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Como viver

Posted in Comportamento, Cultura e Arte with tags , , , , , , , , , , , , , , on janeiro 29, 2013 by Psiquê

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Acabei de ler em tempo record o livro Como Viver – ou uma biografia de Montaigne em uma pergunta e vinte tentativas de resposta, de Sarah Bakawell. O livro narra a história de Michel de Montaigne (1533-1592) , enquanto reflete sobre os próprios temas que ele aborda na sua principal obra: ‘Os Ensaios’. Montaigne popularizou o ensaio, como gênero literário e escreveu de uma maneira livre e sem preconceitos, quebrando um tabu em pleno século XVI, que era falar (ou escrever) sobre si mesmo em público.

O mais interessante é que o tema da biografia surgiu quase que ao acaso, como a própria autora revela no final da obra: “Não tenho ninguém em particular a quem agradecer pelo rumo então tomado pelas coisas, só ao acaso e à verdade montaigniana de que as melhores coisas da vida acontecem quando a gente não conhece aquilo que pensa que quer”.

A inglesa Sarah Bakewell não tinha nada para ler em sua viagem de trem de Praga para Londres. Num sebo, só havia um exemplar em inglês:  ‘Os Ensaios’, de Michel Eyquem de Montaigne (1533-1592), de quem ela, há cerca de 20 anos, nada sabia. O nome lhe remetia a algo entediante, mas Sarah comprou o livro, sentou-se com ele e ganhou um amigo francês que lhe contou sobre seu gato e seu cachorro, sobre sua vida sexual, seu gosto por rabanete e melão, suas crises renais e o medo da morte, num estilo de escrita que ela não esperava de um texto de mais de quatro séculos. ‘Os Ensaios’ permaneceram em sua mesa de cabeceira por anos antes que ela decidisse escrever sobre aquele homem. Afinal, como falar de alguém que já se revelara tanto, alguém que, ao iniciar sua obra, diz ao leitor: “sou eu mesmo a matéria do meu livro”?

Como ter um bom relacionamento com as pessoas, como lidar com a violência, como se adaptar à perda de um ente querido – essas questões fazem parte da vida da maioria das pessoas. E todas elas derivam de outra ainda maior: Como viver? A pergunta, que dá título ao livro de Sarah Bakewell, é o ponto de partida da escritora e pesquisadora de livros raros para a biografia pouco convencional de um dos mais importantes pensadores do Renascimento: Michel de Montaigne. O mesmo questionamento foi fonte de obsessão para pensadores do século XVI, principalmente para Montaigne, apontado como o primeiro indivíduo verdadeiramente moderno. Homem da nobreza, alto funcionário público e dono de um vinhedo, ele traduziu em palavras seu pensamento e sua experiência, e o resultado foi um marco de ruptura com o passado medieval e a instauração de um pensamento reflexivo, que marcou o protótipo do homem renascentista. Excêntrico, preguiçoso, inconsistente, esquecido, Montaigne é o filósofo que quebrou um tabu e falou de si mesmo em público. Mais de quatrocentos anos depois, a honestidade e o charme do ensaísta francês continuam atraindo admiradores. Leitores o procuram em busca de companhia, sabedoria, entretenimento – e em busca de si mesmos.

O livro relata a história de sua vida por meio das perguntas que ele mesmo se fez e das tentativas para responder as questões formuladas. Como viver é uma fonte de pequenos conselhos: ler muito, mas manter a mente aberta; ser sociável, mas reservar a si um “quartinho” próprio; observar o mundo a partir de ângulos diferentes, evitando assim rigidez nas crenças. Embora não tenha encontrado uma resposta definitiva, Montaigne nunca deixou de fazer a pergunta “Como viver?”, isto é: como balancear a necessidade de sentir-se seguro à necessidade de sentir-se livre?

