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#Lingerie

Posted in Comportamento, Moda with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on novembro 5, 2014 by Psiquê

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Hoje um livrinho me foi apresentado e na hora pensei no Espartilho. Trata-se de um livro sobre Lingerie, com foco no Polo de Moda Íntima de Nova Friburgo, hoje transformado no Arranjo Produtivo Local (APL) da região serrada do estado do Rio de Janeiro – Nova Friburgo, responsável por grande parte da produção de lingerie do Brasil e do Estado.

O livro intitulado #lingerie, pode ser lido aqui.

O documento, publicado pelo SENAI Moda Design é bem estruturadinho, com ilustrações fofas e traça um panorama da evolução da lingerie ao longo dos anos 1900 e 2000.

Os anos 1900, início do século XX, o uso de Espartilhos, comuns naquele momento, acabam por sofrer resistência…

1900 – “O mundo moderno da Belle Époque se mantinha vitoriano quando o assunto era o espartilho – corset em francês –, embora a própria rainha Vitória tivesse acabado de morrer. Não que os espartilhos não tivessem opositores. Apertados ao extremo com cordões e estruturados com hastes metálicas e barbatanas de baleia, restringiam enormemente os movimentos das mulheres. Médicos debatiam seus efeitos fisiológicos. O feminismo nascente o denunciava como uma injustiça social. Reformistas do vestuário, como o pintor austríaco Gustav Klimt, criavam vestes largas sem eles. Em 1906, a consagrada estilista francesa Madame Paquin propôs vaporosos vestidos império, com o corte marcado abaixo do busto. Mas foi seu conterrâneo, Paul Poiret, que entrou na história da moda como o responsável pela abolição do espartilho.”

1920 – “Com o fim da guerra, novas atitudes de afirmação social e sedução desnudaram os ombros
e as costas da mulher emancipada, e tornaram o busto achatado e baixo. A cintura marcada desapareceu, em favor de uma postura moderna provocantemente andrógina. (…) Na década em que as mulheres queriam ser modernas, e a modernidade se associava à funcionalidade, Coco Chanel criou roupas com formas geométricas em jérsei, material que até então só era usado como forro ou na fabricação de roupas de baixo. A estilista francesa não só promoveu o tecido a ícone de sua moda, como agregou elegância simples a modelitos confortáveis e fáceis de usar.

Novas transformações:

1930 – “Em contrapartida, a prática de exercícios e a busca pelo lazer ao ar livre viraram uma mania, com repercussões para a exposição das costas, em decotes profundos. Os esportes mais procurados eram a equitação, o ciclismo, o golfe e principalmente o tênis. E por baixo dos trajes esportivos, as calças imitavam bermudas em tecido bem leve. O atributo de sustentação do busto era destacado nas campanhas publicitárias de sutiãs. Mas, além de sustentarem, eles também modelavam, produzindo efeitos mais naturais, e privilegiavam a separação dos seios.”

Estes são alguns trechos do livro, que pode ser lido na íntegra quando quiserem no link acima.

Bjos, meus amores!

Relações líquidas

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on outubro 20, 2014 by Psiquê

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Estamos cada vez mais aparelhados com iPhones, tablets, notebooks, tudo para disfarçar o antigo medo da solidão. O contato via rede social tomou o lugar de boa parte das pessoas, cuja marca principal é a ausência de comprometimento. Este texto tem como base a ideia de líquido, característica presente nas relações humanas atuais, inspirado na obra “Amor Líquido” – sobre a fragilidade dos laços humanos, de Zygmunt Bauman. As relações se misturam e condensam com laços momentâneos, frágeis e volúveis. Em um mundo cada vez mais dinâmico, fluido e veloz, seja real ou virtual.

Publicado no portal Obvious, pela autora Giseli Betsy, o texto que aqui compartilho, fala um pouco sobre nossos relacionamentos nos dias de hoje, sua fragilidade, fugacidade e falta de comprometimento. Acho bastante válida a reflexão.

