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Mulher de cabelo curto

Posted in Comportamento, Curiosidades, Estética e Beleza with tags , , , , , , , , , , , on janeiro 20, 2014 by Psiquê

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Eu adoro cabelos curtos em mulheres, além de superinteressantes e sensuais, eles representam uma postura mais segura e autoconfiante de quem os escolhe. Compartilho da opinião exposta no blog Papo de Homem, mas como sou mulher, procurei um depoimento que reforçasse minha visão do tema.

Antes de Nero incendiar Roma, ele teria ordenado:

Preservais nossos monumentos sagrados. Não ateais fogo nos templos de Júpiter, Apolo e Marte. Manteis intactas, para serem veneradas pela eternidade, todas as mulheres de cabelo curto”.

Não existe alguém totalmente louco. Nem Nero. Todo mundo que é louco não passa de “meio louco”. Explico: metade do tempo o indivíduo está louco e a outra metade está se aproveitando da sua condição de louco. Mesmo Nero, no ápice da sua sandice, sabia o que devia respeitar. Mulheres de cabelos curtos exigem sobriedade, inclusive dos loucos.

Uma mulher de cabelo curto é o seguinte: ela tem uma informação para te dar; e ela não pergunta se você quer ser informado. Mulher de cabelo curto, simplesmente, informa. O resto que se dane. Mulher de cabelo curto diz o seguinte: eu tenho minha autoestima no lugar e não preciso de nada que venha de você.

A mulher de cabelo comprido precisa de algum artefato histórico para se manter próxima da sua feminilidade. Algo como um tipo de identidade socialmente especial. Parece um advogado que conheci no século passado. Quando era parado por uma blitz de trânsito o cara apresentava a carteirinha da OAB, no lugar da CNH. Mulher de cabelo curto não precisa de atestado protocolado em cartório para ser mulher. Ela não precisa daquela sensação pré-civilizatória de ser puxada pelos cabelos por um hominídeo com tacape na mão.

Toda velha sensata se torna uma mulher de cabelo curto. Toda velha biruta mantém as crinas compridas, enormes, atrasando o processo darwinista de evolução da espécie.

Quanto mais velho melhor. A comparação entre a idade das pessoas e dos vinhos é parcialmente verídica. Como qualquer coisa parcialmente verdadeira também é parcialmente falsa, sugiro que possamos aprimorar a endoxa. Mulheres são como os vinhos. As boas, quanto mais velhas, melhores. As ruins, com o tempo, viram vinagre. Idênticas aos vinhos. Mulher de cabelo curto é bebida fina. É pinot noir 2008. É a diferença entre uísque e scotch! É preciso ter qualidade de puro malte para o processo de maturação se adiantar ao envelhecimento pelo calendário gregoriano. Já viu mulher de cabelo curto preocupada com o calendário gregoriano? Convenções e engendramentos sociais? Bem capaz! A mulher de cabelo curto é um scotch 12 anos com maturação de 18.

Vinhos, scotchs e mulheres de cabelos curtos. Eis aquilo que separa os homens das codornas. A loira gelada, e geralmente cabeluda, é o melhor que um menino pode querer. Um dia, todo mundo se acostuma com o que pode vir a ter na vida. Meninos acham mulheres cabeludas o máximo. São codornas. Não foram apresentadas aos scoths e a uma mulher de cabelo curto. Mulher de cabelo curto não serve para publicitário fazer roteiro de propaganda de cerveja.

A mulher de cabelo curto entra em qualquer lugar como se ela fosse dona. Mulher de cabelo comprido precisa virar o pescoço para olhar com atenção. Mulher de cabelo curto só precisa mover os olhos. Mulher de cabelo comprido precisa ter atenção. Mulher de cabelo curto chama atenção por onde passa.

Não há nada para atrapalhar uma mulher de cabelo curto. Nem loiras geladas. Nem codornas mimadas.

