Arquivo para julho, 2014

Impermanência

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , on julho 30, 2014 by Psiquê

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Na revista Yoga Journal deste bimestre, várias reportagens sobre as mudanças e a perenidade da vida me chamaram atenção. Mas a matéria sobre a impermanência se destacou, o núcleo duro defendido no texto é a necessidade de nos adaptarmos às mudanças para envelhecermos bem e felizes.

A contemporaneidade se acostumou a resistir às mudanças do tempo e a querer eternizar a juventude, levando todos nós a uma luta contra o tempo impossível de se vencer. O tempo está aí e a única coisa que podemos fazer é lidar com ele e viver o presente. Precisamos, portanto, viver bem o momento atual, buscando o melhor do agora, para conseguirmos um amanhã mais próximo do que escolhemos hoje.

“Nada é estático, tudo muda constantemente e podemos comparar nossas vidas com ciclos naturais da natureza. Aliás, o Ayurveda preconiza há longas datas que o ser humano só terá saúde quando se conscientizar dessa sabedoria e viver conectado com os ritmos da natureza”, defende Marcia De Luca, autora do texto.

Recomendo a leitura da revista inteira.

Beijo e um ótimo dia, Namastê!

A filosofia de “Maleficent”: o discurso sobre o amor verdadeiro na história da vilã mais famosa da Disney

Posted in Cultura e Arte, Curiosidades on julho 29, 2014 by Psiquê

Pôster do filme "Maleficent" (2014), com Angelina Jolie no papel principal.

Compartilho aqui uma análise muito completa do filme Malévola, feita pelo Renato Drummond Tapioca Neto, em seu blog Rainhas Trágicas. Eu adorei o filme e recomendo a leitura do post dele, que como tantos outros foi muito bem escrito. Boa noite queridos!

Rainhas Trágicas

ALERTA: Esse texto contém spoilers do filme “Maleficent” (2014)!

“Era uma vez uma bela princesa, que foi amaldiçoada por uma fada má no dia de seu batizado: antes do pôr do sol, no dia em que ela completasse 16 anos, ela picaria seu dedo no fuso de uma roca e em seguida cairia no sono da morte. Somente um beijo de amor verdadeiro poderia acordá-la e então a princesa viveria feliz para sempre”. O leitor provavelmente já conhece a história da Bela Adormecida, um dos maiores clássicos infantis de todos os tempos, já reescrito sob a pena de muitos escritores ao longo dos anos. Contudo, no século XX foi possível trazer o conto para as telas do cinema em formato de animação, no intuito de encantar o público através de cenas coloridas e uma belíssima trilha sonora. É difícil encontrar hoje um adulto que, quando criança, não se tenha deixado…

Ver o post original 2.059 mais palavras

Estilo

Posted in Comportamento, Curiosidades with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on julho 29, 2014 by Psiquê
Amelie

Via Estilistas Independentes

Hoje, por acaso, descobri o site Estilistas Independentes e, além de amar a ideia do site, acabei sabendo que no próximo final de semana o Rio de Janeiro será palco de um Mercado de Estilistas Independentes onde vários expositores estarão presentes. Um deles, o La Película, segundo o site Estilistas, apresenta várias peças com estamparias de filmes, música e arte, o que me deixou muito atraída para tentar conhecer.

Olha essa blusa da minha querida Amélie Poulain, há várias outras estampas legais.

Quem estiver pelo Rio de Janeiro e quiser dar um pulinho nO Mercado, as informações são:

O Mercado

Dias 02 e 03 de agosto, de 14 às 21h
Entrada Gratuita – Local: Fluminense Football Club
Moda + Arte + Decor + Gastronomia + Música
Compre direto de quem faz com atendimento personalizado e preço justo!
Presença de + de 100 marcas

Exposição especial “Nerd Pop” comandada pelos sites Conselho Jedi Rio de Janeiro, Abacaxi Voador e Nível Épico
Arena Jedi, produtos temáticos, painel para fotos, artistas e colecionadores
*Concurso Cosplay – vá vestido como seu personagem preferido do cinema, quadrinhos ou série e concorra a um kit com presentes de várias marcas!

