Arquivo para yoga

Gratidão, empatia e descobertas

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , on julho 17, 2017 by Psiquê

Viver não é fácil, nem para mim, nem para você, mas uma coisa é certa: é uma oportunidade diária abrir os olhos todos os dias e ter a oportunidade de fazer algo com o dia que nos é dado.

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A maturidade nos traz alguns medos, é verdade, mas também consciência de que somos responsáveis pelas escolhas que fazemos e pela maneira como vivemos cada dia. Sou grata por todas as descobertas que fiz ao longos dos anos e pela certeza de que muitas outras ainda serão feitas.

Agradeço pela possibilidade de hoje ter consciência de que cada situação que vivemos, cada pessoa que conhecemos, cada experiência que nos permitimos viver, são ensinamentos com os quais podemos aprender, mudar, melhorar ou deixar passar. A escolha é nossa!

Quero ser capaz de fazer com o outro, aquilo que gostaria que fizessem comigo. Tenho muito apreço por minha privacidade. Gosto de estar sozinha, gosto de tentar me ouvir, me entender e confiar é algo muito difícil para mim. Quando compartilho ideias, sonhos, pensamentos, espero sempre que o outro – escolhido como ouvinte – saiba ouvir e respeitar o que ouve. Assim como gosto de ouvir as pessoas e que elas saibam que se precisarem de um ouvido, tentarei ao máximo fazê-lo sem julgar ou condenar.

Nem todo mundo é capaz de acolher ideias que não sejam condizentes com aquilo que se acredita. Aliás, eu diria que este é um enorme desafio para todo mundo. Esse é um processo de aprendizado que envolve empatia, amor e respeito. Claro que não dá para exigir do outro um comportamento ou um cuidado idêntico ao que você pode dar. O que podemos fazer é agir com esse cuidado,  tentando exercitar a empatia, o amor e o respeito pelas pessoas a despeito de suas diferenças e escolhas. Nada disso é fácil, mas é possível e depende muito de predisposição e de cuidado.

Exercitar empatia, respeito, carinho, amor pelo próximo é um processo difícil, que demanda cuidado diário, mas que faz muito bem tanto para quem pratica quanto para quem recebe.

Tudo o que vivi até aqui. Todas as experiências com yoga, terapia, arte, amizades, relacionamentos pelas quais passei foram fundamentais para a miscelânea que sou. E tenho muita gratidão por isso. O Universo é generoso comigo e cabe a mim fazer o melhor que posso com tudo isso.

Eu só quero e prezo muito esse cuidado e espero que eu possa sempre ser capaz de olhar o outro com cuidado para tentar plantar a semente da empatia e do amor, neste mundo que está tão intolerante e individualista.

Um ótimo dia para vocês.

Vida e presente

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on maio 18, 2016 by Psiquê

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A vida da gente é sempre uma escolha e devemos estar conscientes de que depende de nós decidirmos por caminhos que nos permitem buscar a felicidade. Existem algumas decisões que funcionam, a meu ver, como presentes que nos damos.

Nos amarmos e respeitarmos nossos limites, são os pontos mais importantes. A partir daí, estaremos mais preparados para enfrentar as intempéries da vida. Parece clichê, mas, independente de sua crença, sempre que agradecemos ao longo da vida, uma sucessão de outros motivos de gratidão parecem se suceder.

Há decisões que tomo diariamente que funcionam como um presente para mim mesma, dentre elas:

  • cuidar da minha saúde física e mental,
  • estar ao lado de pessoas que me fazem bem e que amo,
  • fazer exercícios diariamente (ainda que muitas das vezes o depois seja muito mais importante para o meu bem-estar do que o durante – afinal, sou humana),
  • conhecer e praticar yoga (atualmente pelo menos 3 vezes por semana),
  • praticar pilates,
  • me analisar e procurar, dentro das minhas limitações me conhecer e melhorar,
  • ter consciência de que uma boa alimentação e boas escolhas fazem bem ao meu organismo,
  • ler bastante, estudar e escolher bons programas que me façam aprender e refletir,
  • buscar relações equilibradas e respeitosas, procurando entender o outro e evitando pensar somente no meu lado da história,
  •  lutar por um mundo melhor e uma vida mais justa…

É obvio que nem todas as coisas que acontecem em nossa vida dependem de nós, mas grande parte delas é influenciado por nossas escolhas. E com base nisso, temos o dever que sempre tentar fazer as melhores escolhas possíveis.