A personalidade da mulher de cabelo curto é como um tipo especial de olho azul: ou nasce com, ou vive uma vida toda admirando no rosto dos outros. Mulher de cabelo curto não escolhe cortar o cabelo. Seria como colocar lentes de contato e pagar o preço do papel ridículo. A nós, homens, resta o esforço de procurar mulheres com personalidade.

E a sorte para encontrar uma mulher de cabelo curto.

Autoria: Everton Maciel é gaúcho e não suporta bairrismo. Só tolera bares que não permitem camisas polo. Nasceu jornalista, mas fez mestrado em Filosofia e mantém um blog próprio.

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Outro site que publicou um texto  sobre o tema de autoria de Frederico Elboni,  foi o Entenda os Homens, o qual não posso negar que também me chamou a atenção. Eis um fragmento:

“Primeiramente assumo esse ser um dos meus maiores fetiches.

As pessoas buscam uma identidade no mundo, algo que as marque como únicas, especiais… Nesse mundo de pessoas uniformizadas pelos padrões midiáticos a simplicidadeautenticidade e principalmente a naturalidade estão cada vez mais valorizadas.

Mulheres de cabelo curto transmitem a maior segurança que conheço nesse universo feminino. Ela não liga para sua opinião, ela é segura de si. É como se fosse um teaser da sua personalidade, mesmo que ela não seja exatamente dessa maneira, é isso que ela vende. E assim remete serem desprendidas de todo arredor de amarras que o mundo nos impõe, essa padronização, essa necessidade de ser gostosa…

É como se a mulher de cabelo curto tivesse um alvará para ser a mulher que ela quiser, quando ela quiser.”

Azul é a cor mais quente

Posted in Cultura e Arte, Relacionamento, Romance, Sexo with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on janeiro 8, 2014 by Psiquê

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Eu não tenho como transmitir em palavras o que é o filme Azul é a cor mais quente…o filme tem enquadramentos que evocam sensações impressionantes: os closes no rosto, nos olhos, na boca, o cabelo ‘desgrenhado’, tudo tem um toque sensual no filme…

Trata-se de uma linda história de amor, não importa se é um amor homo ( neste caso específico lésbico) ou hétero, pois ele envolve a plateia acima de qualquer preconceito. A despeito de todas as críticas terem me alertado de que algumas pessoas abandonam a sala de cinema no meio do filme diante das cenas de sexo entre Adèle e Emma, em plena terça-feira, a sala de cinema ficou lotada até 0h53 (horário de término do filme, depois de 2h59 de exibição).

Essa análise no site Adorocinema resume bem a atmosfera de descobertas, sensações e sentimentos que o filme evoca ao contar a história de uma adolescente chamada Adèle que lida com descobertas e conflitos sobre si mesma e seus sentimentos. O título original da obra seria A vida de Adèle , mas a versão brasileira veio com influência do título da versão americana e na história em quadrinhos que a inspirou.

Uma jornada de descoberta  (autoria de Lucas Salgado)

“A passagem da adolescência para o dia a dia adulto é um momento difícil de viver e ainda mais difícil de explicar. Por isso, são poucos os filmes que realmente se arriscam em traçar este caminho. E este é o caso de Azul é a Cor Mais Quente. Esqueça tudo o que leu sobre o filme. Não se trata de uma obra sobre duas mulheres que “se pegam” o tempo todo. Trata-se, sim, de uma produção ímpar sobre descoberta da juventude. O amor e o sexo estão ali, é claro, mas como pano de fundo para algo bem mais complexo.

Adèle (Adèle Exarchopoulos) é uma garota de 15 anos que divide sua rotina entre completar o ensino médio e dar aulas de francês para crianças. Determinado dia, ela conhece Emma (Léa Seydoux), uma artista plástica de cabelos azuis. As duas começam a se conhecer e dão início a um relacionamento intenso.