Mais informações: www.estilistasindependentes.com

Eros e Psiquê

Posted in Curiosidades, Relacionamento, Romance with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on julho 28, 2014 by Psiquê

Hoje este blog ganhou uma nova face, depois de longos anos, encontrei uma personagem linda que reflete parte do encantamento feminino que sempre busquei retratar aqui. Psiquê é quem escreve e compartilha seus sonhos, ideias e desejos com vocês. Claro que os mitos servem para encantar nossas vidas em termos figurado, mas a nosso modo, vamos discutindo o mundo feminino desde suas origens até os dias de hoje com todas as mudanças que a vida nos proporciona.

A história de Eros e Psique, contada por Adília Belotti

Jacques Louis David Cupido y Psique 1817

(…) Há muito, muito tempo, quando os deuses ainda viviam entre os homens, havia na Grécia um rei que tinha três filhas. Todas belíssimas, todas em idade de casar. (Por favor, recordem-se, casar naqueles tempos era o mais importante ritual de passagem, e não só para as mulheres)…

Falei que as filhas do rei eram belas, mas a mais nova delas, Psiquê, era mais do que bela. As palavras humanas não davam conta de descrever seus encantos e os milhares de pretendentes que chegavam ao reino, atraídos pela fama das irmãs, sentiam-se indignos diante dela e sequer ousavam pedi-la em casamento. O reino fervilhava, gente de todos os outros reinos vinham em romarias e se deixavam ficar pela cidade, apenas esperando ver a jovem princesa passar; músicas e poemas eram escritos em sua homenagem, mas Psiquê, no alto do castelo de seu pai, continuava solitária: nenhum homem podia se apaixonar por uma mulher bela como uma deusa…

A fúria de Afrodite
E como os deuses não costumam tolerar os arroubos divinos dos humanos… Afrodite estava mais do que furiosa! Como ousava uma mortal ser mais bela do que a própria Deusa da Beleza? “Vê, Grande Mãe da Natureza, origem de todos os elementos, observa como tu, que és a alma de todo o universo, estás dividindo as honras da majestade com uma simples mortal e como teu nome está sendo profanado pelos humanos!”, resmungava a deusa para si mesma.

Chamou seu filho – quem senão Eros – o Deus do Amor e mandou, como só mandam as mães: Psiquê deveria se apaixonar perdidamente pelo mais horrendo dos homens. E mal disse, partiu, deixando o filho com a imagem da princesa. Partiu Afrodite, solene, para o mar, onde nascera, e que se abria encantado a cada vez que a deusa tocava os pés nas brancas espumas…

O destino de Psiquê
Enquanto isso, desesperado com a situação da filha mais nova, o rei havia decidido buscar os conselhos do oráculo do deus Apolo: “Vista a princesa de luto, leve-a à mais alta rocha à beira do mar. Lá, uma serpente alada virá buscá-la e a transformará em sua esposa!”. Terrível profecia! Mas como os gregos não costumavam discutir os conselhos dos deuses, a bela Psiquê foi levada em cortejo pelas ruas para cumprir seu destino, em meio às lágrimas e à tristeza de todos.
Mas qual seria o destino de Psiquê? Sem querer – ops, como pode uma deusa fazer algo sem querer? – Afrodite não tinha apenas alterado o futuro de sua rival. Sozinho com a imagem da jovem, Eros havia se apaixonado, irremediavelmente…
Uma pausa, só para perguntar se você reconhece por detrás do cenário os temas universais que tornam esta história fascinante ainda hoje?
Mas espere só para ver… é claro que será Eros em forma de “monstro alado” que vai resgatar Psiquê acorrentada no alto do rochedo. É ele que vai tornar-se seu esposo, com uma única condição: a princesa jamais poderia ver o rosto do marido! Parece fácil, não é? Mas todas as mulheres que um dia tentaram manter casamentos ou relações à custa de varrer para baixo do tapete os aspectos sombrios do parceiro ou da relação sabem que esta é realmente uma tarefa impossível.

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Curiosidade e revelação
E foi impossível mesmo para Psiquê. Embora feliz como um gato (parênteses: quer dizer, vivendo como uma rainha, rodeada de todo luxo de que precisava e com um marido amoroso que só via à noite e no escuro…) algo a incomodava. Um dia, alimentada pelas suspeitas das irmãs invejosas de sua riqueza, ela decide descobrir com quem estava realmente casada. Aproximou-se do marido e, pela primeira vez ousou olhar. E, imediatamente, apaixonou-se pelo Deus do Amor… Psiquê, aflitíssima, queria voltar atrás, fingir que nada havia acontecido, continuar sua vidinha, mas não era mais possível. A cera da lâmpada escorreu e pingou no rosto do deus adormecido…
E lá está a pobre Psiquê em prantos… Eros, indignado, vai embora sem ouvir as desculpas nem ligar para as lágrimas da esposa. E, de certa forma, é neste momento que a história começa de verdade. Porque, para recuperar o amor e a confiança do marido, Psiquê precisa percorrer um longuíssimo caminho.