 

 

Sobre viver o presente

Posted in Comportamento, Uncategorized with tags , , , , , , , , , , , , , , on abril 15, 2016 by Psiquê

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Como já compartilhei com vocês a yoga tem me despertado muito para questões como a nossa finitude, bem estar e a importância de viver no presente, para vencer problemas tão comuns hoje em dia como ansiedade, insônia e depressão.

Recentemente fiz um curso, bem legal sobre meditação e conheci a obra que compartilho a seguir:

O passado e o futuro só existem em nossa mente, como pensamentos. Quase a totalidade do nosso sofrimento está em nossas lembranças e em nossa imaginação.O momento presente sempre nos oferece paz, mas é raro conseguirmos estar inteiros e presentes nele. A consciência do momento presente é uma questão de vida ou morte. Pois a vida acontece nele e, se sempre estivermos com a mente alucinada pelo incessante movimento entre passado e futuro, memória e imaginação, nunca estaremos realmente inteiros no presente. Como a vida acontece no momento presente, perdê-lo não é diferente de perder a própria vida.

Por isso, sempre que se perceber numa condição de desconforto, aflição ou sofrimento, observe o que está se passando em sua mente; verifique se tem relação com o agora, está relacionado com algo que já passou, ou ainda não aconteceu. É muito provável que você descubra que essa agonia não tem relação alguma com o agora e, como a vida acontece no agora, a agonia não é real, só existe como pensamento em sua mente. Precisamos desenvolver a habilidade de manter-nos presentes no agora e, assim, desfrutar toda paz que não cessa de estar presente em nossa vida. Precisamos lembrar sempre que a paz está embaixo do nosso nariz e respirar, respirar, respirar.

Mas, como ainda não desenvolvemos essa habilidade e lembrança constante, nossa mente arrasta-nos a atenção para o passado e para futuro. Esses pensamentos despertam uma série de emoções que nada tem a ver com o momento presente, e essas emoções criam uma série de sensações físicas. Sem perceber, ficamos tão acostumados coma mente turbulenta que tomamos o irreal por real. Esquecemos totalmente que a paz está embaixo do nosso nariz, dentro de nós, no aqui e agora e que precisamos respirar.” Do livro Yoga – Inspirando Paz Expirando Amor, de Carlos Henrique Viard Junior.

Recomendo fortemente a leitura.

 

Contentamento e atitude

Posted in Comportamento, Uncategorized with tags , , , , , , , , , , , on abril 10, 2016 by Psiquê

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Muito tenho pensado sobre a maneira como nossa sociedade vive e a necessidade de vivermos mais intensamente o momento presente, sem tantas pressões sobre o futuro que ainda não chegou e o passado que já passou. Assusta o número de pessoas que recorre a medicamentos para lidar com ansiedade, falta de sono, depressão, tristeza…

A prática da yoga tem me feito pensar bastante sobre nossa finitude e a importância vivermos com gratidão e buscando contentamento em relação ao momento presente. É tão recompensador dar atenção à nossa respiração, à saúde de nosso corpo, à paz em nossa alma, ao nosso comportamento e nossos pensamentos…

A sociedade em que vivemos já é acelerada demais para permitirmos que essa aceleração interrompa momentos tão maravilhosos quanto os de sono, de meditação diária, de descanso, de desfrute de segundos de boa conversa e de carinho com aqueles que amamos. Tudo isso nos afasta da nossa humanidade e da nossa capacidade de ter empatia perante a vida e perante nossos semelhantes. A consequência dessa constante aceleração e pressa: é uma verdadeira indiferença frente ao semelhante…vivemos olhando, a maior parte das vezes, para nosso próprio umbigo sem prestar atenção no coletivo, no planeta, na comunidade, no meio-ambiente, no necessitado, no mais fraco, no mais carente e assim fechamos os olhos e cruzamos os braços diante de muita coisa que poderíamos contribuir para mudar.