O filme tem em sua longa duração um dos seus pontos positivos. Suas quase três horas ajudam o espectador a conhecer detalhadamente sua protagonista. Quando Adèle conhece Emma, nós já temos uma boa ideia da fase de vida em que se encontra a primeira. Sem saber o que quer, ela faz aquilo que se espera de uma garota de 15 anos. Conversa com as amigas, flerta com garotos etc. Até o dia em que conhece o novo.

Ao mesmo tempo em que a protagonista vai se descobrindo, ela vai conhecendo o mundo. E ainda assim, no sentido geral, parece um pouco perdida. O fato do diretor Abdellatif Kechiche dar à sua personagem o nome de sua protagonista ainda colabora para dar ao longa um ar quase documental. Obviamente, Exarchopoulos não é a Adèle do filme, mas se entrega de forma tão impressionante que o resultado é fenomenal.

Conhecido pelos trabalhos em O Segredo do Grão e Vênus Negra, Kechiche realiza mais um trabalho incrível, adotando novamente a naturalidade como sua marca. Nenhuma das atrizes usou maquiagem para os papéis, o que reforça suas belezas e ainda dá ao longa um ar muito particular, fugindo da plasticidade do cinema hollywoodiano. Outra opção formidável do cineasta foi rodar o filme em 2.35:1. Usado classicamente em faroestes como Era uma Vez no Oeste ou épicos como Lawrence da Arábia, o formato se tornou cada vez mais comum nos últimos tempos com a propagação do widescreen. Ainda assim, é usado na maioria das vezes para reforçar cenários ou efeitos visuais. Em Azul é a Cor Mais Quente, não tem nada disso. O diretor usa uma razão de aspecto alta para contar uma história muito intimista. O resultado é perfeito e vemos Adèle, por mais que esteja sempre em destaque, também presente em um ambiente amplo, aberto a novas situações ou novos personagens. E isso também vale para Emma.

A diferença de classes, tema recorrente na cinematografia do diretor franco-tunisiano, está presente aqui, e também de forma bem natural. Enquanto Léa é um fruto de uma família de intelectuais e sonha em ser uma artista, Adèle possui pais mais simples, que não dispensam uma boa macarronada e são objetivos na hora de pensar no futuro. Kechiche levanta vários temas, mas não perde tempo transformando qualquer um deles em um impedimento para a relação.

A trama é inspirada livremente nos quadrinhos homônimos de Julie Maroh. O diretor faz questão de ressaltar a independência com relação à HQ, mas é inegável a influência, principalmente na fotografia de Sofian El Fani. O azul não está só no título brasileiro ou nos cabelos de Emma. A cor está presente durante toda a produção, seja nos figurinos (principalmente de Adèle), seja nos próprios ambientes, que parecem debaixo de um filtro azul.

La Vie d’Adèle (no original) é construído através das atuações de Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux. Elas brilham tanto que foram consideradas coautoras pelo júri de Cannes e acabaram levando a Palma de Ouro ao lado do diretor, o que não foi nenhum exagero. Elas se entregam de corpo e alma ao longa e protagonizam no mínimo três cenas memoráveis: a tão falada cena de sexo; a cena em que brigam; e a sequência num café.

A comunhão entre as duas atrizes é tão impressionante que em alguns momentos o espectador as verá sim como um ser único. Por causa disso, não há a possibilidade de alguém não se envolver com a relação ou sofrer com os momentos em que discutem.

Não se trata de um filme militante sobre um relacionamento homoafetivo. E por causa disso acaba marcando ainda mais o espectador. O relacionamento de Adèle e Emma é construído de forma muito delicada e inteligente. Um filme que mostra a força do amor, seja para construir, seja para destruir. Que mostra as maravilhas, as incertezas e as dificuldades de uma juventude que não sabe o que quer, mas que ao mesmo tempo quer tudo.