A longa viagem da alma
Em grego, Psiquê significa “alma”. No momento em que conhece o esposo, a jovem se transforma em mulher, apaixona-se e precisa sair em busca de si mesmo. A história de Psiquê foi usada pelos estudiosos como analogia para a história do desenvolvimento da alma. E não são fáceis estes movimentos da alma. Assim como a jornada de Psiquê, o caminho do autoconhecimento e do amor verdadeiro é cheio de perigos, cheio de armadilhas. Nenhum herói se faz sem provar sua coragem e sua competência. Psiquê é uma história de heróis, feminina…
Quando parte em busca do amado, Psiquê está absolutamente só… mas grávida (talvez porque as mulheres, quando decidem percorrer seu caminho feminino, nunca estejam de fato sós; talvez porque toda decisão de mudança faça germinar uma semente de possibilidades). Mesmo assim, nem os outros deuses se atrevem a ajudá-la. Finalmente, é levada até a própria Afrodite que, como não poderia deixar de ser, uma vez que este é um legítimo conto de fadas, impõe à moça várias tarefas, para testá-la ou para destruí-la. As tarefas de Psiquê
Seu primeiro trabalho é separar um gigantesco monte de grãos variados em pilhas organizadas. E como não podia pedir ajuda aos deuses, Psiquê chama pelas pequenas criaturas da terra e as formigas vêm em seu auxílio. Depois desta, Afrodite manda a nora trazer a penugem de ouro que cobria a pele de uns carneiros ferozes que vagavam pelos campos. Mais uma vez, quem salva a moça é uma criatura da terra, um junco que lhe dá bons conselhos: “seja paciente, menina, aguarde o momento certo. Quando cair a noite, os ferozes carneiros não vão parecer tão ferozes, nem tão ameaçadores para quem traz em si a semente do feminino”…
Para completar a terceira tarefa, Psiquê deve trazer a água da fonte que alimenta os rios infernais, no cume de um rochedo. Desta vez, quem vem ajudar a jovem é a águia de Zeus, a pedido de Eros, que começava a sentir saudades da esposa. Afrodite dá ainda à moça uma última tarefa. A mais difícil. E se você – que está lendo – é mulher, vai concordar… Psiquê deve descer até as profundezas do mundo subterrâneo e pedir o creme de beleza de Perséfone, a rainha do Hades. Quando a moça já vem vindo de volta, quase chegando, quase vitoriosa, não resiste e abre a caixinha, na esperança de passar na pele um pouquinho só do creme mágico e tornar-se mais bela… para Eros. E no mesmo instante, é envolvida pelo sono da morte! Não, nem adianta se impacientar com a vaidade da moça.

Vaidade e “fracasso”
Erich Neumann, que conta a história no belo livro Eros e Psiquê, comenta: no momento em que escolhe o fracasso de forma tão paradoxal, Psiquê realiza seu destino feminino (lembram que eu falei que esta é uma aventura, com heróis e tudo, mas heróis femininos…). E obtém o perdão de Afrodite, que reconhece na moça que desiste de tudo por amor um pouco de si mesma.

E é um Eros que não tem mais nada do menino ferido, que busca abrigo nas pregas da saia da mãe, quem vai acordar Psiquê. Ele devolve o sono à caixinha, toca a mulher com a ponta de suas asas e diz a ela para ir cumprir sua tarefa até o final, sem medo… É ele que vai ao Olimpo solicitar a benção dos deuses para o casamento. E é ele que pede a Hermes, o deus-guia, que conduza Psiquê à sua nova e eterna morada.

