Arquivo para refúgio

Seu corpo, seu templo, sua responsabilidade!

Posted in Comportamento, Estética e Beleza, Saúde with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on fevereiro 24, 2014 by Psiquê

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Muitas vezes escuto as pessoas reclamarem que precisam comer coisas saudáveis e não gostam, que estão com sobrepeso, mas não conseguem parar de comer doces, gorduras, frituras, pães, refrigerantes, açúcares diversos…

Somos responsáveis por tudo o que fazemos com nosso corpo, e apesar de muitas vezes não estarmos imunes ao estresse e à correria do dia a dia, podemos sim, exercer nosso controle sobre aquilo que ingerimos, sobre o movimento que fazemos com o corpo, sobre hábitos bons e ruins aos quais nos submetemos.

Há alimentos que tenho total consciência que não me fazem bem e que, se não posso, eliminá-los, posso ao menos reduzi-los. Tudo aquilo que ingerimos refletirá na saúde do nosso corpo!

Se bebemos água, sucos naturais, frutas, alimentos saudáveis e com pouco ou nenhum glúten, produtos com baixo teor de lactose (principalmente nos casos de intolerância a estes dois últimos itens), sei que meu corpo reagirá muito melhor…Então por que insistir em comer farinha demais, ingerir bebidas alcoólicas em excesso, comer açúcar e gordura além da conta, se meu corpo fica muito melhor sem esses ingredientes?

É preciso ter consciência de que somos responsáveis por aquilo que ingerimos e pelo que queremos do nosso corpo. As sensações que buscamos, a saúde que almejamos, o bem-estar que desejamos depende de tudo aquilo que consciente ou inconscientemente oferecemos ao nosso corpo.

Não adianta nos encher de alimentos que sugam nossa energia e nossa saúde e querer ter uma boa digestão, boa circulação, o intestino funcionando bem, a pele livre de acne e alergias. Se queremos manter boa saúde, peso ideal, pernas sem inchaço, eliminar a retenção de líquido, manter o intestino funcionando bem, ter um sistema digestivo em bom funcionamento, precisamos atentar para aquilo que colocamos em nosso corpo.

Quando entendemos que devemos tratar nosso corpo, como nossa morada, nosso templo, nosso refúgio, teremos consciência de que somos totalmente responsáveis por tudo o que colocamos nele e consequentemente pelas reações que ele apresenta.

É fundamental assumir a responsabilidade por tudo aquilo que fazemos com o nosso corpo para termos uma relação melhor com ele. A vida é feita de escolhas e muitas vezes, é uma questão de mudança de perspectiva e de hábitos. Se sei que algo me traz uma satisfação imediata, mas logo trará mal estar, arrependimento, má digestão, gases, asia, dores de cabeça ou dores em geral, por que abrir mão de me sentir bem no longo prazo?

Vamos pensar a respeito? Que hábitos saudáveis você tem para compartilhar conosco?

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Eu não pertenço…

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on fevereiro 12, 2014 by Psiquê

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Não sei se você também se depara, de vez em quando, com um forte sentimento de não pertencimento e inadequação…

…sinto-me muitas vezes não pertencente aos grupos que me cercam, aos valores que meus conhecidos defendem, às prioridades que eles têm, aos desejos que perseguem, aos gostos que propagam, aos interesses que nutrem…

Os diversos grupos que frequento, têm interesses bastante distintos, são mundos completamente diferentes e todos nós somos, de um de algum modo obrigados a transitar por esses diversos mundos. Se for aprofundar minha análise, diria que somos vários em um, às vezes nós mesmos somos ou nos sentimos pertencentes em alguma fase da vida a mundos variados, mas existem outros aos quais definitivamente não pertencemos e por mais que tentemos forçar a convivência, eles nos ferem, nos agridem, nos incomodam…

Eu tenho me sentido muito assim, não pertencente…ao mundo de alguns que me cercam, que são presos a ideias toscas, a sentimentos fúteis, que elegem como prioridade o consumo vazio de coisas e não ideias ou experiências…

Existem mil maneiras de se lidar com isso:

1. atuando como se fizesse parte daquele mundo, no momento da interação (essa atuação é a forma mais “eficiente” de lidar com a situação, porém não é fácil e confesso ter sérias dificuldades de atuar desta forma);

2.mostrando aos outros como é o seu mundo e tentando fazê-los gostar dele, agregando também um pouco do que eles têm a oferecer (essa talvez seja uma ótima maneira de agregar valor em ambos os lados, dependendo da capacidade dos dois lados de apreender o novo se assim o quiserem);

3. separando o “joio do trigo”, limitando-se a lidar com esse mundo não acolhedor como se fosse algo externo e transitório ao qual não precisamos nos entregar  (uma espécie de agente externo que não nos atinge, penetra, altera ou afeta). É difícil ter esse distanciamento sem que se cause algum tipo de mal-estar ou incômodo na convivência. Aqui deixamos claro que não fazemos parte daquele mundo e nem queremos fazer, abrindo guerra ou se isolando, sem abrir nada do seu próprio mundo ou receber do outro (essa posição seria um tanto quanto belicosa, dificultando bastante a convivência e interação).

Confesso que a situação é incômoda, mas faz parte do crescimento de qualquer pessoa. Nem sempre convivemos com grupos que nos evocam sentimentos de crescimento, pertencimento, satisfação, troca. Há momentos em que sentimos que nossa energia está sendo minada, nossas trocas estão sendo fracas e a interação parece ser maléfica…

Tenho me sentido assim e isso me incomoda. Quando isso acontece, não tendo como romper a relação ou o contato, o que podemos fazer é nos refugiar, buscando caminhos alternativos que nos nutrem, seja através da música, de leituras, filmes, pinturas, uma reportagem, viagem, passeios, danças, corridas, exercícios, ou outras formas de arte…e, tenha certeza, esses refúgios são muito eficazes (pelo menos para mim).

E você, como se sente e o que busca quando isso acontece?