O título original destaca que este é o capítulo 1 e 2 da saga de Adèle. É torcer para que diretor e atriz queiram continuar com a história. Pois ao final dos 177 minutos de Azul é a Cor Mais Quente, a sensação que fica é a de quero mais”

Imperdível!!!! Recomendo muito!

Estou até agora encantada com o que Kechiche conseguiu com esta obra.

Obs: A quadrinhista Julie Maroh, autora do HQ que teria inspirado a obra, fez sérias críticas a Kechiche em relação às falhas na interpretação das cenas de sexo, veja aqui. Lésbica assumida, Maroh reclama da falta de uma consultoria lésbica, mas ela própria admite ter se recusado a se envolver na adaptação cinematográfica da sua obra, dando assim mais liberdade para Kechiche imprimir sua visão. Mesmo assim, lamenta a idealização do sexo homossexual por um prisma masculino.

Visões de mim!

Posted in Curiosidades with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on julho 10, 2011 by Psiquê

Carla Ossa - via Things That Excite Me

Hoje navegando pelo Facebook, me deparei com a seguinte mensagem: Insista, persista, mas nunca desista que um dia você conquista! A seguir vinha a seguinte recomendação:

“Desligue o seu piloto automático… Planeje melhor e procure viver com mais intensidade pois a vida é feita de momentos e estes devem ser os melhores de usa vida!”

Também na última semana recebi, por email, um jogo em que a mensagem pedia ao destinatário que me descrevesse em apenas uma palavra. Achei tão interessante perceber a diversidade de definições que nossos amigos podem ter de nós mesmos. Aqueles que não são muy amigos sequer responderam, outros não o fizeram por não gostarem de jogos, mas os que o fizeram me deixaram muito feliz. Vejam algumas das respostas:

“Muito legal saber que as pessoas nos veem de maneira tão diferente. Veja algumas das respostas que recebi: persistente, perseverante, coragem, responsável, sexy, linda, multitasking, iluminada, família, ansiosa, transparente, inteligente, admirável… Todas elas se complementam de alguma forma.

Esta é mais uma oportunidade de auto-reflexão!

O segredo das francesas

Posted in Comportamento, Curiosidades with tags , , , , , , , , , , , , , , , on agosto 31, 2010 by Psiquê

Via Chantal Thomass

Meu marido me mandou um link de uma matéria muito legal, que acabou inspirando este post. Na verdade, era uma entrevista com a escritora americana Debra Ollivier, autora do livro “O Que as Mulheres Francesas Sabem” (Editora Planeta) no qual explica o que é esse tal de “je ne sais quoi” que as francesas têm.

Dentre outras coisas a autora defende que a sensualidade e beleza da mulher francesa está na sua falta do puritanismo americano, na naturalidade de suas convicções e posturas, bem como na sua aceitação de si mesmas.

Segundo a autora, que viveu 10 anos na França e é casada com um francês, a autoestima francesa acaba por ser maior, pois elas se assumem e valorizam seus pontos fortes a despeito de seus pontos fracos.

A autora da referida matéria é Alline Cury, que também escreveu no seu blog sobre o tema. Muitas de nós brasileiras estamos ainda muito presas à ditadura da perfeição estética. E como já disse outras vezes aqui no Espartilho, o segredo está justamente em saber valorizar seus pontos fortes e fazer uso deles. Valorize-se, você tem charme, sensualidade e ebeleza de sobra. Só precisa enxergá-los e exibi-los com segurança e convicção.

Reproduzo abaixo, 10 coisas que as mulheres francesas sabem sobre amor, sexo e atração, que a matéria partilha conosco.

1. As mulheres francesas não acham que as coisas se encaixem perfeitamente, como em uma caixa. Possibilidades românticas não têm que ser corretas e seguras. O desejo pode ser mais importante do que útil. A experiência pode ser mais importante do que o desfecho.