Final feliz e recomeços
A história acaba como devem acabar todas as histórias: os deuses comemoram as núpcias de Psiquê e Eros com um grande banquete. Zeus oferece à jovem o néctar da imortalidade. Afrodite, a Grande-Mãe, ora terrível, ora bela, apaziguada, recebe sua nora. E juntas celebram o mistério do nascimento e do renascimento, quando Psiquê dá à luz uma menina, Volúpia… que vai ser chamada também, Deleite ou Bem-aventurança. Expressão mais do que feminina da união entre o humano e o divino…

A contemporaneidade e o amor

Posted in Comportamento, Relacionamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on julho 27, 2014 by Psiquê

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No programa ‘No Divã do Gikovate‘ que foi ao ar no domingo passado, 20 de julho, um tema muito interessante sobre os relacionamentos nos dias de hoje. As relações afetivas são o tema predominante nos 7 anos de programa, e o psicanalista Flávio Gikovate fala sobre as mudanças nos relacionamentos nos dias de hoje e a desmistificação do sonho romântico de casamento eterno, dado o avanço do individualismo, que nasce e se sustenta a partir do grande progresso do avanço tecnológico e das facilidades de se viver sozinho nos dias de hoje.

A evolução das mulheres, a partir não apenas da pílula anticoncepcional, que as liberou do ponto de vista sexual, como também da emancipação (econômica, intelectual, cultural e sobretudo política),  um fator decisivo para abalar a ideia da fusão romântica tradicional, da condução por uma cabeça pensante já não existe mais, mas são duas pessoas completas que resolvem compartilhar suas vidas e não duas metades que se unem.

Outra característica da contemporaneidade é que o lazer passa a ocupar um espaço de muito mais destaque, em lugar das coisas operacionais. Diante deste novo panorama a busca por afinidades, predomina sobre a ideia dos complementos. Isso gera uma tendência para a fusão, apesar de as pessoas não quererem saber de fusão hoje em dia. A fusão da paixão, passa e depois dá espaço a mais uma vez o desenvolvimento da individualidade. A persistência das individualidades não significa que desapareceu o amor. Aproximação de dois inteiros e não a fusão de duas metades, isso é o que ele chama de romantismo do século XXI.

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O erótico acompanha o amor como secundário, saindo do papel principal, para um aspecto secundário, inclusive  por causa da diminuição da importância do sexo em decorrência da própria superexposição. O acesso a todo tipo de vivência erótica é tão intenso, que a superexposição diminui o fascínio. Assim ela vai se acoplando ao amor, a aumenta a importância da amizade e do companheirismo.

Como resgatar o papel do erótico e aprofundar a importância destes dois outros aspectos também tão essenciais? Como não perder o mistério e a atração desta faceta tão interessante e gostosa do relacionamento, que para se retroalimentar precisa desta aura de proibição que se perde com a superexposição atual?

O programa traz uma série de reflexões interessantes que devem ser pensadas por todos nós…

Fica a dica, quem quiser, compartilhe conosco. Um ótimo domingo e excelente semana, repleta de sonhos, carinho, erotismo e amor!

A sutileza do encanto…

Posted in Erotismo, Poesia Erótica, Relacionamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on julho 26, 2014 by Psiquê

Desire

Estava refletindo sobre a questão do encantamento, dos sentimentos, dos desejos, das sensações e o quão tênue pode ser a linha entre o encanto e a desilusão. Não há como racionalizar certas coisas…

…muitas das nossas sensações são inexplicáveis e incompreensíveis à luz da racionalidade. Observar uma foto como esta, ouvir uma música gostosa, sentir um gosto exótico, um perfume atraente, desfrutar de um toque inesperado…as válvulas que despertam o desejo podem ser das mais variadas naturezas e origens, mas a capacidade de despertar em cada um a seu modo o desejo ou o desprezo são por vezes impossíveis de explicar.

Essa é uma das razões pelas quais nós, seres humanos, somos encantadores e apaixonantes. Este meu blog é uma joia, pois permite dividir com vocês um pouco do meu encantamento com a natureza humana e nossa capacidade de encantar, desejar, apaixonar, amar…

Tenham uma noite encantada, bebam uma taça de vinho, assistam ao filme que desejarem, degustem uma comida gostosa, comam um chocolate, apreciem cada segundo que a vida pode lhes proporcionar.

Uma ótima noite de sábado a todos.