Já não há mais tempo para vivermos assim, seja pelo nosso bem ou pelo do outro. Precisamos estar mais presentes no aqui e agora em absoluta atenção ao milagre de respirar, de sentir, de amar e com isso prestarmos mais atenção em nós mesmos e no próximo.

Convido a todos para viver esse desafio.

Namastê!

 

Yoga no Casamento

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , on fevereiro 5, 2016 by Psiquê

Nos últimos anos o yoga tem ocupado mais e mais espaço em minha vida. Tem me feito muito bem e muitos dos seus ensinamentos passaram a fazer parte de pequenos momentos do meu cotidiano, para, quem sabe, um dia, ocupar mais espaço ainda.

Li há pouco um texto que me pareceu bem interessante sobre a vivência do yoga no casamento e resolvi compartilhar com vocês. Aos pouquinhos vou falar um pouco mais sobre essa experiência de viver e experimentar o yoga cada vez mais. Claro que cada um precisa saber seu momento para aceitar essa experiência, mas tenho visto a reação positiva em muitas pessoas.

Namastê.

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O texto é do Pedro Kupfer,  yogue e professor.

YOGA NO CASAMENTO.

“O nosso casamento se torna Yoga quando a aceitação, a compreensão e a compaixão se fazem presentes. Juntos, crescemos e amadurecemos emocionalmente dentro da relação. Um casamento harmonioso é como uma pedra de amolar. Para afiar as facas, a pedra não pode ter o grão muito grosso nem demasiado fino. Não conseguimos afiar uma faça na manteiga nem numa pedra muito áspera: precisamos encontrar o caminho do meio. Da mesma maneira, para que duas pessoas possam crescer num relacionamento, é necessário um grau exato e equilibrado de “abrasão”, nem rispidez demais, nem excesso de suavidade. Acredito que podemos encontrar essa firmeza, esse caminho do meio, cultivando mutuamente e aceitação, a compreensão e a compaixão. Precisamos fazer do outro um vencedor o tempo todo. Você tenta fazer do outro um vencedor e o outro faz a mesma coisa. Penso que esse seja o segredo para garantir a harmonia no convívio e o crescimento interior de cada um”.
MANTRA PARA OS AMANTES, RADHA E KRISHNA: https://soundcloud.com/pedrokupfer/sri-radhe-gopala

 

Benefícios das invertidas

Posted in Comportamento, Saúde, Yoga with tags , , , , , , , , , , , , , on novembro 8, 2015 by Psiquê

Recentemente publicado no portal Yoga em Casa o texto a seguir fala sobre os benefícios das posturas chamadas “invertidas” no yoga. Compartilho com vocês para que experimentem com seus instrutores ou em casa, conforme as condições de cada um. Há invertidas mais simples que podem ser praticadas com menos riscos de acidente para aqueles que ainda não conseguem fazer. Lembrem-se de ler as contraindicações apresentadas no texto a seguir.

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Dentre as posturas mais conhecidas do yoga estão as “invertidas”, posições nas quais, grosso modo, colocamos as pernas para cima. Incluímos nessa categoria também os asanas onde a cabeça fica abaixo do coração, como em adho mukha shvanásana, postura do “cachorro olhando para baixo”.

Tradicionalmente, duas dessas posições invertidas de tão importantes são chamadas de Rei e Rainha das posturas; shirshásana, o “pouso sobre a cabeça” e sarvangásana, popularmente conhecida como “postura da vela”.

Mas por que ficar de cabeça para baixo? Quais os benefícios e quais as contra-indicações?

Vale ressaltar que os benefícios e contra-indicações aqui apresentados se referem às posturas invertidas no geral, existem diferenças entre elas tanto no sentido dos efeitos fisiológicos quanto dos estímulos energéticos promovidos por cada uma. O mesmo vale quanto as contra-indicações, não serão abordadas as especificidades de cada postura invertida.