2. As mulheres francesas preferem reciprocidade e complementaridade, mais que igualitarismo.

3. Na França, as mulheres não brincam com flores ponderando o amor em “bem-me-quer, mal-me-quer”. Elas pensam em graus de paixão, não no amor absoluto, e preferem avaliar: ele me ama pouco; muito; apaixonadamente; loucamente; nem um pouco…

4. A francesa não se importa em ser amada como todas as outras mulheres. Elas têm o desejo de “tudo para todos” e conhecem a arte de não dar a mínima para o que os outros pensam.

5. As mulheres francesas abraçam as contradições. Elas podem ser femininas e feministas, sensuais e tradicionais, clássicas e libertinas, submissas e fortes, compatíveis e desafiadoras.

6. São adultas e não acreditam na juventude eterna. Você nunca verá uma francesa vestindo uma camiseta que diz “A vida começa aos setenta anos”, simplesmente porque não começa.

7. Elas entendem que sexo seguro é possível, mas amor seguro, não!

8. As mulheres francesas não acreditam em experts, gurus do amor, livros e técnicas para encontrar o amor. Elas não gostam de regras.

9. Para as francesas, as expressões “alma gêmea” e “felizes para sempre” não existem.

10. Elas sabem cultivar seus jardins e acreditam nos atributos sedutores do “eu interior“. Para elas, ser inteligente é sexy.

Conflitos da vida moderna …

Posted in Casamento, Comportamento, Estética e Beleza, Saúde, Sexo with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on agosto 20, 2008 by Psiquê

Photo by Britta Meyerling

Às vezes me pergunto por que a vida moderna consegue ser tão atraente e tão cruel conosco. Não sei se ser mulher é mais difícil ou se a velocidade da vida na era tecnológica tem sido pesada e dura com todos os seres humanos. Continuo pensando que, com as mulheres, a coisa ainda é mais desafiadora, interessante, empolgante, mas também cruel e pesada.

Acho que estou numa fase de muito cansaço, muito trabalho e muitas pendências. Claro que isso acompanhado de muitas conquistas também, mas…quando bate a canseira.

Ser mulher é ótimo, mas é difícil aliar e conseguir levar todos os sonhos juntos:

  1. ser uma profissional de sucesso;
  2. uma mulher linda, sexy e atraente;
  3. ter saúde e beleza;
  4. manter a pele jovem e sedosa;
  5. cabelos brilhantes;
  6. manter as unhas bem feitas
  7. ser articulada e inteligente;
  8. construir um relacionamento gostoso, prazeroso e saudável;
  9. ser mãe dedicada;
  10. saber envelhecer;
  11. ter momentos de lazer;
  12. conseguir dar conta do trabalho e ainda escrever, publicar, se lançar no mercado;
  13. construir um casamento gostoso e feliz;
  14. conseguir dormir ao menos 8 horas por dia;
  15. acordar bem disposta e descansada;
  16. dar conta de alimentar meu blog;
  17. escrever artigos;
  18. estudar;
  19. fazer pós-graduação;
  20. entregar trabalhos no prazo;
  21. fazer cursos de atualização;
  22. manter-me tecnologicamente atualizada;
  23. comer bem;
  24. beber muita água;
  25. manter meu intestino funcionando;
  26. menstruar todo mês;
  27. entender que meu corpo tem limites;
  28. aceitar o cansaço mesmo quando preciso de mais força;
  29. superar as alergias e as conseqüências do estresse;
  30. conseguir ler todos os livros que quero;
  31. conseguir ler todas as revistas que quero;
  32. dar conta de ler os jornais;
  33. ter tempo para conversar com meus pais;
  34. ter tempo de andar no shopping;
  35. ter tempo de ir à praia e andar descalço na areia;
  36. ser feliz;
  37. ai, ai… e tudo o mais que envolve nosso mundo feminino!