O sociólogo polonês Zygmunt Bauman é um dos intelectuais mais respeitados da atualidade. Aos 87 anos seus livros publicados venderam mais de 200 mil cópias. Um resultado e tanto para um teórico. Entre eles “Amor líquido” é talvez o livro mais popular de Bauman no Brasil. É neste livro que o autor expõe sua análise de maneira mais simples e próxima do cotidiano, analisando as relações amorosas e algumas particularidades da “modernidade líquida”. Vivemos tempos líquidos, nada é feito para durar, tampouco sólido. Os relacionamentos escorrem das nossas mãos por entre os dedos feito água.

Ele tenta nos mostrar nossa dificuldade de comunicação afetiva. Todos querem relacionar-se, mas chega na hora, não conseguem. Seja por medo ou insegurança. Bauman cita como exemplo um vaso de cristal, na primeira queda, quebra. As relações terminam tão rápido quanto começam, as pessoas pensam terminar com um problema cortando seus vínculos, mas o que fazem mesmo é criar problemas em cima de problemas.

É um mundo de incertezas. E cada um por si. Temos relacionamentos instáveis, pois as relações humanas estão cada vez mais flexíveis. Acostumados com o mundo virtual, e com a facilidade de se “desconectar” as pessoas não conseguem manter um relacionamento de longo prazo. É um amor criado pela sociedade atual (modernidade líquida) para tirar-lhes a responsabilidade de relacionamentos sérios e duradouros. Pessoas estão sendo tratadas como bens de consumo, caso haja defeito, descarta-se ou até mesmo troca-se por versões mais atualizadas.

O romantismo do amor parece estar fora de moda. O amor de verdade foi banalizado, diminuído a vários tipos de experiências vividas pelas pessoas, na qual se referem a estas utilizando a palavra amor. Noites descompromissadas de sexo são chamadas “fazer amor”. Não existem mais responsabilidades de estar amando, a palavra amor é usada mesmo quando as pessoas nem sabem direito seu real significado.

Ainda para tentar explicar a relações amorosas em “Amor Líquido”, Zygmunt Bauman fala da “ Afinidade e Parentesco.” O parentesco seria o laço irredutível e inquebrável é aquilo que não nos dá escolha

A afinidade é, ao contrário do parentesco, voluntária. A afinidade é escolhida. Porém, e isso é importante, o objetivo da afinidade é ser como o parentesco. Entretanto, vivendo em uma sociedade de total “descartabilidade” até as afinidades estão se tornando raras.

Bauman fala também sobre o amor próprio. Afirma que as pessoas precisam se sentir amadas, ouvidas, amparadas ou que sintam sua falta. Segundo ele ser digno de amor é algo que só o outro pode nos classificar, o que fazemos é aceitar essa classificação. Mas com tantas incertezas, relações sem forma, líquidas, na qual o amor nos é negado como teremos amor próprio? Os amores e as relações humanas de hoje são todos muito instáveis. E assim não temos certeza do que esperar. Relacionar-se é caminhar na neblina, sem a certeza de nada. É uma descrição poética da situação.

“Para ser feliz há dois valores essenciais que são absolutamente indispensáveis […] um é segurança e o outro é liberdade, você não consegue ser feliz e ter uma vida digna na ausência de um deles. Segurança sem liberdade é escravidão. Liberdade sem segurança é um completo caos. Você precisa dos dois. […] Cada vez que você tem mais segurança você entrega um pouco da sua liberdade. Cada vez que você tem mais liberdade você entrega parte da segurança. Então, você ganha algo e você perde algo”. Bauman

 

Equilíbrio

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , on fevereiro 24, 2014 by Psiquê

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“Equilíbrio é a habilidade de olhar para a vida a partir de uma perspectiva clara – fazer a coisa certa no momento certo.
Uma pessoa equilibrada será capaz de apreciar a beleza e o significado de cada situação seja ela adversa ou favorável.
Equilíbrio é a habilidade de aprender com a situação e de prosseguir com sentimentos positivos. É estar sempre alerta, ser totalmente focado, e ter uma visão ampla.
Equilíbrio vem do entendimento, humildade e tolerância. O mais elevado estado de equilíbrio é voar livre de tudo e, ainda assim, manter-se firmemente enraizado na realidade do mundo.”
Brahma Kumaris

Via Respirar Yoga

Eu não pertenço…

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on fevereiro 12, 2014 by Psiquê