O que mais me impressionou nas ideias do autor, foi seu amor a liberdade, a busca pelos prazeres, da leitura, das viagens, estando aberto a conhecer outras culturas e experiências, sem julgamento. Apenas agregando valores à nossa própria vida, nossa própria experiência cotidiana. Hoje, tudo isso parece comum, mas em pleno século XVI, foi uma verdadeira audácia!

Fiquei ansiosa para ler ‘Os Ensaios’ de Montaigne! Espero ler em breve.

Sérum para as mãos

Posted in Estética e Beleza with tags , , , , , , , , , , , , , on janeiro 28, 2013 by Psiquê

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Há algum tempo fui apresentada ao Sérum transformador para mãos da linha Chic, de Chá Branco, da Panvel. Só de experimentar um pouquinho eu fiquei encantada! Hoje, para minha boa surpresa, ganhei um frasco e adorei! Que vontade de passar toda hora! Imediatamente entrei no site da Panvel e encomendei mais 3 frascos. A fragrância é deliciosa e a textura excepcional. Ainda não sei se os efeitos hidratantes são realmente eficazes, mas sei que a sensação que dá depois de passarmos nas mãos é de uma maciez indescritível.

Segundo a descrição  da embalagem o Serum hidratante Panvel Chic Chá Branco traz uma extraordinária combinação de poderosos silicones que revestem a pele com um filme protetor, proporcionando uma textura sedosa e aveludada à pele. Pode ser usado nas mãos, ou em todo o corpo.

Quem também já experimentou o produto foi a Sheila Lovato, do The Beauty Factory, , se quiser conferir a opinião dela clique aqui.

Quem mais já falou sobre o produto:

Duda Prestes

Viagem e Beleza

Eterna Beleza

Espaço Vaidade

DBeauty

Testei e Aprovei

Blog da Teca Maria

Dicas de Comadre

Não vivo sem cosméticos

O produto é um verdadeiro luxo para tornar todos os seus momentos únicos e muito especiais. Vale muito a pena experimentar!!!

Amor, admiração e inveja

Posted in Comportamento, Relacionamento with tags , , , , , , , , , , on janeiro 26, 2013 by Psiquê

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Sou admiradora de muitas reflexões do Dr. Flávio Gikovate, médico-psiquiatra, psicoterapeuta, conferencista e escritor. Atualmente apresentador  do programa “No Divã do Gikovate”, na rádio CBN, que dedica a maior parte do tempo à clínica.

Hoje tive contato com um breve texto, em sua página no Facebook, em que ele refletia sobre amo, admiração e inveja. Vale a pena conferir, veja abaixo.

A admiração é parte do ingrediente racional do amor, que é constituído também do componente erótico, além de variáveis difíceis de avaliar.

A admiração também é ingrediente fundamental da inveja, fenômeno complexo, mas que, indiscutivelmente, possui um relevante componente racional.

Apesar do discurso depreciativo próprio dos invejosos, não há como não detectar o elemento de admiração: “ninguém bate em cachorro morto”!

O invejoso é aquele que gostaria de ser, ter ou fazer como o invejado faz: pode ajudar no seu crescimento, funcionando como forte estímulo.

Nas pessoas mais frágeis e intolerantes a frustrações, surge a vertente destrutiva da inveja: as maledicências e grosserias bem pouco sutis.

Sendo amor e inveja derivadas da admiração, não é raro que coexistam nas relações afetivas: geram agressões gratuitas direcionadas ao amado!

Quando as diferenças entre os que se amam é grande, cresce o componente invejoso: admiramos e invejamos o que não somos e gostaríamos de ser.”

Vaidade

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , on janeiro 25, 2013 by Psiquê

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Resolvi escrever este post, escolhendo primeiramente o título e depois a imagem. Normalmente, eu escrevo o texto e deixo a definição do título e da imagem para o final. Desta vez resolvi seguir ordem contrária, pois esta semana me serviu de mais uma oportunidade de aprendizado. Algumas atitudes me chocam ainda hoje…

Para começo de conversa, vamos definir a palavra vaidade…

VAIDADE

s.f. Desejo imoderado de chamar atenção, ou de receber elogios.
Ideia exageradamente positiva que alguém faz de si próprio; presunção, fatuidade, gabo: não teria a vaidade de intitular-se sábio.
Coisa vã, fútil; futilidade.
Alarde, ostentação, vanglória.