Sex and the City e as mulheres

Posted in Comportamento, Relacionamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on junho 20, 2008 by Psiquê

Críticas à parte, o filme foi legalzinho, mas a série é demais!!! Realmente a série traz discussões muito mais interessantes do que o filme, mas sem querer fazer uma análise criteriosa das futilidades, esvaziamento, etc, etc. Pergunto-me porque as mulheres se identificam tanto com Sex and the City e suas personagens?

Como entender esse universo feminino, onde as mulheres entraram no mercado de trabalho, podem comprar o que desejarem, expõem sua opinião sobre os mais diversos temas, têm (ou ao menos deveriam ter) igual espaço na sociedade, mas também anseiam por terem prazer, estarem sozinhas ou acompanhadas, algumas querem ser mãe outras não. Querem estar bonitas, sexies e jovens, etc… Como resolver todas essas questões? Sex and the City procurou trazer diversos temas para a pauta de discussão e talvez por isso em diversos momentos tenha feito suas telespectadoras se reconhecerem.

O que vocês acham disso? Fãs e críticas exponham sua opinião. Grande beijo!

A série já foi tema de dissertação de mestrado na PUC RS. Vejam o que disse Márcia Rejane Messa, mestre em Comunicação Social que estudou a série Sex and the City (STC) e o pós-feminismo:

“Ao reproduzir mulheres mostrando seu corpo com orgulho, praticando sexo sem compromisso, pagando suas contas, tendo o livre arbítrio para escolher seus futuros, decidir entre casar ou morar junto, por exemplo, produtos culturais como STC sugerem que a igualdade entre homens e mulheres está alcançada, logo, não é mais necessário lutar por ela. As ações destas mulheres, filhas do pós-feminismo, são frutos de um querer consciente, não sendo elas mais exploradas, como poderiam pensar as feministas de outrora. (…) A mulher representada em STC é emancipada e dona de seu destino, mas não deixa de sofrer por isto. (…) ser solteira aos 20 anos realmente não é problema, mas o mesmo não acontece acima dos 30 ou 40 anos [isso é tratado na série e é um tema recorrente na nossa sociedade]. Não especificamente por causa delas mesmas, mas pela cobrança que sentem da sociedade para que se adequem, entrem na norma, façam parte do mundo de casais felizes.”

 

Para as fãs de carteirinha, vejam o site da série.

 

Sex and the City

Posted in Comportamento, Curiosidades with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on junho 7, 2008 by Psiquê

Foi ontem a estréia do filme Sex and the City no Brasil. Eu e meu boyfriend fomos assistir, pasmem havia uma quantidade enorme de mulheres e casais no cinema. Achei o filme bem legal, mas poderia ser mais surpreendente e ter menos 30 min. Alguns trechos parecem esticados demais. Entramos às 21.20h e saímos às 0h, tudo bem que são 20 min só de anúncio, pois o filme só começou mesmo às 21.40h.

Recomendo a todas as mulheres: vocês vão viver várias emoções no filme: risadas, choros, tristeza, alegria hehehe. Recomendo irem ao cinema e passar alguns minutos se divertindo com Carrie, Charlotte, Miranda e Samantha. Apesar de ter gostado do filme, eu achei que as personagens tem momentos um pouco incoerentes com o padrão de comportamento delas. Vejam e me digam o que acharam, ok?

Há algumas semanas eu já tinha experimentado o teste da Revista Cláudia: Quem é você em “Sex and the City“, não sei qual será o seu resultado, mas o meu deu Samantha Jones. Depois fui refazer e por duas vezes deu Charlotte York. Pelo visto dei uma mistura interessante: Samantha com Charlotte hahaha. Na verdade, creio que sejamos um mix de todas elas. Faça você também, apenas por diversão. Vejam os resultados.

