Arquivo para cinema

Cineclube Delas

Posted in Comportamento, Cultura e Arte with tags , , , , , , , , on janeiro 3, 2017 by Psiquê

Utilidade Pública para nós feministas e amantes de cinema:

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O Cineclube Delas é um espaço feminista para reflexões acerca da figura do feminino no cinema, suas representações e significados, a fim de promover um debate, sob a perspectiva de gênero, sobre como os filmes desdobram questões pertinentes ao lugar das mulheres na sociedade.
Curadoria de Camila Vieira e Samantha Brasil.
Produção: Cavideo.

Amor e arte

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on agosto 9, 2015 by Psiquê

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O sonho de quase todo mundo é viver daquilo que ama, daquilo que faz sem sentir nenhum sacrifício, daquilo que nutre. Eu não sou diferente disso, e também gostaria de ganhar a vida fazendo apenas aquilo que me nutre. Claro que isso não é simples, pois antes de definir o que gostamos de fazer ou o que nos nutre, é fundamental olhar para dentro, buscando o autoconhecimento.

Entendo que a arte consegue despertar em mim, um amor pela vida, um prazer pelos dias de trabalho para que eles fluam sem nenhum sacrifício, mas com muita alegria e satisfação. E isso é possível, quando olhamos para dentro de nós mesmos e entendemos o que nos dá prazer e o que nos faz feliz. Há várias coisas me trazem esta sensação: cinema, arte, pintura, leituras, boas conversas, dança, teatro, fotografia, moda e o Espartilho, claro. Espero estar por aqui mais vezes por semana. Em busca da liberdade e do equilíbrio para construir uma vida melhor e compartilhar o que há de melhor com vocês.

Estejam sempre presentes em minha vida.

Namastê!

Filmes feministas

Posted in Cultura e Arte, Curiosidades with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on março 12, 2014 by Psiquê

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Não é novidade que sou cinéfila, apaixonada por cinema e filmes, meu programa predileto é sentar numa sala de cinema e degustar, desfrutar, apreciar a sétima arte. Tenho enriquecido minha gama de filmes com a novidade que tomou conta da minha vida, chamada Netflix e me permite ver diversos filmes disponíveis em sua grade na hora que eu puder, do meu computador, tablet, TV ou celular. Mas meu objetivo aqui é compartilhar com vocês umas dicas de filmes femininos e/ou feministas bem legais.

Encontrei no site Filmow, uma lista de filmes feministas que parecem bem interessantes. Alguns deles eu já assisti. O último que vi foi Frida, que assisti pelo Netflix na semana passada e amei, mas há outros títulos bem interessantes…

A autora da lista Karen Käercher elaborou a lista, tendo como objetivo, “listar os melhores filmes, em minha perspectiva analística, que trazem de alguma forma o debate do feminismo, seja em questões emblemáticas como a sexualidade reprimida da mulher, seja violência doméstica ou demais discussões acerca de gênero.”

Vejam abaixo, alguns dos títulos elencados:

A Excêntrica Família de Antonia (Antonia's Line)

A Excêntrica Família de Antonia

A Fonte das Mulheres (La Source des Femmes)

A Fonte das Mulheres

Tomates Verdes Fritos (Fried Green Tomatoes)

Tomates Verdes Fritos

Thelma & Louise (Thelma & Louise)

Thelma & Louise

Persépolis (Persepolis)

Persépolis

Cairo 678 (Cairo 678)

Cairo 678

 Flor do Deserto (Desert Flower )

Flor do Deserto

A Separação (Jodaeiye Nader az Simin)

A Separação

E Buda Desabou de Vergonha (Buda as sharm foru rikht)

E Buda Desabou de Vergonha

Sexo por Compaixão (Sexo por Compasión)

Sexo por Compaixão

Frida (Frida)

Frida

As Horas  (The Hours)

As Horas

A Vida Secreta das Abelhas (The Secret Life of Bees)

A Vida Secreta das Abelhas

Pequena Miss Sunshine (Little Miss Sunshine)

Pequena Miss Sunshine

Mulan (Mulan)

Mulan

Pocahontas - O Encontro de Dois Mundos (Pocahontas)

Pocahontas – O Encontro de Dois Mundos

Valente (Brave)

Valente

Frozen - Uma Aventura Congelante (Frozen)

Frozen – Uma Aventura Congelante

Juno (Juno)

Juno

Depois de Lúcia (Después de Lucía)

Depois de Lúcia

Preciosa - Uma História de Esperança (Precious: Based on the Novel Push by Sapphire)

Preciosa – Uma História de Esperança

A Cor Púrpura (The Color Purple)