Benefícios gerais das invertidas

Retorno sanguíneo e Oxigenação cerebral

Nessas posturas usamos a força da gravidade a nosso favor no sentido de, por um lado, favorecer o retorno sanguíneo dos membros inferiores prevenindo e revertendo o surgimento de varizes e hemorroidas. Por outro lado, o cérebro é irrigado com mais sangue oxigenado favorecendo o bom funcionamento das capacidades cognitivas: concentração, memória, raciocínio e processamento de informações.

Irrigação dos órgãos dos sentidos

Essa dose extra de sangue oxigenado beneficia também todos os órgãos dos sentidos localizados na região da cabeça incluindo a pele do rosto devido a um melhor aporte de nutrientes para as células que formam os tecidos dos órgão dessa região.

Reforço imunológico

As inversões fortalecem o sistema imunológico visto que melhora o fluxo do sistema linfático que desempenha um papel fundamental nesse sistema de defesa do organismo.

Reposiciona os órgãos da região abdominal

Muitas pessoas sofrem de queda de órgãos, conhecido como visceroptose. As posturas invertidas favorecem o reposicionamento dos órgãos dentro do abdome.

Melhora do humor, administração do estresse e combate à depressão

Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade da Califórnia, Los Angeles e publicado em uma edição de “Terapias Alternativas na Saúde e Medicina” mostrou que uma prática de yoga, que inclui inversões pode melhorar o humor e reduzir os sintomas da depressão. A presença das inversões na prática também se relacionou com a normalização do hormônio do estresse chamado cortisol e com o aumento da circulação de endorfinas que por sua vez ajuda a lidar com situações de tristeza e de ansiedade. Os indivíduos que usam inversões como parte de uma prática diária de yoga relataram uma sensação de confiança e coragem ao longo do dia.

Flexibilidade mental e resiliência

A experiência de sentir o corpo no espaço de uma maneira diferente desloca o ponto de vista e estimula uma ressignificação de certos padrões de comportamento e de percepção tornando o indivíduo mais flexível e adaptável à mudanças e à situações adversas.

Retarda os processos de envelhecimento

Devido a todos esses efeitos, costuma se dizer que, quando estamos numa postura invertida, os ponteiros do relógio param ou até mesmo rodam em sentido contrário.

Contra-indicações gerais

Algumas posturas de inversão não são para todos, se você apresenta alguma das condições abaixo, é importante que receba uma orientação específica: em relação ao tipo de postura que pode realizar e ao período de permanência recomendado.

  • Hipertensão
  • Cardiopatias
  • Hérnia de hiato
  • Glaucoma
  • Deslocamento de retina
  • Mulheres em período menstrual ou em período de gestação

Mesmo àqueles que não apresentam as condições acima devem ter consciência da importância de receber uma instrução adequada quanto a realização e tempo de permanência em tais posturas. Use o bom-senso.

Harih Om
Gilberto Schulz

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Posted in Comportamento, Conscientização, Saúde with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on novembro 27, 2014 by Psiquê

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Quando escolho uma prática que me faz bem, sinto um ímpeto por compartilhar com aqueles que gosto. Muitas vezes eu só o faço se houver algum estímulo ou interesse daqueles que me cercam, no intuito de não parecer inconveniente ou pedante…

Estava pensando em um tema para uma apresentação que preciso fazer para um curso e fui orientada a escolher um tema que goste bastante. Pensei em escrever sobre o yoga, mas como no meu dia a dia, em uma conversa ou outra acabo compartilhando os benefícios que esta prática trouxe para minha vida, fiquei com receio de ser repetitiva ou invasiva…

Compartilhar ideias, práticas e interesses que nos fazem bem, pode trazer ajudar a quem ouve, mas pode também parecer inapropriado se a pessoa não quer ou não acredita naquela prática. Por isso, que dentro de certos limites, podemos e devemos compartilhar sempre, respeitando o interesse do outro em ouvir – ou seja, sem imposições – e também o seu próprio tempo. Pode ser que plantemos a semente e o outro, naquele momento, não acredite ou não queira adotar aquela prática.