Samantha Jones : Livre, linda e solta, essa é Samantha, personagem fogosa interpretada por Kim Catrall. Pessoas com esse tipo de personalidade são marcantes e brilham quando entram em qualquer ambiente. Você é provavelmente aquela amiga que não deixa ninguém de baixo astral, sempre mostrando o lado bom, divertido e glamuroso de tudo. Autoconfiança e sexualidade à flor da pele revelam uma mulher que sempre faz questão de ser forte e desejável. Mesmo que seja alguém incrível, o medo de se mostrar vulnerável pode atrapalhar seu crescimento pessoal, impedindo de vivenciar sentimentos bons.

Carrie Bradshaw: Assim como a colunista de sexo do seriado, interpretada por Sarah Jessica Parker, você é curiosa, perceptiva e companheira. Sempre procura interpretar o que está acontecendo na sua vida e na de seus amigos. Não é raro que seja o ponto central de sua turma, pois sem você as pessoas não se reúnem. Apesar de superconfiante em seu estilo e gosto, muitas vezes pode se flagrar indecisa quando o assunto é sua vida amorosa. O medo do futuro ou de mudanças pode atrapalhar seu crescimento, inclusive no aspecto financeiro. É aconselhável colocar os pés no chão e ter mais coragem para enfrentar o desconhecido sem perder sua alegria contagiante, que é traço marcante de sua personalidade.

Miranda Hobbes: Honestidade e competência são os adjetivos que melhor definem sua forte personalidade. Como Miranda, personagem vivida por Cynthia Nixon no seriado, você acredita em seu trabalho e o executa com grande prazer. Miranda sempre se sente dividida entre a profissional e a pessoa que se diverte e ama, isso pode ser comum na sua vida. Feminista por natureza, você defende seus direitos e de seus amigos com garras, principalmente se forem mulheres. Pode ser um grande desafio para você se permitir ser amada por um homem. Aprender a simplesmente “deixar para lá” certos conceitos podem parecer ferir seu orgulho, mas na verdade são apenas concessões normais para se relacionar com alguém.

Charlotte York: Amor por um homem, por crianças e por suas amigas, não necessariamente nessa ordem, são os sentimentos que fazem uma mãezona como Charlotte viver feliz. A personagem interpretada por Kristin Davis no seriado é a mulher que sonha em ter uma família tradicional. Perfeccionista, ela sempre faz questão que suas coisas estejam em ordem, inclusive seu corpo, o que pode pressionar tanto sua auto-estima como as pessoas a sua volta. Ficar exageradamente brava ou triste não é raro em pessoas com esse tipo de personalidade. No entanto, o carinho que tem por seus amigos pode torná-la uma pessoa indispensável na vida de todos. Mesmo que pareça difícil, romper conceitos e padrões pré-estabelecidos é seu maior desafio e, ao mesmo tempo, é o que pode trazer as recompensas mais incríveis.

Veja mais sobre Sex and the City aqui.

Espartilho

Posted in Selos, Memes, Mimos e Prêmios with tags , , , , on abril 27, 2008 by Psiquê

A Patricia Gomes me mandou esse mimo: uma foto super sexy de Espartilho. Não resisti e coloquei-a aqui para vocês. Não é linda?

Na companhia de você mesma (o)

Posted in Comportamento, Curiosidades with tags , , , , , , , , , , , , , , on abril 27, 2008 by Psiquê

Photo by Nadya Kulagina

Bem, resolvi partilhar com vocês a opinião da psicóloga Esmeralda Sarracini que falou no Conserva de Mulher de maio da revista UMA, sobre solidão.