Definições a parte, eu sei que todos nós podemos vez ou outra sermos inseguros e demonstrar presunção para que aos olhos dos outros nossas fraquezas não sejam reconhecidas. Ocorre que há situações em que as atitudes das pessoas nos chocam, não pela arrogância e prepotência, mas pela falta de ‘nobreza e classe’ que alguns atos podem revelar, marcando e manchando várias das atitudes positivas que o mesmo tenha feito anteriormente.

O que me impressiona é que muitas vezes a grosseria é gratuita e desnecessária, pois as qualidades que o inseguro resolve impor pela força, muitas vezes, não precisam ser impostas, mas sim reconhecidas…

Ser arrogante só afasta a admiração natural que podemos sentir por pessoas que podem até exercer papel de líder, por pura insegurança daquele que não se enxerga como tal.

Não há dinheiro que pague esses valores… Agraciado é aquele que consegue ser humilde a ponto de se reconhecer humano, mortal e igual a qualquer outro semelhante. Sem procurar se impor humilhando o outro.

Fica a dica!

Viver ultrapassa qualquer entendimento…

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on janeiro 23, 2013 by Psiquê

Autoestima

É muito difícil encontrar fidelidade nas citações da internet…

Eu gostei muito do trecho que cito entre aspas a seguir, porém encontrei atribuições a Clarice Lispector e a Bob Marley. Na minha opinião ele não pertence integralmente a nem um nem outro. Mas foi feito um mix de frases de vários autores. É triste que as citações não tenham sua autoria preservada, mas eu achei as palavras, tão bem escolhidas que resolvi partilhar aqui com vocês.

“Eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo. Tenho um sorriso confiante que às vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele. Sou inconstante e talvez imprevisível. Não gosto de rotina. Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso, e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras. Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo. São poucas as pessoas pra quem eu me explico…”

“Correr atrás daquilo que realmente queremos é uma obrigação nossa!! Viva.. ame.. pense.. erre.. e depois do erro corra atrás de refazer o seu acerto.. nada é pra vida toda… O importante é ser feliz sempre! Não pense no mal, pense apenas no bem, que assim a felicidade um dia vem.. Renda-se, como eu me rendi… Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei…”

“Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento – esta frase com certeza é da Clarice.”

Desejo a todos uma excelente semana!

Autoestima

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , on janeiro 21, 2013 by Psiquê
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Autoestima
”Se um dia alguém fizer com que se quebre a visão bonita que você tem de si,
com muita paciência e amor reconstrua-a. …
Assim como o artesão recupera a sua peça mais valiosa que caiu no chão,
sem duvidar de que aquela é a tarefa mais importante,
você é a sua criação mais valiosa.
Não olhe para trás.
Não olhe para os lados.
Olhe somente para dentro,
para bem dentro de você e faça dali o seu lugar de descanso, conforto e recomposição.
Crie este universo agradável para si.
O mundo agradecerá o seu trabalho.’
Brahma Kumaris UK

Intimée

Posted in Curiosidades, Lingerie with tags , , , , , , , , , , , , , , on janeiro 20, 2013 by Psiquê

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Ontem eu estava visitando uma livraria, degustando livros e revistas quando me deparei com uma revista que nunca tinha visto antes, intitulada Intimée. A princípio achei muito interessante, não pude ler a fundo, mas gostei da matéria Burlesque que comecei a ler e que resultou na minha ‘corrida para casa’ para assistir ao filme em cartaz na Sky. Neste rápido contato com a revista, achei um pouco exagerada a quantidade de fotos não profissionais de lingeries e a quantidade de anúncios. Nada que não pode ser aperfeiçoado e melhorado com o tempo…

Claro que pensei logo nos posts que esta rápida leitura poderia gerar e na forte ligação do nosso Espartilho com essa temática. Resolvi, então, linkar a revista.

