê

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Na série de buscas pelo meu autoconhecimento, acabei descobrindo o blog da Jeanni Pilli – http://equilibrando.me/. Claro que esta busca envolve diversos caminhos, buscas, tentativas, mas o blog citado trata do aspecto da saúde mental e da meditação, como um destes caminhos. Aparentemente o blog é novo, mas parece ter vindo envolto numa gama de tão boas e interessantes intenções de troca, que merece ser visto, degustado, admirado, experimentado.

Sua descrição parece resumir bem esta sensação:

“O equilíbrio pode nos devolver o tempo que pensamos não ter. Pode nos permitir dar a quem está ao nosso lado o que temos de mais precioso: a nossa presença. Não tem como comprar, ninguém pode nos dar de presente, mas podemos cultivá-lo. Esta é a nossa grande aventura!”

A busca pelo entendimento e pelo bom funcionamento da mente, seja através do seu esvaziamento, seu aperfeiçamento, seu entendimento, ou o que for, é uma constante em minha vida.

Um dos tantos artigos que me chamou a atenção foi o Meditação, entender ou aprender, talvez por eu ainda não entender o funcionamento da meditação, mas sentir uma vontade de conhecer…

Marcos Rojo, autor do artigo em questão destaca algumas “definições” de meditação:

“Algumas definições de meditação me dão a entender que são baseadas em análises enquanto outras me parecem retratar experiências. Por exemplo:

“Meditação é o voltar para casa”. Esta definição nos remete à sensação que temos quando voltamos para casa depois de um dia difícil, numa noite fria. Para o autor desta definição, a sensação de aconchego, segurança e acolhimento, são comparáveis às sensações obtidas na prática de meditação.

“Meditação é estar aonde a mente está”. Em outras palavras, é estar por inteiro, estar disponível, não deslocar a mente para o passado ou para as fantasias do futuro, é prestar atenção naquilo que se está fazendo. Ou seja, faça o que tem que ser feito com todo seu empenho, envolvendo-se por inteiro, ainda que a tarefa seja simples. Isto também é uma forma de meditação.

“Meditação é um relaxamento de pensamentos e sentimentos”. É como se estivéssemos num lugar onde não precisássemos disfarçar sentimentos. Estamos tão à vontade e tão seguros que não precisamos fingir, podemos ser autênticos, especialmente com a gente mesmo.

“Meditação é um silêncio momentâneo que ás vezes aparece”. Esta é para mim uma das definições mais honestas. Ficamos muito tempo sentados, para sentir, de vez em quando, algo por pouco tempo, mas que já é o suficiente para nos motivar a continuar com a prática. O texto de Patanjali, não fala de quantidade de meditação, mas da qualidade. Podemos ter experiências muito curtas e muito marcantes. Podemos ver uma imagem ou uma cena rápida que nos impressiona para o resto da vida.”

E a conclusão do mesmo é o aspecto mais interessante de todos. Para Rojo, estas definições nos ajudam a entender o que será que devemos sentir quando meditamos, mas só aprenderemos com as nossas sensações individuais.

Curiosamente, todos os dias passamos pelo estado de mente sem pensamentos (samadhi), só que dormindo. Neste momento de sono profundo a mente está quieta, mas, nós não estamos conscientes, então não experimentamos. Se não houve experiência, não houve mudança de comportamento e acordamos iguais, descansados, mas, iguais. Por outro lado, se pudermos sentir o prazer de um estado onde não sentimos falta de nada, não temos medo de nada, não precisamos provar nada para ninguém e onde tudo está correto, ainda que seja por alguns segundos, acredito que seremos outros depois desta experiência.