Mas o simples compartilhar já pode representar uma sementinha…

Eu quero compartilhar minha gratidão, por conseguir hoje, fazer escolhas mais saudáveis, mais tranquilas, mais energizantes. Eu quero agradecer pela oportunidade de me alimentar bem, de respeitar meu corpo, meus limites, meus gostos. Quero fugir de discursos que me aprisionem na ideia de que tenho que seguir padrões de comportamento e de beleza que não condizem com o meu bem-estar. Quero, ainda, refutar qualquer possibilidade de adotar hábitos que me firam e que possam ir contra aquilo que acredito ser o melhor para mim. Quero manter a fé na vida e a gratidão por tudo o que tenho e vivo, desejar sempre mais da vida, saber que meu corpo é meu templo e que tenho que amá-lo e respeitar meus limites, alimentar-me saudavelmente, ingerindo alimentos que me fazem bem, exercitar-me todos os dias – ou sempre que possível -, praticar yoga pelo menos 3 vezes por semana, beber muita água, hidratar o meu corpo, meditar, dormir bem, sorrir, amar…

Estas são algumas das minhas resoluções para este ano que finda e para os próximos…

Compartilho aqui com vocês a gratidão por estas práticas e descobertas.

2014 foi um excelente ano de mudanças.

Namastê!

Hoje eu quero agradecer…

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on setembro 9, 2014 by Psiquê

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Pode até parecer clichê, mas hoje eu só quero agradecer…

Há alguns dias de celebrar mais um ano de vida, eu me sinto verdadeiramente agraciada pela vida que tenho. Não digo que não tenho problemas, ou momentos em que não vejo o brilho das coisas…

Muitas vezes estou cansada, querendo desistir, descansar,  mudar o rumo, mas a verdade é que me sinto uma vitoriosa por cada dia vivido. Sinto-me mais forte todas as vezes que acordo quando ainda está escuro para cuidar da minha saúde e sigo em direção ao meu treino matinal, meu pilates, meu trabalho, minhas leituras, meu yoga…

Sinto-me agraciada todas as vezes em que acendo um incenso e permito que as energias fluam, desfrutando da possibilidade de sentar no sofá, fazer meu dejejum com alimentos saudáveis, que me fazem bem…

A possibilidade de viver bem esta vida e ser grata por cada dia que recebemos é uma dádiva. Para completar meus dias, eu ainda gostaria de completar ainda mais duas metas: conseguir antes dos meus treinos ou antes de deitar, meditar por alguns minutos diários – desafio que ainda não consegui cumprir, seja porque acordo muito cedo, ou porque à noite ainda não me organizei – e conseguir encaixar mais alguns dias de yoga na minha semana, pois sinto necessidade de mais tempo de prática.

Eu não consigo entender como alguém pode não conseguir enxergar as maravilhas que temos a cada dia de vida:

  • Podem ser as forças da natureza, seja pela chuva, pela linda luz da lua ou o sol maravilhoso. No último domingo, depois de meses, diante de um lindo dia de sol e não muito quente, fui à praia e confesso que foi uma experiência maravilhosa. Curtir o sol ainda que fraquinho, o vento e o som do mar;
  • Conseguir vencer diariamente do desafio da preguiça e me exercitar para diminuir o estresse, dar ao meu corpo físico e mental uma oportunidade de relaxar e liberar toxinas;
  • Alimentar-me com cuidado e amor, sabendo que tudo o que ingiro traz consequências positivas ou negativas ao meu organismo;
  • Ser atenta aos limites do meu corpo, ao cansaço, às dores físicas e às suas necessidades de descanso, massagem, repouso, carinho, sono, etc. 
  • Agradecer, agradecer, agradecer por todas as experiências pelas quais passo e passei e que me tornam esta pessoa que sou hoje;
  • Ser grata a todas as pessoas que conheci ao longo da vida e que dividiram comigo um pouco de suas percepções e experiências, fazendo com que eu pudesse enxergar todas estas maravilhas…
  • Por todas as minhas escolhas rumo a uma vida mais saudável: boa alimentação, yoga, treino funcional, pilates, livros, cinema, família, terapia, amor, o Espartilho, gratidão…

Obrigada! Obrigada! Obrigada!

Namastê!