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Não sei se você também se depara, de vez em quando, com um forte sentimento de não pertencimento e inadequação…

…sinto-me muitas vezes não pertencente aos grupos que me cercam, aos valores que meus conhecidos defendem, às prioridades que eles têm, aos desejos que perseguem, aos gostos que propagam, aos interesses que nutrem…

Os diversos grupos que frequento, têm interesses bastante distintos, são mundos completamente diferentes e todos nós somos, de um de algum modo obrigados a transitar por esses diversos mundos. Se for aprofundar minha análise, diria que somos vários em um, às vezes nós mesmos somos ou nos sentimos pertencentes em alguma fase da vida a mundos variados, mas existem outros aos quais definitivamente não pertencemos e por mais que tentemos forçar a convivência, eles nos ferem, nos agridem, nos incomodam…

Eu tenho me sentido muito assim, não pertencente…ao mundo de alguns que me cercam, que são presos a ideias toscas, a sentimentos fúteis, que elegem como prioridade o consumo vazio de coisas e não ideias ou experiências…

Existem mil maneiras de se lidar com isso:

1. atuando como se fizesse parte daquele mundo, no momento da interação (essa atuação é a forma mais “eficiente” de lidar com a situação, porém não é fácil e confesso ter sérias dificuldades de atuar desta forma);

2.mostrando aos outros como é o seu mundo e tentando fazê-los gostar dele, agregando também um pouco do que eles têm a oferecer (essa talvez seja uma ótima maneira de agregar valor em ambos os lados, dependendo da capacidade dos dois lados de apreender o novo se assim o quiserem);

3. separando o “joio do trigo”, limitando-se a lidar com esse mundo não acolhedor como se fosse algo externo e transitório ao qual não precisamos nos entregar  (uma espécie de agente externo que não nos atinge, penetra, altera ou afeta). É difícil ter esse distanciamento sem que se cause algum tipo de mal-estar ou incômodo na convivência. Aqui deixamos claro que não fazemos parte daquele mundo e nem queremos fazer, abrindo guerra ou se isolando, sem abrir nada do seu próprio mundo ou receber do outro (essa posição seria um tanto quanto belicosa, dificultando bastante a convivência e interação).

Confesso que a situação é incômoda, mas faz parte do crescimento de qualquer pessoa. Nem sempre convivemos com grupos que nos evocam sentimentos de crescimento, pertencimento, satisfação, troca. Há momentos em que sentimos que nossa energia está sendo minada, nossas trocas estão sendo fracas e a interação parece ser maléfica…

Tenho me sentido assim e isso me incomoda. Quando isso acontece, não tendo como romper a relação ou o contato, o que podemos fazer é nos refugiar, buscando caminhos alternativos que nos nutrem, seja através da música, de leituras, filmes, pinturas, uma reportagem, viagem, passeios, danças, corridas, exercícios, ou outras formas de arte…e, tenha certeza, esses refúgios são muito eficazes (pelo menos para mim).

E você, como se sente e o que busca quando isso acontece?

Coisas que pessoas mentalmente fortes não fazem…

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on dezembro 2, 2013 by Psiquê

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O portal HypScience trouxe um texto bem legal sobre força mental, elencando 13 itens que pessoas mentalmente fortes evitam fazer.

Inúmeros artigos, particularmente voltados a empreendedores, falam sobre as características críticas das pessoas mentalmente fortes, como tenacidade, otimismo e uma capacidade de superar obstáculos.

No entanto, também podemos definir força mental identificando as coisas que indivíduos mentalmente fortes não fazem. Confira alguns desses itens na lista compilada pela psicoterapeuta e assistente social Amy Morin:

1. Perder tempo sentindo pena de si mesmas

Você não vê pessoas mentalmente fortes sentindo pena de si mesmas ou suas circunstâncias. Elas aprenderam a assumir a responsabilidade por suas ações e resultados, e têm uma compreensão inerente de que muitas vezes a vida não é justa. Elas são capazes de emergir de uma situação difícil com consciência e gratidão pelas lições aprendidas. Quando uma ocasião acaba mal para elas, pessoas fortes simplesmente seguem em frente.