A ideia, entretanto, é bem legal, não apenas pela temática que interessa e muito a nós mulheres e aos amantes inteligentes e sensíveis, como também ao mercado de lingerie que cresce em Nova Friburgo, no Brasil e no Mundo. Há muito tempo, temas como espartilho, chá de lingerie, encontros sensuais, que explorem sensualidade e autoestima e os vários assuntos correlatos interessam ao nosso público. Partilho aqui mais essa dica para vocês queridos leitores do nosso Espartilho.

Querer

Posted in Erotismo, Poesia Erótica with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on janeiro 20, 2013 by Psiquê

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Quero massagear o teu corpo,
Como se te prestasse um tributo de paixão.
E com minhas mãos, como que num ritual,
Percorrer-te todos os caminhos
E dele extrair a chama da combustão.
E cheirá-la por inteiro,
No ardor de farejar o âmago de tua alma fêmea.
E beijá-la voluptuosamente e com meus lábios
Sorver o suor ensandecido de teus poros
Quero, então, corpos unidos,
Dançar ao som de teus gemidos e sussurros
A dança terna e alucinante do amor.

Autoria: José Eduardo Mendes Camargo

Não tem preço…

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on janeiro 18, 2013 by Psiquê

Mark Avgust

Foram apenas 4 dias…
Quatro deliciosos dias de folga, de falta de sinal no celular… poucos, mas agradáveis dias em que pude desfrutar da oportunidade de não ter que ficar presa em frente ao computador, em uma sala fechada, entre 4 paredes, mas solta numa fazenda, com direito a caminhadas matinais, massagem relaxante, sauna e piscina…coisas simples, mas sem preço.

Esse é o resultado de querer se desligar por um momento, pequeno que seja, do dia a dia na cidade, das pressões, dos afazeres, do trabalho, das notícias, do estresse, do trânsito, dos barulhos, do ar condicionado. Em troca, um pouco de chuva, muito mato, lama, bichinhos, insetos, sol, vento, cheiro de terra e boa comida…

Sou urbana, adoro a cidade e as maravilhas que ela oferece, as tecnologias, o conforto, mas isso ganha muito mais sabor, quando associado a uma escapadinha para o meio do mato de vez em quando.

Que venham as próximas férias, sejam elas vividas minimamente como esses 4 dias ou plenas, com direito a um mês inteiro. O importante é viver cada minutinho com entrega e prazer.

Obrigada meu Deus!

Beijo

Posted in Erotismo, Poesia Erótica with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on janeiro 13, 2013 by Psiquê

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O melhor beijo é o beijo desejado,
o beijo que me completa,
o beijo da minha forma adequada,
o beijo com o sabor do desejo
na flor da minha pele,
o beijo da minha vontade,
o beijo que faz o meu pensamento,
o beijo que faz a minha boca e
meu corpo querer um novo beijo
outra vez e mais outra vez.
O melhor beijo é o beijo sem tempo,
o beijo de longa duração ou de pouca duração,
um beijo de vinte segundos
ou de vinte minutos, isto não importa.
O tempo não conta, enquanto se beija o tempo para, o tempo freia.
E nesta inércia do tempo
só sinto a louca vontade do outro.
Sinto a outra língua que de encontro
com a minha faz um passeio suave e
excitante umedecendo minha alma.
Sinto a língua que viaja dos
dentes ao céu da boca.
Sinto a língua que acarinha os
meus lábios. A língua e a língua…
A língua que me roça, que me percorre,
que me navega e que me lambe…
O melhor beijo é o beijo em que a língua
faz o beijo e o beijo faz o sexo.

Autoria: Cigana