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Fazer o que se gosta…

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on setembro 5, 2014 by Psiquê

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Trabalhe duro e em silêncio. Deixe que seu sucesso faça o barulho.” ~ Dale Carnegie

Todos nós precisamos trabalhar para ganhar o sustento de cada dia. Alguns abençoados conseguem fazer do seu hobby um ganha pão, mas isso não apenas, leva tempo, como também não é acessível a todos…

Tenho desejado passar cada vez mais tempo dos meus dias fazendo coisas que me fazem bem, que trazem paz, felicidade, serenidade. Encontrar o equilíbrio é um grande desafio, principalmente, diante de um mercado de trabalho e de uma jornada de horas tão intensas. Mas, há quem diga que é possível…

O primeiro desafio é identificar quais são nossos talentos, gostos e nossos hobbies, depois tentar estudar a viabilidade de adequar nossa necessidade de ganhos financeiros ao tempo dedicado a estes hobbies e em um estágio mais elevado – que nem todos têm a sorte de desfrutar – ganhar dinheiro com o mesmo.

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A única maneira de fazer um grande trabalho é amando o que faz.” ~ Steve Jobs

Preciso passar mais tempo fazendo as coisas que curto, escrevendo aqui, lendo, cuidando de mim, da minha saúde e do meu corpo, praticando yoga, ajudando as pessoas e principalmente o público feminino…enfim, difícil e encontrar a medida certa, mas tenho certeza de que ela chegará.

Bom final de semana a todos.

Namastê.

 

 

A ciência do Yoga

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , on agosto 28, 2014 by Psiquê

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Hoje ao ler no blog Yoga em Casa do Gilberto Schultz, uma matéria (de duas) publicada originalmente na revista Forbes de autoria da Alice Walton, senti ainda mais gratidão por ter tido meu contato com o Yoga no ano passado.

O meu encantamento com a prática ainda é tão forte que às vezes me pergunto porque demorei tanto tempo para experimentar…

Ainda estou muito crua em termos de conhecimento da prática, há muito a aprender, mas os benefícios são realmente enormes. Eu saio das aulas muito mais leve, tranquila e feliz.

Compartilho com vocês o texto. Espero que gostem.

Fiquem bem. Namastê, Psiquê.

Desvendando os efeitos da prática: A ciência do Yoga

“Este é o primeiro de dois textos sobre os efeitos da prática do yoga publicado no site da revista Forbes, o segundo: “A Psicologia do Yoga”, tratará especificamente das mudanças psicológicas e também será publicado em português aqui no blog em breve.”

Julgando pelo número de esteiras de yoga que tenho visto sendo carregadas em Manhattan nos últimos 15 anos, tenho certeza de que fui a última pessoa da ilha a experimentar tal modalidade. O meu relacionamento com essa prática começou há cerca de 6 meses atrás e devo admitir que eu me apaixonei – e muito – por ela. Fiquei impressionada com as mudanças que afetaram o meu corpo e, mais ainda, a minha mente. Porém, o meu lado nerd, ligado à medicina ocidental, ainda se perguntava como exatamente isso estava acontecendo. Eu podia chutar algumas hipóteses baseadas no que eu sei sobre o corpo, mas preferi falar com alguém que realmente entendesse e estudasse esse tipo de ciência.

Stephen Cope é terapeuta e diretor do Institute for Extraordinary Living no Kripalu Center for Yoga and Health em Massachusetts. Lá, ele comanda um programa intitulado “O Yoga e o Cérebro”, cujas pesquisas estudam o efeito do yoga no cérebro com ressonância magnética e outras técnicas. Cope explica que o yoga traz mudanças significativas no sistema nervoso simpático do corpo – aquele responsável por estimular ações, como de “luta ou fuga”, em resposta às situações de estresse. Todavia, como as nossas vidas hoje em dia incluem e-mails de trabalho às dez horas da noite e conversas altas no telefone da mesa ao lado, em resposta, muitas vezes, nosso corpo permanece ‘on’ quando, na verdade, não deveria permanecer. O Yoga ajuda o corpo a diminuir essa resposta ao estresse, reduzindo os níveis do hormônio cortisol, que não é somente o combustível para as nossas reações ao estresse, mas que também pode causar estragos no corpo quando está em estresse crônico. Assim, a redução do nível desse hormônio no organismo é considerada uma coisa boa.