2. Ser controladas ou subjugadas

Pessoas mentalmente fortes evitam dar aos outros o poder de fazê-los sentir-se inferiores ou ruins. Elas entendem que estão no controle de suas ações e emoções. Elas sabem que a sua força está na sua capacidade de reagir de maneira adequada.

3. Fugir de mudanças

Pessoas mentalmente fortes aceitam e abraçam a mudança. Seu maior “medo”, se tiverem um, não é do desconhecido, mas de tornarem-se complacentes e estagnadas. Um ambiente de mudança e incerteza pode energizar uma pessoa mentalmente forte e estimular o seu melhor lado.

4. Gastar energia em coisas que não podem controlar

Pessoas mentalmente fortes não reclamam (muito) do tráfego, da bagagem perdida e especialmente das outras pessoas, pois reconhecem que todos esses fatores estão, geralmente, fora do seu controle. Em uma situação ruim, elas reconhecem que a única coisa que sempre podem controlar é a sua própria resposta e atitude.

5. Preocupar-se em agradar os outros

É impossível agradar a todos. Pior ainda é quem se esforça para desagradar outros como forma de reforçar uma imagem de força. Nenhuma dessas posições é boa. Uma pessoa mentalmente forte se esforça para ser gentil e justa e para agradar aos outros quando necessário, mas não tem medo de dar sua opinião ou apoiar o que acha certo. Elas são capazes de suportar a possibilidade de que alguém vai ficar chateado com elas, e passam por essa situação, sempre que possível, com graça e elegância.

6. Ter medo de assumir riscos calculados

Uma pessoa mentalmente forte está disposta a assumir riscos calculados. Isso é uma coisa completamente diferente do que pular de cabeça em situações obviamente tolas. Mas com a força mental, o indivíduo pode pesar os riscos e benefícios completamente, e avaliar plenamente as potenciais desvantagens e até mesmo os piores cenários antes de tomar uma atitude.

7. Saudosismo freqüente

Há força em reconhecer o passado e, sobretudo, as coisas aprendidas com as experiências passadas, mas uma pessoa mentalmente forte é capaz de evitar se afundar em decepções antigas ou fantasias dos “dias de glória” de outrora. Elas investem a maior parte de sua energia na criação de um presente e futuro melhores.

8. Cometer os mesmos erros repetidamente

Não adianta realizarmos as mesmas ações repetidas vezes esperando um resultado diferente e melhor do que o que já recebemos. Uma pessoa mentalmente forte assume total responsabilidade por seu comportamento passado e está disposta a aprender com os erros. Pesquisas sugerem que a capacidade de ser autorreflexivo de forma precisa e produtiva é uma das maiores características de executivos e empresários bem-sucedidos.

9. Ressentir o sucesso dos outros

É preciso ter força de caráter para sentir alegria genuína pelo sucesso de outras pessoas. Pessoas mentalmente fortes têm essa capacidade. Elas não ficam com ciúmes ou ressentidas quando outros alcançam sucesso (embora possam tomar nota do que o indivíduo fez bem). Elas estão dispostos a trabalhar duro por suas próprias chances de sucesso, sem depender de atalhos.

10. Desistir depois de falhar

Cada fracasso é uma oportunidade para melhorar. Mesmo os maiores empresários estão dispostos a admitir que seus esforços iniciais invariavelmente trouxeram muitas falhas. Pessoas mentalmente fortes estão dispostas a falhar de novo e de novo, se necessário, desde que cada “fracasso” os traga mais perto de seus objetivos finais.

11. Ter medo de passar tempo sozinhas

Pessoas mentalmente fortes apreciam e até mesmo valorizam o tempo que passam sozinhas. Elas usam esse tempo de inatividade para refletir, planejar e ser produtivas. Mais importante, elas não dependem de outros para reforçar a sua felicidade e humor. Elas podem ser felizes com os outros, bem como sozinhas.

12. Sentir que o mundo lhes deve algo

Na economia atual, executivos e funcionários de todos os níveis estão ganhando a percepção de que o mundo não lhes deve um salário, um pacote de benefícios e uma vida confortável, independentemente da sua preparação e escolaridade. Pessoas mentalmente fortes entram no mercado preparadas para trabalhar e ter sucesso de acordo com seu mérito, ao invés de já chegar com uma lista de coisas que deveriam receber de mão beijada.

