Muitas vezes, por nosso excesso de empatia, acabamos exagerando no zelo pelo outro…e com isso, ao tentar ajudar, o repelimos.
Tenho pensado bastante sobre isso e precisado ficar um pouco quieta…
…quando nos habituamos a pensar no outro primeiro, acabamos deixando de lado nossos próprios “quereres”, nossas vontades, necessidades, gostos…
Sempre que agimos desta maneira, acabamos por transmitir um sentimento oposto àquele que gostaríamos de evocar e o outro pode interpretar nossa atitude como insegura, sufocante, exagerada…
É muito tênue a linha entre estar atenta e disponível ao outro e acabar por invadir a individualidade dele, portanto, o silêncio, a observação, o recolhimento podem ajudar a ler a situação com mais cuidado e atenção. E com isso, podemos tentar evitar a atitude invasiva ou exagerada.
Não é fácil! Trata-se de um exercício difícil e, por vezes, custoso, mas muito saudável para todas as relações.
Isso tudo é parte do nosso processo de amadurecimento…
Tenham uma excelente semana!
Namastê.