“A importância de uma pessoa é igual ao quanto ela consegue ficar sozinha. É nesse momento que podemos entrar em contato com a alma e descobrir nossos poderes. Pra mim, solidão é um presente maravilhoso. É quando você tem a grande chance de descobrir que a melhor pessoa que existe para ficar aos eu lado é você mesma e fazer disso algo verdadeiro. É uma oportunidade de deixar de fora aquela eterna expectativa pela aprovação dos outros. A solidão do ‘mal’ quando você culpa o outro por sua infelicidade e por não curar suas dores, feridas e insatisfações. Mas ninguém tem esse poder. Acredite: ninguém! (…)”

Na verdade, creio que o tema que ela queria tratar era estar só e não solidão. Há pessoas que não conseguem enxergar a maravilha de termos alguns momentos a sós conosco. São momentos únicos em que podemos para um pouco e procurar nos conhecermos, nos entendermos, nos respeitarmos e nos amarmos. Muitas vezes, as pessoas se perdem reclamando de uma solidão que acaba sendo reforçada por sua incapacidade de se conhecer e sua mania de transferir para o outros a responsabilidade de nossa própria vida, nossa felicidade, nossa satisfação.

Quando aprendemos a gostar de nós mesmos e de nossa companhia fica muito mais fácil fazer dessa companhia agradável ao outro também. Pensem nisso. Aproveitem os momentos a sós para conversar consigo mesmo e aprender a amar a pessoa que você é.

Um beijo grande queridos!

Espartilho: um objeto controverso.

Posted in Comportamento, Curiosidades, Geral with tags , , , , , , , , , on fevereiro 6, 2008 by Psiquê

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Via Amante das Imagens

O Espartilho continua sendo um dos objetos mais sexies que já vi.

O modelo pode variar,  mas a sensualidade que ele proporciona ainda é forte. Hoje, tecnologicamente avançados e confortavéis, podem ser usados tanto para sair por aí, compondo uma calça jeans e jaqueta, quanto como uma lingerie sexy, se acompanhado de cinta liga e meia 7/8, por exemplo.

O objeto foi criado por italianos e já foi responsável, no passado, pela morte de  mulheres por asfixia. Nesse sentido, trata-se de um objeto de repressão e culto, simultaneamente. Durante quatro séculos (XVI a XIX), sustentou o busto das aristocratas e burguesas, moldando-lhes o corpo até a deformação.

Nos primórdios de sua invenção, o espartilho tinha uma armação de ferro, que espremia o busto, muitas vezes ferindo-o. Os pequenos progressos dessa peça íntima apenas serviam para suavizar a rigidez do metal. A postura, contudo, deveria ser preservada às custas do esmagamento de costelas, do estômago e do plexo solar.

Talvez por isso haja uma extensa lista de mulheres mortas por asfixia, e tenha, mesmo, se associado à idéia de feminilidade a passividade, os freqüentes desmaios e a má digestão. “Contém os fortes, sustenta os fracos, reúne os dispersos”. O slogan na vitrine de uma loja revelava um apelo bem humorado à venda do produto.

Após a morte de Luís XIV, houve menos pressão quanto aos bustos femininos. Com o discurso contundente dos libertinos para o fim do jugo masculino sobre as mulheres, os decotes puderem ganhar maior evidência.

A partir do fim do século XVIII, as flexíveis barbatanas de baleia dão nova forma aos seios, comprimindo-os por baixo e salientando-os, como se escapassem do decote.  Para saber mais clique aqui.

O estilista Jean Paul Gaultier ficou famoso por tornar o espartilho algo moderno e elegante, ao criar os modelos usados por Madonna na turnê “Blond Ambition Tour”, em 1990. Segundo suas palavras: “Foi genial trabalhar com a Madonna. Em sua turnê Blond Ambition World Tour 90, misturamos a feminilidade de um espartilho com a idéia de poder de um costume pantalon masculin“.

E o encantamento continua, seja no imaginário, seja no real. O espartilho segue como objeto que retoma o desejo, a sensualidade, o controle, a liberdade e a escravidão. Tantos sentimentos contraditórios despertados por um só objeto.

Dizia Gustave Flaubert (Madame Bovary): “Esforço-me por entrar no espartilho e seguir uma linha reta geométrica: nenhum lirismo, nada de reflexões, ausente a personalidade do autor.” FLAUBERT, Correspondência, 1-2-1852. Apud BOSI, História Concisa da Literatura Brasileira