 

Yoga e Pilates

Posted in Estética e Beleza, Saúde with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on julho 1, 2014 by Psiquê

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Recentemente tive contato com a prática de Pilates, ainda não posso falar com propriedade, é preciso tempo e prática para saber o impacto desta da modalidade em minha vida, mas sinto que será excepcional. Claro que minha ideia é tê-lo como parte integrante da minha busca por um conhecimento mais profundo do meu corpo, meus limites e capacidades. A busca pelo Pilates veio de uma necessidade física, mas a minha percepção é de que ele, associado ao Yoga – que introduzi em minha vida há mais de 1 ano – e os treinos diários me tornarão uma pessoa mais completa, aprofundarão meu auto-conhecimento e me ajudarão a viver uma vida melhor e mais equilibrada.

Essa frase me chamou a atenção e me incentivou a decidir pelo início da prática, depois de experimentar a primeira aula: “Com 10 sessões você perceberá a diferença, com 20 sessões os outros irão perceber a diferença e com 30 sessões você terá um novo corpo.” Joseph Pilates

Eu não vejo uma prática como melhor que a outra, os objetivos são diferentes e a meu ver complementares.

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Veja abaixo uma matéria interessante publicada na Revista Pilates

“Hoje em dia, ao ligar a televisão ou abrir uma revista é comum se deparar com matérias contendo artigos sobre Pilates ou Yoga. De onde vem toda essa excitação? O que há de tão especial sobre estas técnicas? Quais são suas semelhanças e diferenças?

Yoga, como todos sabem, é destinado a unir a mente, o corpo e o espírito. Seus praticantes têm a opinião de que a mente e o corpo são um só. Ela é considerada uma técnica terapêutica, ajuda você a se tornar mais consciente da postura do seu corpo, do alinhamento e dos padrões de movimento. Isso torna o corpo mais flexível e ajuda a relaxar. Mesmo no meio de um ambiente estressante.

Esta é uma das principais razões por que as pessoas querem começar a praticar Yoga – para se sentir mais apto, enérgico e mais feliz. Os movimentos são realizados, principalmente, através de posturas com um auxílio de um instrutor de Yoga. O próprio peso do corpo é usado para a resistência e um grande foco é atribuído ao fluxo de energia entre uma postura para outra. Há muitos estilos diferentes de Yoga e elas diferem em sua ênfase. Nenhum estilo é melhor que o outro.

O Pilates procura alcançar os mesmos objetivos, também através de uma série de movimentos controlados. A principal diferença consiste na técnica do Pilates que não trabalha apenas no solo, mas incorpora o trabalho em aparelhos. E a ênfase dos exercícios é fortalecer os músculos abdominais, melhorar a postura, estabilizar e alongar a coluna, melhorar o equilíbrio e a força global.

Ao contrário de outros programas de treinamento, o Pilates trabalha o corpo todo o tempo todo, destacando o controle, precisão e concentração, tanto o corpo como a mente. Os movimentos não são executados rapidamente nem repetidamente. Ao invés disso, o foco está na qualidade e não na quantidade. Os músculos abdominais, região lombar e dos quadris (“Casa da Força”) servem como o centro de todo movimento, para que o restante do corpo se movimente livremente.

Esse foco na estabilização torna a contração muscular mais forte de dentro pra fora, e é primordial para o progresso do praticante.

A natureza de baixo impacto do Pilates é ideal para prevenção de lesões e reabilitação. Seus princípios – concentração, equilíbrio, controle, respiração, fluidez e precisão – treinam o corpo para se mover de forma eficiente com o mínimo de impacto sobre o corpo. O equilíbrio entre força e flexibilidade cria um exercício saudável, vigoroso e simétrico para todos os grupos musculares. Resulta em um corpo mais forte, equilibrado e linear.

Se depois de ler sobre as técnicas ainda lhe restar dúvidas sobre qual delas é melhor para você: experimente as duas! A natureza das duas técnicas se complementa. Conquiste o alinhamento na Yoga e mantenha com Pilates. Fortaleça seus abdominais no Reformer para melhorar suas posturas na Yoga. Junte as técnicas da respiração do Pilates e o aspecto meditativo da Yoga em sua vida diária e veja o estresse diário se dissipar. Ambos as técnicas são reconhecidas e comprovadas, e com a ajuda de um professor capacitado, você certamente atingirá as metas que estabelecer para si mesmo.

Fonte: http://healing.about.com/od/pilates/a/yogavspilates.htm – Tradução: Andrea Kao – Instrutora do “The Pilates Place Estúdio“