13. Esperar resultados imediatos

Quer se trate de um treino, um regime nutricional ou de começar um negócio, as pessoas mentalmente fortes entram nas situações pensando a longo prazo. Elas sabem que não devem esperar resultados imediatos. Elas aplicam sua energia e tempo em doses e celebram cada etapa e aumento de sucesso no caminho. Elas têm “poder de permanência” e entendem que as mudanças genuínas levam tempo.

E aí? Você tem força mental? Existem elementos nesta lista que você precisa melhorar?

Intimée

Posted in Curiosidades, Lingerie with tags , , , , , , , , , , , , , , on janeiro 20, 2013 by Psiquê

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Ontem eu estava visitando uma livraria, degustando livros e revistas quando me deparei com uma revista que nunca tinha visto antes, intitulada Intimée. A princípio achei muito interessante, não pude ler a fundo, mas gostei da matéria Burlesque que comecei a ler e que resultou na minha ‘corrida para casa’ para assistir ao filme em cartaz na Sky. Neste rápido contato com a revista, achei um pouco exagerada a quantidade de fotos não profissionais de lingeries e a quantidade de anúncios. Nada que não pode ser aperfeiçoado e melhorado com o tempo…

Claro que pensei logo nos posts que esta rápida leitura poderia gerar e na forte ligação do nosso Espartilho com essa temática. Resolvi, então, linkar a revista.

A ideia, entretanto, é bem legal, não apenas pela temática que interessa e muito a nós mulheres e aos amantes inteligentes e sensíveis, como também ao mercado de lingerie que cresce em Nova Friburgo, no Brasil e no Mundo. Há muito tempo, temas como espartilho, chá de lingerie, encontros sensuais, que explorem sensualidade e autoestima e os vários assuntos correlatos interessam ao nosso público. Partilho aqui mais essa dica para vocês queridos leitores do nosso Espartilho.

Seus maiores bens são seus sonhos

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , on janeiro 1, 2012 by Psiquê

Via Sexy-pictures

Este texto caiu como uma luva, não apenas para o que eu penso em relação aos sonhos, mas pelo momento de início de ano e de balanço para correção de rumos que todo começo de ano nos pede.

William Faulkner dizia os sábios têm sonhos grandes o bastante para não  perdê-los de vista enquanto os perseguem.

Todo grande feito foi concebido antes na imaginação. Na tela da mente visualizamos o que poderia acontecer antes de buscar os meios para tornar isso realidade. Os êxitos acontecem fora da imaginação, mas são primeiro alimentados por ela.

O destino de um ser humano depende do tamanho de seus sonhos. O problema é que muitas pessoas os estacionam na infância ou na adolescência e adotam posturas derrotistas do tipo “A vida é assim mesmo” ou ” O que posso fazer?” Preciso ganhar meu sustento”.

Com essa atitude resignada é impossível fazer qualquer coisa relevante para o mundo. Como sugere Nietzsche em seu aforismo, nada é tão nosso quanto nossos sonhos. Por isso, quando abrimos mão deles, abandonamos também algo muito importante: a capacidade de transformar em realidade nossos desejos mais íntimos.

Faça uma lista com os sonhos de sua vida. Quais se tornaram realidade? Quais fracassaram? Quais você abandonou no meio do caminho? E o mais importante: que sonho você vai tratar como seu objetivo a partir de agora?

Retirado do livro: Nietzsche para estressados, de Allan Percy

O sexo é sagrado…

Posted in Poesia Erótica with tags , , , , , , , , , , , , , , on dezembro 4, 2011 by Psiquê

 

O sexo é sagrado…

O sexo é sagrado,
como salgadas são as gotas de suor
que brotam dos meus poros
e encharcam nossas peles.
A noite é meu templo
onde me torno uma deusa enlouquecida
sentindo teus pelos sobre a minha pele.
Neste instante já não sou nada,
somente corpo,
boca,
pele,
pêlos,
línguas,
bocas.
E a vida brota da semente,
dos poucos segundos de êxtase.
Tuas mãos como um brinquedo
passeiam pelo meu corpo.
Não revelam segredos
desvendam apenas o pudor do mundo,
descobrem a febre dos animais.
Então nos tornamos um
ao mesmo tempo em que
a escuridão explode em festa.
A noite amanhece sem versos,
com a música do seu hálito ofegante.
O sol brota de dentro de mim.
Breves segundos.
Por alguns instantes dispo-me do sofrimento.
Eu fui feliz.