A Cor Púrpura

 Bagdad Café (Out of Rosenheim)

Bagdad Café

Histórias Cruzadas (The Help)

Histórias Cruzadas

O Sorriso de Mona Lisa (Mona Lisa Smile)

O Sorriso de Mona Lisa

Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento (Erin Brockovich)

Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento

 Histeria (Hysteria)

Histeria

As Virgens Suicidas (The Virgin Suicides)

As Virgens Suicidas

Diário Proibido (Diario de una ninfómana)

Diário Proibido

Albert Nobbs (Albert Nobbs)

Albert Nobbs

 Lanternas Vermelhas (Da Hong Deng Long Gao Gao Gua)

Lanternas Vermelhas

As Pequenas Margaridas (Sedmikrasky)

As Pequenas Margaridas

Temple Grandin (Temple Grandin)

Temple Grandin

Alexandria (Agora)

Alexandria

O Dia em Que Me Tornei Mulher (Roozi Ke Zan Shodam)

O Dia em Que Me Tornei Mulher

Terra Fria (North Country)

Terra Fria

Cidade do Silêncio (Bordertown)

Cidade do Silêncio

 O Cheiro do Papaia Verde (Mùi Đu Đủ Xanh)

O Cheiro do Papaia Verde

Liberdade (Libertarias)

Liberdade

 Rosa Luxemburgo (Rosa Luxemburg)

Rosa Luxemburgo

Simone de Beauvoir (Simone de Beauvoir)

Simone de Beauvoir

 Eternamente Pagu (Eternamente Pagu)

Eternamente Pagu

Vida Maria (Vida Maria)

Vida Maria

Uma História Severina (Uma História Severina)

Uma História Severina

Estamira (Estamira)

Estamira

 Nem Gravata, Nem Honra (Nem Gravata, Nem Honra)

Nem Gravata, Nem Honra

 O corpo das mulheres (Il corpo delle donne)

O corpo das mulheres

 Mulheres na Mídia (Miss Representation)

Mulheres na Mídia

O Aborto dos Outros (O Aborto dos Outros)

O Aborto dos Outros

 Meu Corpo, Meu Pêlo (My Body, My Hair)

Meu Corpo, Meu Pêlo

 Clitóris, prazer proibido (Le Clitoris, Ce Cher Inconnu)

Clitóris, prazer proibido

 Os Monólogos da Vagina (The Vagina Monologues)

Os Monólogos da Vagina

!Mulheres Arte Revolução (!Women Art Revolution)

!Mulheres Arte Revolução

 Lado a Lado (Lado a Lado)

Lado a Lado

 Anjos Rebeldes (Iron Jawed Angels)

Anjos Rebeldes

Uma Mulher Contra Hitler (Sophie Scholl - Die Letzten Tage)

Uma Mulher Contra Hitler

O Segredo de Vera Drake (Vera Drake)

O Segredo de Vera Drake

O Preço de Uma Escolha (If These Walls Could Talk)

O Preço de Uma Escolha

Somente Elas (Boys on the Side)

Somente Elas

Acusados (The Accused)

Acusados

Além da Liberdade (The Lady)

Além da Liberdade

Therese D. (Thérèse Desqueyroux)

Therese D.

Norma Rae (Norma Rae)

Norma Rae

Caso se interesses por estas dicas, assistam e opinem. Um beijo carinhoso.

Eu amo cinema!

Posted in Comportamento, Cultura e Arte with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on fevereiro 11, 2014 by Psiquê

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Definitivamente eu amo cinema! Outro dia estava refletindo sobre isso e cheguei a esta conclusão, quando depois de passar algumas semanas sem conseguir ir a uma sala de cinema, em função de viagens e outros compromissos, resolvi matar a saudade e, ao entrar na sala de cinema senti algo estranho e inexplicável que eu batizei de: ‘crise de abstinência’…

… o filme nem era um destes prediletos  e o cinema não era um dos mais tradicionais, mas a sensação de sentar na poltrona do cinema, de olhar o teto, a tela, o carpete, sentir o som, o cheiro, a poltrona…era inexplicável. Quem não tem esse amor pelo cinema pode me achar louca, mas eu noto isso, quando vejo meus amigos dizendo, prefiro assistir filmes em casa. Para mim, ir ao cinema, tem um quê especial. E aparentemente difícil de compreender para quem não nutre esse amor por ele.

Tem uma atmosfera única, há finais de semana que, se deixar eu vejo 3 filmes ou sessões duplas…às vezes as salas de exibição não mudam na velocidade do meu vício rsrsrs.