O Yoga também aumenta os níveis de substâncias que nos fazem sentir bem, como o GABA (Ácido gama-aminobutírico), a serotonina e a dopamina, que são responsáveis por nos sentirmos relaxados e satisfeitos. Todos esses três neurotransmissores são os principais utilizados em medicamentos que controlam o humor, como antidepressivos (por exemplo, ISRSs) e ansiolíticos (anti-ansiedade). O fato do yoga estar associado ao aumento dos níveis dessas cobiçadas substâncias químicas no organismo não é nada desprezível.

Ainda há outro bônus, diz Sarah Dolgonos, doutora em medicina, que dá aulas na Yoga Society of New York’s Ananda Ashram. Ela aponta que além de suprimir a resposta ao estresse, o yoga estimula o sistema nervoso parassimpático, que nos acalma e restaura o equilíbrio depois que uma situação de estresse chegou ao fim. Quando este sistema nervoso é ativado, “o sangue é direcionado em direção a glândulas endócrinas, órgãos digestivos e circulação linfática, enquanto a frequência cardíaca e a pressão arterial são reduzidas”, diz Dolgonos. Ainda, com o sistema nervoso parassimpático em funcionamento, “o nosso corpo pode extrair melhor os nutrientes dos alimentos que comemos, e mais efetivamente eliminar toxinas, já que a circulação é aumentada. Com a ativação parassimpática, o corpo entra em um estado de restauração e cura”.

Também há um consenso que o yoga melhora o sistema imunológico, diz Dolgonos. Esse benefício provavelmente é causado devido a redução do cortisol, mencionado anteriormente: o excesso desse hormônio pode diminuir a eficácia do sistema imunológico “imobilizando algumas células brancas”. A redução do cortisol na circulação “remove a barreira para um eficaz funcionamento da função imunológica”, sendo assim, o yoga ajuda na prevenção de doenças, já que melhora a imunidade.

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Vamos então nos aprofundar ainda mais nos efeitos dessa prática no organismo (paciência comigo, isso é realmente interessante). Pesquisadores descobriam que o yoga melhora a saúde, em parte, reduzindo um grande adversário do corpo: a inflamação. A inflamação crônica, mesmo em baixo grau, é responsável por uma série de problemas de saúde, de doenças cardíacas a diabetes e depressão.

Paula R. Pullen, PhD, instrutora de pesquisa da Faculdade de Medicina Marehouse, estuda os efeitos do yoga sobre a inflamação observando o que acontece nos corpos dos pacientes com insuficiência cardíaca que se matriculam em aulas de yoga. Ela mostrou que depois de serem distribuídos aleatoriamente entre yoga ou cuidados médicos padrão, os pacientes que praticavam a atividade tiveram uma melhora significativa nos níveis de biomarcadores, como a proteína C-reativa (PCR) e a interleucina-6 (IL-6). Se seus olhos ficaram paralisados, essas descobertas são bastante notáveis, já que mostram que o yoga pode realmente afetar as mais minúsculas moléculas, aquelas que são amplamente conhecidas por prever riscos de doenças graves. Pullen realça que a redução dos níveis de inflamação no corpo é extremamente importante do ponto de vista preventivo. E o yoga pode ajudar com isso. “O yoga equilibra o organismo, o sistema hormonal e a resposta ao estresse. As pessoas tendem a pensar que o yoga está apenas relacionado com a flexibilidade, quando na verdade, no sentido fisiológico se trata mais sobre reequilibrar e curar o corpo”.

Apesar de existir a milhares de anos, a ciência Ocidental está apenas começando a entender como funcionam os efeitos exercidos pelo yoga. Sendo assim, será certamente interessante acompanhar essas pesquisas, uma vez que continuará revelando o que o yoga é capaz de fazer com o corpo e com o cérebro. Fique atento para a parte II sobre os efeitos do yoga!

Tradução: Paula Coutinho | paula.emidioc@gmail.com
Fonte: Penetrating Postures: The Science of Yoga