Autora: Cláudia Marczak

O Corpo

Posted in Curiosidades with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on setembro 8, 2010 by Psiquê

 Cia de Dança Débora Colker

Os movimentos do corpo na dança sempre me fascinaram, quando as danças são mais contmporâneas me encantam ainda mais. O trabalho do Grupo Corpo e da Cia de Dança Débora Colker são destaques no Brasil e no mundo.

Grupo Corpo

No último final de semana tive a oportunidade de testemunhar o espetáculo 4 por 4, no Teatro João Caetano e apreciar mais uma vez os movimentos bem pensados e ensaiados de Débora Colker e seus bailarinos.

Mas o pioneiro nesse tipo de movimento foi o Grupo Corpo, que há 35 anos surgiu em Belo Horizonte e ganhou o mundo. No próximo final de semana é a vez deste grupo encantar o Theatro Municipal do Rio de Janeiro com suas performances.

Sobre os dois grupos, a Raiara Azevedo também escreveu:

“…Em 1975 nasce um dos principais representantes da Dança Contemporânea no Brasil, o Corpo. Nascido em Belo Horizonte, com o coreógrafo Paulo Pederneiras, o Grupo Corpo cresce e se torna a companhia mais bela e mais bem respeitada do país. O Grupo impressionou brasileiros e estrangeiros pela sua peculiaridade, caracterizado, por exemplo, por carregar a identidade do Brasil em suas danças, que retrataram desde o xaxado ao balé clássico. De lá pra cá , Belo Horizonte é só orgulho quando o assunto é dança.

Mais ou menos entre 2000 e 2002 a crítica fervia ao redor das “maluquices” de uma loura espevitada que achava que qualquer movimento era dança. Seus bailarinos escalavam paredes, pulavam freneticamente entre vasos, equilibravam-se em estruturas móveis e desafiavam o limite da gravidade. Débora Colker, uma coreógrafa carioca, hoje bastante respeitada (pela crítica também, diga-se de passagem) recebeu primeiramente o prestígio dos nossos colegas estrangeiros, para só depois ouvir elogios e aplausos no seu país.

(…)A história da Dança brasileira foi modificada pelo Grupo Corpo e pela ousadia coreógrafica proposta por Débora Colker e sua companhia, e não há argumentos que possam provar o contrário. Veterano, o Corpo conta hoje com mais de 30 anos de história, na qual já revelou grandes nomes como Cristina Castilho e inspirou milhões de platéias com os mais variados espetáculos, todos de uma beleza inenarrável. Colker anda pelo mesmo trilho. Com menos de 10 anos de história, a Companhia Débora Colker se consagrou mundo afora e também aqui dentro no seu território, cativando milhares de pessoas com uma proposta diferente de dançar . A “diretora do movimento, Débora Colker juntamente com o Grupo Corpo são a prova de que Belo Horizonte tem mais que tesouros guardados, e de que “o Rio de Janeiro continua lindo”. São motivos reais de orgulho diário, pelo talento e pela arte calcado num trabalho contínuo, duradouro.”

Se você tiver oportunidade assista a um espetáculo de cada companhia desta e sinta a vibração da dança e a energia desses movimentos. São encantadores!

Já espero

Posted in Poesia Erótica with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on julho 22, 2009 by Psiquê
Klaus Kraiger - Beatrice

Klaus Kraiger - Beatrice

Certo livro de Jaspers despenca da estante fria, acerta o ventre do meu corpo ao chão morno… Há chamas em minhas mucosas; nos seios, fogo. Incendeiam-me as inspirações transcendentais Salvem, atirem as concepções do mundo à pia! Traga-me, bombeiro, o além do mito/ideologia; Apague toda dor, agonia e mea culpa depois… Atire água na morte, o avesso atalho da fantasia. Faça-me prenha com uma genital Philosophie, transparentemente. À luz: Karlquer um, nós Dois.

Helga Holtz