O único problema gravíssimo do cinema, além de depender de estar ou viver em uma cidade que disponha de uma farta rede de salas de exibição, é o custo dos ingressos. Sinceramente não entendo, por que no Brasil os ingressos de cinema (e de todas as  outras modalidades de atividades culturais) são tão caros…

Não sei o que seria de mim se não pudesse ter acesso a essa farta gama de produções cinematográficas, seja por meio de festivais como o Festival Rio e a Mostra de Cinema de Tiradentes, que exibindo longas, médios e curtas, alimentam nossa alma com suas obras…seja através das salas de cinema no dia a dia de grandes e pequenos centros como: Rio de Janeiro, São Paulo, Buenos Aires, Berlim, Londres, Gramado, Tiradentes, etc…

Há outras “capitais do cinema” que ainda não tive o privilégio de conhecer…

O certo e que é “irremediável” (rsrs) é que sou amante da sétima arte. E ouso dizer que me arrependo de não ter continuado meus estudos em comunicação, para incluir esta formação. Nunca é tarde, eu sei e quem sabe um dia…

Outros festivais que ainda não tive a honra de conhecer:

O valor das coisas…

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on maio 8, 2013 by Psiquê

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Tenho andado, como devem imaginar, tão cheia de trabalho que quase não tenho tido tempo de fazer uma das coisas que mais gosto…

…atualizar meu querido blog Espartilho. Os dias de trabalho tem sido bastante intensos, com jornadas diárias superiores a 11 horas, porém as atividades envolvem também treinos funcionais às 6h da manhã, curso, yoga, encontro com amigos, shows, ou seja…algumas coisas muito boas, outras nem tanto assim, mas todas extremamente importantes para a minha vida, para a minha formação, meu crescimento…

Confesso que inverteria um pouco a ordem das horas de dedicação às várias atividades às quais me dedico atualmente para poder incluir um pouco mais de lazer, cinema, teatro, arte, dança, viagensssssssssssssssss, mas tudo tem seu tempo, nada é por acaso, e  tudo faz parte de nossa evolução…

Enfim…tenho muito a agradecer por tudo o que vivo e experimento e peço ao universo que continue conspirando a meu favor para que eu tenha sempre mais a agradecer.

Obrigada por me acompanharem nesta caminhada. Continuem sempre visitando, seguindo, comentando no Espartilho e expondo suas opiniões ao que coloco aqui, afinal, como sempre digo: o Espartilho também é seu.

Paris Manhanttan

Posted in Cultura e Arte, Geral, Romance with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on janeiro 7, 2013 by Psiquê

Ontem passei uma tarde em Paris, sem sequer ter ido até aquela deliciosa cidade…

Consegui finalmente visitar a Exposição Impressionismo: Paris e a Modernidade, no CCBB do Rio de Janeiro, até o próximo dia 13/01.  Em seguida, assisti ao belíssimo filme de Sophie Lellouche – Com: Alice Taglioni, Patrick Bruel, Woody Allen, intitulado, Paris-Manhanttan.

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Vou partilhar com vocês a resenha feita por Rafael Oliveira, porque eu concordo com a análise dele: O cinema francês está entre os mais fascinantes e irresistíveis que há. Prova disso, é de lá que vieram cineastas cultuados como Jean-Jacques Annaud, Claude Chabrol, Alan Resnais, Jean Renoir e diversos que fizeram e marcaram a fama deste cinema que é conhecido pela leveza e também por sua importância dentro do desenvolvimento da sétima arte ao longo dos anos. E é de lá que a diretora estreante Sophie Lellouche lança seu filme-tributo para o diretor, ator e roteirista Woody Allen, autor de obras-primas como Manhattan, Noivo Neurótico, Noiva Nervosa e Hannah e Suas Irmãs.E antes Lellouche ficasse só nisso. Suas referências e citações a algumas obras de Allen são simples, porém dignas de um apaixonado pela carreira do diretor: em certo momento, a protagonista Alice (um claro alter-ego da diretora e que é interpretada pela atriz Alice Taglioni) sai de dentro de um cinema onde está estampado na frente o cartaz de Match Point – Ponto Final, e logo em seguida descobrimos que tratava-se de uma maratona dos filmes do diretor que estava sendo exibida no tal cinema. Alice ainda possui um pôster enorme de Allen na parede do seu quarto, com o qual dialoga pedindo conselhos. Paris-Manhattan poderia ter aliviado o leve gosto de decepção que deixou ao final se focasse apenas na devoção de Alice pelas realizações do cineasta (ela até fica com raiva quando alguém diz que não gostou de Manhattan), porém Lellouche decide incrementar no meio disto tudo uma história de romance batida e clichê, subtramas desnecessárias e momentos que visam “endeusar” a figura de Allen de forma desnecessária.Numa rápida comparação entre a diretora com o próprio Allen, esta parece se acometer do mesmo problema que tem tomando algumas produções recentes do diretor, como Scoop – O Grande Furo e Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos. Paris-Manhattan é repleto de boas intenções, possui uma embalagem agradável e aquele clima de leveza que somente as produções francesas conseguem ter, mas falta engodo, falta história pra contar. De tanta inflação, os curtos 70 minutos de projeção parecem ser mais longos do que realmente são, vejam só.

Tudo é muito previsível e quadradinho. Alice é aquela típica adulta rebelde que vai contra o desejo da família em conhecer alguém, casar e ter filhos. Em algum momento, ela conhece Victor (Patrick Bruel), um sujeito charmoso com o qual pouco simpatiza no inicio, mas aos poucos descobre que nutre sentimentos mais fortes por ele. Pronto, este é o banquete. O desenrolar de toda essa trama segue a mesma cartilha de qualquer romance hollywoodiano que vemos aos montes anualmente, sendo que além da protagonista insossa, a química entre o casal pouco funciona, o que impede o público de construir algum vinculo com esta sequência da trama. E curiosamente, Bruel serve como contraponto a pouca expressividade de Taglioni, já que ele faz bem o sujeito cavalheiro e engraçado por natureza.

E Lellouche, no fundo, quer ser Allen, uma vez que está tudo lá, os diálogos filosóficos e espirituosos, os personagens deslocados e até mesmo as piadinhas que visam ser inteligentes. Em alguns momentos estes artifícios funcionam, em outros não. Há também momentos que visam enaltecer a figura e a obra de Allen desnecessariamente, afinal, ele é Woody Allen, e não precisa disto. O resultado é o vergonhoso momento do assalto à farmácia de Alice, que culmina num desfecho inverossímil e completamente fora do contexto da obra.

Assim sendo, o melhor de tudo são as referências e citações que fluem naturalmente, e que comprovam a paixão de Lellouche e da protagonista Alice naturalmente, sem querer mostrar tal devoção de forma gritante. E para tanto, o filme reserva uma pequena aparição ao final que, apesar de todos os problemas da obra, acaba fazendo valer a pena.

Confesso que não sou fã de Wood Allen, pelo contrário, só gostei de suas obras mais recentes. Match Point e Meia Noite em Paris são meus prediletos, mas gostei do filme. Ele é leve, romântico, gostoso, flui docemente, uma graça! Vale a pena aproveitar e ver a despeito das ressalvas apresentadas anteriormente.
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L’Apollonide

Posted in Comportamento, Erotismo with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on abril 9, 2012 by Psiquê

Eu estava há semanas na expectativa de ver L’Apollonide no cinema, mas uma série de desencontros quase me fez perder tal oportunidade… Ontem, quando já sem esperanças saía do Estação Sesc Rio, onde a sessão das 18h45 não existia mais, fui, apenas como por insistência, ao Estação Sesc Botafogo, e, eis que me deparo com ele lá, em cartaz às 19h40. Confesso que fiquei muito feliz e me dispus a esperar mais de 1 hora pela sessão.

Como amante da estética do final do século XIX e início dos anos XX, não podia deixar de assistir ao filme. As cenas são lindas, os espartilhos e roupas deslumbrantes, uma sensualidade a flor da pele. E aqui estou eu, admirada. Confesso que o filme me surpreendeu, não esperava que fosse uma análise social da prostituição e que além de encantar com suas imagens, faz uma crítica e uma abordagem fantástica. A começar pelo padrão com que as prostitutas se referem ao seu trabalho ao chamar os clientes: “Vamos fazer comércio?”.  Trata-se de uma relação econômica, com análise social sobre as perdas e ganhos de cada uma, bem como a visão delas sobre seus clientes e dos mesmos sobre elas. Recomendo!

Quem mais já falou sobre o filme:

Às Moscas

Festival Cannes

Trailer

Liberdade

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on janeiro 31, 2012 by Psiquê
Photo by Konstantin Militinskiy

Liberdade é algo que não tem preço. Neste final de semana, durante uma conversa sobre as vantagens e o valor do anonimato e da possibilidade de ser livre para fazer o que se quer, ir aonde quiser, estar com quem bem entende, sem ser julgado, perseguido, vigiado, imitado ou acompanhado o tempo todo.

Há quem goste de viver sendo o centro das atenções, mas creio que todas as pessoas queiram, nem que seja por alguns segundos, a liberdade do anonimato. Esse é um valor que não tem preço.

Outra fator potencializador da liberdade é a independência financeira, acadêmica, profissional. Nem sempre temos independência total, mas viver dentro de suas possibilidades, honestamente, podendo fazer suas escolhas, poder ir ao cinema, ao teatro, aos shows que bem entender, comprar as coisas que quiser, não fazer nada se não quiser, dormir até a hora que quiser, passar os finais de semana à toa ou cheio de coisas para fazer, ao lados dos que ama, sozinho…
Seja a maneira que se sente mais feliz e mais livre, desfrutar dessa liberdade é poder ter o direito de escolha e se sentir à vontade com a possibilidade de decidir. Isso é liberdade e este é o maior dos valores que essa vida pode nos proporcionar.
Beijos a todos.

Cleópatra

Posted in Comportamento, Curiosidades with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on dezembro 13, 2011 by Psiquê

Não dá para negar o fascínio que Cleópatra evoca não apenas em mim, mas também nas mulheres em geral. Confesso estar superansiosa para a estréia da regravação do filme, em que a rainha do Egito será interpretada pela Angelina Jolie. Não vejo a hora de estrear…

Na última edição da Bienal do Livro no Rio de Janeiro, em 2011, comprei o livro Cleópatra, uma Biografia, da americana Stacy Schiff, lançado no Brasil pela editora Zahar e que deve ser adaptado para a tela grande com Angelina Jolie no papel da última rainha do Egito. Confesso que a narrativa da história desta personagem aguça a curiosidade, pois trata-se de alguém que aparentemente conseguiu conciliar o lado forte e sedutor de uma mulher.

Quem também teve a oportunidade de escrever sobre o livro foi Beatriz Alessi.

Parece não ter havido nenhuma outra mulher na história que tenha deixado mais marcas no imaginário feminino que Cleópatra! Poderosa, rica, sedutora e mais influente que qualquer mulher antes ou depois dela, Cleópatra ainda tem muito a nos ensinar, mais de dois mil anos depois da sua morte.

Culta, obstinada, fluente em nove idiomas e uma estrategista nata, no auge do seu poderio Cleópatra controlava toda a costa oriental do Mediterrâneo, também por ter caído nas graças de dois senhores do mundo romano: César e, depois, o protegido dele, Marco Antônio.

Mais do que a “rainha rameira” ou a fêmea interesseira e insaciável, Cleópatra era uma estadista sofisticada que amealhou um império que nada deixava a desejar à glória que o Egito havia conhecido sob seus ancestrais ptolomaicos.

Como bem lembrou Beatriz, somos todas herdeiras de Cleópatra. Numa era de tanto protagonismo feminino, um tempo de mulher, não fará mal nenhum ao nosso ego nos espelharmos naquela que deu tanta visibilidade e poder à condição feminina que fez nascer uma idade de ouro para as mulheres em Roma.

Se Cleópatra hoje parece ser lembrada mais como a rainha que seduziu dois senhores romanos é porque foi mais confortável para a história atribuir o sucesso de uma mulher à sua beleza do que à sua inteligência. Ainda que ao contrário do que suas representações no cinema querem mostrar – mulheres lindas e sedutoras – Cleópatra parece não ter sido tão linda assim, mas foi uma estrategista de primeira e sedutora sim, ao usar usa esperteza, inteligência e intuição feminina para conquistar povos, reinos, homens e bens.

Meia noite em Paris

Posted in Comportamento, Curiosidades, Relacionamento with tags , , , , , , on junho 20, 2011 by Psiquê

Eu que não sou grande fã da obra de Woody Allen, confesso que me rendi aos encantos de Meia noite em Paris. Não sei se são os encantos daquela capital ou se foi ele que pura e simplesmente acertou na mão.

O filme é excelente!!!

Digno de ser visto outra vez!

E, para completar, ainda consegue colocar na mesma história a Paris de hoje, dos anos 20 e da Belle Èpoque…ai e que figurinos divinos!

“Woody Allen, finalmente, encontrou a sua Nova York europeia. Depois de passar por Barcelona e, demasiadamente, insistir com Londres, o cineasta aporta na Cidade Luz para contar a sua mais bela história em anos. Com “Meia Noite em Paris”, Allen demonstra-se ousado através de um projeto que já parecia idealizado antes mesmo de ser produzido. A impressão é de que Paris e Allen aguardavam a possibilidade desse encontro há tempos e dele nasce uma química natural, descontraída e, acima de tudo, fantástica.” Leia mais em Cinema com Rapadura

Nunca pensei que fosse recomendar tão fortemente um filme do Woody Allen, mas Meia noite em Paris é imperdível!